SAV-Diocese de Divinópolis- Provincia de Belo Horizonte

OBS. Pe. Everaldo (diocese de Divinópolis) ofereço aos irmãos e irmãs agentes da Pastoral Vocacional uma oportunidade de estarem unidos refletindo em torno do tema do Dia Mundial de Oração pelas Vocações. São três encontros.

ORAÇÃO INICIAL
M: Senhor da Messe e pastor do rebanho, faz ressoar em nossos ouvidos o teu forte e suave convite: “Vem e segue-me”! Derrama sobre nós o teu Espírito, que ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir a tua voz.
H: Senhor, que a messe não se perca por falta de operários. Desperta às nossas comunidades para a missão. Ensina a nossa vida a ser serviço. Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino, na vida consagrada e religiosa.

M: Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores. Sustenta a fidelidade dos nossos bispos, padres e ministros. Dá perseverança aos nossos seminaristas. Desperta o coração dos nossos jovens para o ministério pastoral na tua Igreja.
H: Senhor da messe e pastor do rebanho, chama-nos para o serviço do teu povo. Maria, mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a responder “SIM”. Amém


1º ENCONTRO

01. ACOLHIDA (pode se preparar uma dinâmica, uma mensagem ou algo criativo)

02. ORAÇÃO INICIAL (pág. 1)

CÃNTICO (à escolha do grupo)

03. REFLETINDO

A: Irmãos e Irmãs, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Com alegria e espírito comunitário, iremos ter a oportunidade de juntos, refletirmos a mensagem do Santo Padre Bento XVI por ocasião do Dia Mundial de Oração pelas Vocações neste Ano da Graça de 2010.
L1: O 47º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que se celebra no 4º Domingo da Páscoa – Domingo do “Bom Pastor” -, em 25 de abril de 2010, oferece-nos uma grande oportunidade de reflexão de um tema que está em comunhão com o Ano Sacerdotal: O testemunho suscita vocações. O tema está assim, muito ligado à vida e missão dos Sacerdotes e dos Consagrados, chamados a renovarem sua fiel resposta, sobretudo neste momento especial em que recordamos os 150 anos de falecimento de São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, modelo sempre atual de presbítero e pároco.
L2: A fecundidade da proposta vocacional, de fato, depende em primeiro lugar da ação gratuita de Deus, mas, de acordo com a experiência pastoral, é favorecida também pela qualidade e riqueza do testemunho pessoal e comunitário de todos quantos já responderam ao chamado do Senhor no ministério sacerdotal e na vida consagrada.
L3: Já no Antigo Testamento, lembra o Santo Padre, os profetas tinham consciência de que eram chamados a testemunhar aquilo que anunciavam, dispostos a enfrentar também as incompreensões, as rejeições e perseguições. A tarefa confiada a eles por Deus os envolvia completamente, como um “fogo ardente” no coração, que não se pode agüentar (cf. Jr 20,9), e por isso, estavam prontos a entregar ao Senhor não somente a voz, mas cada aspecto de suas vidas.

T: O testemunho de cada um de nós pode suscitar em outros o desejo de corresponder, por sua vez, com generosidade, ao chamado que nos faz o Senhor da História.
L4: Na plenitude dos tempos, será Jesus, o enviado do Pai (cf. Jo 5,36), a testemunhar com sua missão o amor de Deus à humanidade, sem distinção, com especial atenção aos últimos, aos pecadores, aos marginalizados, aos pobres. Ele é o supremo Testemunho de Deus e de seu desejo de salvação. Ele é o único Libertador e Salvador que, com sua morte e ressurreição, rompeu as cadeias opressivas do pecado e da morte, revelando o amor misericordioso do Pai e a vocação, dignidade e destino da pessoa humana.
L5: Na aurora dos novos tempos, João Batista, com uma vida inteiramente dedicada a preparar o caminho de Cristo, testemunha que no Filho de Maria de Nazaré cumprem-se às promessas de Deus. Quando vê Jesus vindo ao rio Jordão, onde estava batizando, indica-o aos seus discípulos como “o cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29). Eis o nosso desafio fundamental: mostrar a capacidade da Igreja para promover e formar discípulos e missionários que respondam à vocação recebida e comuniquem por toda a parte, transbordando de gratidão e alegria, o dom do encontro com Jesus Cristo.
L6: Recorda Bento XVI que, também a vocação de Pedro, passa pelo testemunho do irmão, André, o qual, após ter encontrado o Mestre e ter respondido ao seu convite de permanecer com Ele, sente a necessidade de logo lhe dizer aquilo que descobriu no seu “habitar” com o Senhor: “Encontramos o Cristo! – que quer dizer Messias. Então, conduziu-o até Jesus” (Jo 1, 41-42). A iniciativa livre e gratuita de Deus encontra e interpela a responsabilidade humana de quantos acolhem o seu convite a se tornarem instrumentos, com o próprio testemunho, do chamado divino.
T: Isto acontece ainda hoje na Igreja: Deus usa o testemunho dos sacerdotes, fiéis à sua missão, para suscitar novas vocações sacerdotais e religiosas a serviço de Seu Povo.
Refrão (cantado): Tenho que gritar, tenho que arriscar! Ai de mim, se não o faço! / Como escapar de Ti, como calar, se tua voz arde em meu peito? / Tenho que andar, tenho que lutar! Ai de mim, se não o faço! / Como escapar de Ti, como calar, se tua voz arde em meu peito?

04. ACOLHENDO A PALAVRA

A: Busquemos de coração sincero a Palavra de Deus como luz a guiar nossa vocação cristã, descobrindo a riqueza e a graça de ser missionários da alegria. Fiquemos de pé.

(Entrada solene da Bíblia)

* CÂNTICO (à escolha do grupo)
* TEXTO BÍBLICO: Carta de Paulo Apóstolo aos Romanos 6,1-4
05. PARTILHANDO
1) Por que, quando falamos em Vocação, o testemunho de vida é fundamental?

2) Qual o valor tem os fiéis leigos na vida dos(as) Consagrados(as)?

3) Ainda é comum entre nós muitos, relacionarem o tema Vocação, como preocupação apenas daqueles que desejam ser Sacerdote ou Religiosa? Concretamente, o que temos feito para mudar esta visão?

06. AVISOS

. Reforçar local, dia e horário do próximo Encontro.
07. ORAÇÃO/CANTO FINAL
. Motivar orações espontâneas.
CANTO (à escolha do grupo)
2º ENCONTRO

01.ACOLHIDA (prepara-se uma dinâmica, uma mensagem ou algo criativo)
02. ORAÇÃO INICIAL (pág. 1)
CÂNTICO (à escolha do grupo)
03. REFLETINDO:
A: Iremos continuar hoje, nossa reflexão acerca da mensagem enviada pelo nosso papa para toda a Igreja em preparação ao Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Abramos nossos corações e deixemos ser conduzidos pela luz divina.
L1: O papa Bento XVI afirma que, um elemento fundamental e reconhecível de toda vocação ao sacerdócio e à consagração é a amizade com Cristo. Jesus vivia em constante união com o Pai, e é isto que suscitava nos discípulos o desejo de viver a mesma experiência, aprendendo com Ele a comunhão e o diálogo incessante com Deus. Se o sacerdote é o “homem de Deus”, que pertence a Deus e ajuda a torná-lo conhecido e ser amado, não pode deixar de cultivar uma profunda intimidade com Ele, permanecer no seu amor, escutando sua Palavra.
L2: A oração é o primeiro testemunho que suscita vocações. A oração pessoal e comunitária é o lugar onde o discípulo, alimentado pela Palavra e pela Eucaristia, cultiva uma relação de profunda amizade com Jesus Cristo e procura assumir a vontade do Pai. Como o apóstolo André, que comunica ao irmão ter conhecido o Mestre, igualmente quem deseja ser discípulo e testemunha de Cristo deve tê-lo “visto” pessoalmente, deve tê-lo conhecido, deve ter aprendido a amá-lo e a estar com Ele.
L3: Outro aspecto da consagração sacerdotal e da vida religiosa argumenta o Papa, é o dom total de si a Deus. Escreve o apóstolo João: “Nisto sabemos o que é o amor: Jesus deu a vida por nós. Portanto, também nós devemos dar a vida pelos irmãos” (1 Jo 3,16). Com estas palavras, ele convida os discípulos a entrar na mesma lógica de Jesus que, ao longo de sua existência, cumpriu a vontade do Pai até a doação total de si sobre a cruz. Manifesta-se aqui a misericórdia de Deus em toda a sua plenitude; amor misericordioso que venceu as trevas do mal, do pecado e da morte.
T: No seguimento de Jesus, todo chamado à vida de especial consagração deve esforçar-se para testemunhar o dom total de si a Deus.
L4: Em seguida, continua o Santo Padre sua reflexão, nasce a capacidade de doação aos que a Providência lhe confia no ministério pastoral, com dedicação plena, contínua e fiel, e com a alegria de se tornar companheiro de viagem de tantos irmãos, para que se abram ao encontro com Cristo e sua Palavra torne-se luz para o seu caminho. A história de toda vocação está interligada, quase sempre, com o testemunho de um sacerdote que vive com alegria o dom de si mesmo aos irmãos pelo Reino dos Céus.
L5: Enfim, um terceiro aspecto que não pode faltar ao caracterizar o sacerdote e a pessoa consagrada é o viver em comunhão. Jesus indicou como sinal, distintivo de quem deseja ser seu discípulo, a profunda comunhão no amor: “Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35). Em particular, o sacerdote deve ser um homem de comunhão, aberto a todos, capaz de fazer caminhar unido o rebanho inteiro que a bondade do Senhor lhe confiou, ajudando a superar as divisões, a enxugar lágrimas, a resolver divergências e incompreensões, a perdoar as ofensas.
L6: Isto também se aplica à vida consagrada. O próprio existir dos religiosos e das religiosas fala do amor de Cristo, quando esses o seguem em plena fidelidade ao evangelho e com alegria assumem os critérios de valor e comportamento. Tornam-se “sinais de contradição” para o mundo, cuja lógica, muitas vezes, é inspirada no materialismo, no egoísmo e no individualismo. Sua fidelidade e a força de seu testemunho, porque se deixam conquistar por Deus renunciando a si mesmos, continuam a suscitar em muitos jovens o desejo de seguir, por sua vez, Cristo para sempre de modo generoso e completo.
T: Cada presbítero, cada consagrado e consagrada, fiéis à sua vocação, transmitem a alegria de servir a Cristo, e convidam todos os cristãos a responder ao universal chamado à santidade.

04. ACOLHENDO A PALAVRA

A: Vamos agora, com fé e alegria, acolher a Palavra de Deus que é luz para guiar nossos passos e nossas decisões.

(Entrada solene da Bíblia)
* CÂNTICO (à escolha do grupo)
* TEXTO BÍBLICO: Evangelho da Comunidade de Lucas 5, 1- 11
05. REFLETINDO

1) Além de nossas orações, o que podemos “ofertar” em favor daqueles(as) que desejam se consagrar integralmente ao Senhor?
2) De que maneira estamos procurando cumprir a ordem do Mestre de “lançar as redes para águas mais profundas”?
3) Quem estamos conseguindo “trazer” em nossas redes? Quais são ainda os nossos maiores desafios?
06. AVISOS

07. ORAÇÃO/CANTO FINAL
. Motivar Orações espontâneas.
CANTO (à escolha do grupo)
3º ENCONTRO

(se possível, unindo todas as Equipes Vocacionais da Paróquia)

01. ACOLHIDA

A: Irmãos e Irmãs, sejam todos bem vindos! O Senhor, que encaminha nossos corações para o amor e a constância de Cristo, pelo Espírito Santo, esteja conosco.
T: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo e dos irmãos e irmãs.
A: Manifestemos nossa alegria por mais esta oportunidade de crescermos na fé, na amizade e na confiança, desejando a Paz de Cristo a quem está ao nosso lado.
(enquanto todos se cumprimentam, cantam: Paz, Paz de Cristo...)
02. ORAÇÃO INICIAL (pág. 1)
CÂNTICO (à escolha do grupo)
03. REFLETINDO

L1: Neste encontro com Cristo, queremos expressar a alegria de sermos discípulos do Senhor e de termos sido enviados com o tesouro do evangelho. Temos a certeza de que Deus chama em todo momento. É Ele quem escolhe, no Filho somos formados e o Espírito Santo nos impulsiona para a missão.

T: A vocação ao discipulado missionário é convocação à comunhão em sua Igreja. Não há discipulado sem comunhão.
L2: A vida em comunidade é essencial à vocação cristã. O discipulado e a missão sempre supõem a pertença a uma comunidade. Deus não quis salvar-nos isoladamente, mas formando um Povo. Este é um aspecto que distingue a experiência da vocação cristã de um simples sentimento religioso individual.
T: O trabalho pelas vocações é missão de todo batizado. Todos somos responsáveis pelo despertar vocacional em nossas comunidades.
L3: Ao participar dessa missão, buscamos nossa vocação maior que é a santidade. Vivê-la na missão não é fuga para o intimismo ou para o individualismo religioso, tampouco abandono frente aos graves problemas sociais e muito menos fuga da realidade para um mundo exclusivamente espiritual.
T(cantado): Tenho que gritar, tenho que arriscar! Ai de mim, se não o faço! / Como escapar de Ti, como calar, se tua voz arde em meu peito? / Tenho que andar, tenho que lutar! Ai de mim, se não o faço! / Como escapar de Ti, como calar, se tua voz arde em meu peito?
L4: O discípulo, que teve uma experiência do encontro com Jesus Cristo vivo, amadurece sua vocação cristã, descobre a riqueza e a graça de ser missionário e cada vez mais sente a necessidade de compartilhar com outros a sua alegria de ser enviado.

T: Conhecer Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria.
L5: Cada uma das vocações tem um modo concreto e diferente de viver a espiritualidade, que dá profundidade e entusiasmo para o exercício concreto de suas tarefas. Mais, o novo mandamento é o que une e fortalece os vocacionados entre si, reconhecendo-se como irmãos e irmãs, obedientes ao mesmo Mestre, e, por isso, chamados a cuidarem uns dos outros (cf. 1º Cor 13; Cl 3,12-14).
T: A comunhão e a missão estão profundamente unidas entre si... A comunhão é missionária e a missão é para a comunhão!

L6: A admiração pela pessoa de Jesus, seu chamado e seu olhar de amor despertam uma resposta consciente e livre desde o mais íntimo do coração do discípulo missionário, uma adesão a toda a sua pessoa ao saber que Cristo o chama pelo nome (cf. Jo 10,3). A vida nova em Jesus Cristo atinge o ser humano por inteiro e desenvolve em plenitude a existência humana “em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural”. Jesus nos oferece muito, inclusive muito mais do que esperamos.
T(cantando): Te amarei, Senhor! (bis) / Eu só encontro à paz e alegria bem perto de ti!
04. ACOLHENDO A PALAVRA
A: Vamos com alegria e fé acolher a Palavra de Deus – luz para orientar nossos passos, fonte de Vida eterna.
(Entrada solene da Bíblia)
* CÂNTICO (à escolha do grupo)

* TEXTO BÍBLICO: Evangelho da Comunidade de João 15, 9 - 17
(colocar uma música suave e convidar os presentes a breve reflexões ou citação de algum versículo)

06. AVISOS
. No mês de Junho, nossa Diocese estará produzindo o material de reflexão em torno da figura do Bom Pastor para encerramento do Ano Sacerdotal. Divulgue e participe!

07. ORAÇÃO/CANTO FINAL

A: Peçamos a Maria, Mãe dos vocacionados, que nos dê forças para renovarmos o nosso sim dado ao chamado de Deus, principalmente no serviço aos mais fracos e indefesos.
T: Mandai operários para a messe!
L1: Para que o nosso papa Bento XVI, se espelhando em Jesus o Bom Pastor, consiga ser um elo de união entre todos os povos tendo como fundamento à busca do amor fraterno, da paz e da justiça.
L2: Por Dom Tarcísio, Dom José Belvino, Dom Sérgio e Dom Mário, para que contem sempre com nossas orações e continuem orientando o povo de Deus rumo a Terra Prometida.
L3: Para que todos os Presbíteros tenham Cristo como Sumo Sacerdote e guia na realização de seu ministério.
L4: Por todos os Religiosos e Religiosas que doaram suas vidas a serviço do Reino de Deus, para que sejam perseverantes e alegres em cumprir sua missão.
L5: Para que os nossos jovens respondam com humildade e disponibilidade ao chamado de Deus, assumindo com coragem a missão a eles destinada.

CANTO (à escolha do grupo)