Perfil do educador vocacional

Perfil do educador vocacional
A pedagogia vocacional tem como protagonista (ou protagonistas) o educador ou animador vocacional que é um cristão adulto na fé, e a comunidade eclesial enquanto lugar vocacional. Qual deve ser o perfil de qualquer educador vocacional?
Em primeiro lugar, o educador vocacional é aquele que encarna o ideal e valores que quer transmitir. Não se trata apenas de dar o exemplo mas ser um exemplo no qual o educando identifica o que quer conquistar. Ele tem que viver e testemunhar.
Ser educador e formador é uma vocação que pode ser cultivada, fortalecida e vivida cada vez com mais propriedade. Um dos passos necessários é colocar essa tarefa como uma prioridade na gestão do nosso tempo. Mais ainda, dispor o tempo para se deixar encontrar pelos nossos educandos, o tempo para “estar”.
O educador vocacional ama e admira a beleza da própria vocação. Daí nasce a transmissão da sua riqueza como um dom a partilhar. A melhor forma de o oferecer é testemunhando e «narrando», sem impor nem reduzir a um código obrigatório de conduta. O que é belo, narra-se e produz atracção. Da certeza que aquilo em que se acredita «vale a pena» e é resposta às interrogações do outro.
O educador é chamado a ser sinal de segurança, um farol na costa desse mar agitado. Isto significa a necessidade da sua própria formação perma­nente: não há animação vocacional sem esta, e nessa ligação reside também o segredo da coerência.

Amedeo Cencini









A alegria contagiante da própria vocação faz do educador um instrumento privilegiado ao serviço do Deus que chama. Trata-se daquela "serenidade e alegria interior" que brota da autenticidade, como gosto de descobrir diariamente novos motivos e sabores do próprio ministério.

CELEBRAÇÃO VOCACIONAL

ANO SACERDOTAL

CELEBRAÇÃO VOCACIONAL
REZEMOS PELA SANTIFICAÇÃO SACERDOTAL
Canto inicial: “Vem e eu mostrarei”
1. Vem e eu mostrarei que o meu caminho te leva ao Pai, guiarei os passos teus e junto a ti hei de seguir. Sim, eu irei e saberei como chegar ao fim. De onde vim prá onde vou, por onde irá, irei também.
2. Vem, eu te direi o que ainda estás a procurar. A verdade é como o sol que invadirá teu coração. Sim, eu irei e aprenderei minha razão de ser. Eu creio em ti , que crês em mim e à tua luz verei a luz.
3. Vem, e eu te farei da minha vida participar. Viverás em mim aqui: viver em mim é o bem maior. Sim, eu irei e viverei a vida inteira assim, eternidade é na verdade, o amor vivendo sempre em nós.
1. ACOLHIDA

Animador: Irmãos e irmãs, neste mês em que toda a Igreja celebra o Dia de Santificação Sacerdotal, vamos nos unir ao Sagrado Coração de Jesus e a todos os sacerdotes, pedindo ao Bom Pastor por aqueles que ele escolheu e chamou, fazendo-os ministros do evangelho. Estamos reunidos:
Todos: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém
Animador: O Dia de Santificação Sacerdotal é realizado desde 1948 na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, que é uma festa móvel, na segunda sexta-feira após Corpus Christi. A idéia partiu do Pe. Mário Venturini, fundador da Congregação Jesus Sacerdote, e foi aprovada pelo papa Pio XII. Em 1995 a Congregação para o Clero assumiu tal iniciativa. Pe. Ventuniri desejava que os presbíteros refletissem – unidos – sobre o amor de Jesus, Sumo Sacerdote, por seus escolhidos, a caminho da santidade.
Todos: Com toda a Igreja de Cristo, rendamos graças por tal iniciativa que tanto tem contribuído para fortalecer no povo de Deus a estima e a oração pelos seus sacerdotes. A vocação sacerdotal é um dom de Deus para a Igreja e para o mundo.
2. A PALAVRA DE DEUS

Animador: Preparemo-nos para ouvir a Palavra de Deus, cantando:
Canto de aclamação:
Leitor 1: O Senhor esteja convosco
Todos: Ele está no meio de nós
Leitor 1: Evangelho de Jesus Cristo, escrito por João (15, 15-17)

Leitor 1: Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos: “Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça.... Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”. Palavra da Salvação
Todos: Glória a vós, Senhor
Breve silêncio
3. REFLEXÃO

Leitor 2: O presbítero, antes de tudo pessoa humana – pelo Batismo, filho de Deus – é chamado a viver em santidade, no amor total a Jesus Cristo. Para isso, o amor é condição primeira para ser pastor de seu rebanho. É importante lembrar o diálogo com Pedro, no qual Jesus pergunta: “Tu me amas mais do que estes? Cuida dos meus cordeiros (cf. Jo 21,15). Portanto, quando os sacerdotes amam o Cristo e o povo que lhes foi confiado, é possível dar à comunidade de fé profunda alegria por aquilo que são e significam nas Igrejas Particulares.
Todos: Enviai, Senhor, sacerdotes santos à vossa Igreja e operários à vossa messe.
Leitor 3: O primado absoluto da graça da própria vocação do presbítero emerge, na sua totalidade, quando vivido na intimidade maior com Deus Uno e Trino. Aí o sacerdote vivencia, mais profundamente, a palavra de Jesus: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça” (Jo 15,16)
Todos: Senhor Jesus, fazei com que os nossos sacerdotes encontrem a alegria completa somente em vós
Leitor 4: O sacerdote é uma delicadeza do coração do próprio Deus: “Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração” (Jr 3,15). Nossos padres não precisam só de elogios, mas de perdão, de compreensão e de colaboração. O padre é uma invenção do amor Trinitário em favor do povo. Na comunidade cristã toda e qualquer pessoa deve ouvir a voz de Deus que o chama para a vocação. Ser padre não é uma dignidade somente para os santos e justos, nem é uma opção para quem não alcançou outros ideais na vida. O padre é um pai, um pastor, um profeta, um homem de Deus.
Todos: Senhor Jesus, ensinai-nos a acolher e amar os nossos sacerdotes
Leitor 5: O sacerdote é investido da responsabilidade da edificação de uma nova sociedade em Cristo. Mais particularmente, ele tem a responsabilidade de oferecer um testemunho de fé na presença nova que brota de cada consagração, que transforma o pão e o vinho em corpo e sangue do Senhor. Por isso a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus constitui, para nós, um convite a contemplar o amor que brota da fonte inesgotável de Cristo e se difunde em toda a humanidade, mediante a Eucaristia
Todos: Senhor Jesus, fazei de nossos sacerdotes multiplicadores espirituais de toda a Igreja, mediante a Eucaristia
Leitor 6: Cada sacerdote é um dom de Deus à Igreja, que agradece, acompanha e o estimula com a oração da comunidade. E o mesmo se diga das vocações na sua origem, à qual de aliam a iniciativa divina e a colaboração dos fiéis. Dizia o papa João Paulo II em sua Exortação Apostólica Pós-sinodal “Dar-vos-ei Pastores” (Pastores Dabo Vobis): “ A vocação sacerdotal é um dom de Deus, que constitui certamente uma grande bem para aquele que é o seu primeiro destinatário. Mas é também um dom para a Igreja inteira, um bem para a sua vida e missão. A Igreja, portanto, é chamada a proteger este dom, a estimá-lo e amá-lo: ela é responsável pelo nascimento e pela maturação das vocações sacerdotais” (n.41)
Todos: Senhor Jesus, fazei com que todo encontro com a Palavra de Deus seja um momento feliz para a resposta vocacional de nossos sacerdotes
Leitor 7: Para o papa Bento XVI, o sacerdote, alimentado pela Palavra de Deus é testemunha universal da caridade de Cristo, e coloca-se em sintonia com a Igreja de Cristo. Afirma o papa: “Não podemos reservar para nós o amor que celebramos no mistério eucarístico. Por sua natureza, pede para ser comunicado a todos. Aquilo de que o mundo tem necessidade é do amor de Deus, é de encontrar Cristo e acreditar nele. Por isso, a Eucaristia é fonte e ápice não só da vida da Igreja mas também da sua missão:” Uma Igreja autenticamente eucarística é uma Igreja missionária” (Exortação Apostólica Pós-sinodal Sacramentum Caritatis, n.84)
Todos: Ó Senhor da messe, não deixai faltar à sua Igreja numerosas e santas vocações
Leitor 8: Bento XVI, no seu discurso para a sessão inaugural da 5ª Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe, no dia 13 de maio de 2007, em Aparecida-SP, afirmou que levar Deus aos homens é a missão essencial do sacerdote, missão que o ministro sagrado pode realizar porque, sendo escolhido por Deus, vive para ele: “Os primeiros promotores do discipulado e da missão são aqueles que foram chamados para estar com Jesus e ser enviados a pregar (cf. Mc 3,14). [...] O Sacerdote deve ser antes de tudo um homem de Deus (1Tm 6,11): um homem que conhece a Deus em primeira mão, que cultiva uma profunda amizade com Jesus, que compartilha os sentimentos de Jesus (cf. Fl 2,5). Somente assim o sacerdote será capaz de levar Deus – o Deus encarnado em Jesus Cristo – aos homens, e ser representante do seu amor” (n.5).
Todos: Que nossos ministros ordenados, segundo o exemplo de Jesus, Bom Pastor, cuidem, com carinho e amor de todas as pessoas a eles confiadas.
4. PRECES DA COMUNIDADE

(o animador pode motivar a assembléia para as preces espontâneas, e a cada duas ou mais preces, deve-se cantar a resposta: refrão da música “A Barca”):
Todos: Senhor, tu me olhaste nos olhos, a sorrir, pronunciaste meu nome, lá na praia, eu larguei o meu barco, junto a ti buscarei outro mar...
5. CONCLUSÃO

Animador: Concluamos nossa celebração vocacional, rezando juntos:
Todos: Senhor Jesus, somos vossos servos, vossos amigos! Sois o único e eterno Sacerdote, capaz de compreender nossas fraquezas e vos oferecer em sacrifício pela salvação de todos. Somos um povo sacerdotal. Somos um rebanho que precisa de pastores. Ficai conosco, Jesus! Acompanhai aqueles que chamastes ao sacerdócio. Fortalecei os que coroastes com a consagração. Sustentai os vacilantes. Acolhei os louvores dos exultantes. A todos integrai na única família, que é vossa Igreja. Amém.
6. BENÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO.

Bento XVI convida padres para o encerramento do Ano Sacerdotal

Bento XVI convida padres para o encerramento do Ano Sacerdotal


O Papa convidou os padres de todo o mundo para as celebrações conclusivas do Ano Sacerdotal, de 9 a 11 de Junho, em Roma.
Na audiência geral desta Quarta-feira, Bento XVI afirmou que o encontro vai ser uma ocasião para meditar na “conversão” e na “missão”, bem como no “dom do Espírito” e na “relação com a Virgem Maria”.
A iniciativa é também uma oportunidade para os padres renovarem as suas “promessas sacerdotais”, “sustentados por todo o povo de Deus”.
Na intervenção que proferiu na Praça de São Pedro, em Roma, o Papa sublinhou que os padres devem conduzir os fiéis no rumo que Deus quer, e não na direcção que lhes “parece mais conveniente ou mais fácil”.
Bento XVI recordou que a acção dos sacerdotes exige uma “disponibilidade incondicional”, deixando que o próprio Cristo governe as suas vidas.
“Por isso, na base do ministério pastoral, está o encontro pessoal e constante com o Senhor, para conformar a própria vontade com a d’Ele”, salientou o Papa.
A exemplo de São João Maria Vianney — padroeiro dos sacerdotes que foi santificado devido ao serviço exercido na Paróquia de Ars, em França — os padres “têm a tríplice missão de ensinar, santificar e guiar a porção do povo que Deus lhes confiou”, recordou o Papa.

Roma recebe padres de todo o mundo para o fim do Ano Sacerdotal
O Vaticano está a ultimar os preparativos para o encontro internacional de padres que, de 9 a 11 de Junho, vai assinalar o fim do Ano Sacerdotal,
A iniciativa, que decorre em Roma, abre no dia 9 na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, com uma reflexão sobre “Conversão e Missão”.
A 10 de Junho os presbíteros concentram-se na Basílica de Santa Maria Maior para abordar o tema “Cenáculo: invocação ao Espírito Santo com Maria, em comunhão fraterna”.
Ao anoitecer, os padres encontram-se na Praça de São Pedro para uma vigília que inclui testemunhos e momentos musicais, um diálogo com Bento XVI e adoração e bênção eucarísticas.
No último dia, que coincide com a solenidade do Sagrado Coração de Jesus, os participantes são convidados a debruçar-se sobre o tema “Com Pedro, em comunhão eclesial”.
A Basílica de São Pedro acolhe o encerramento oficial do Ano Sacerdotal, com uma missa presidida pelo Papa. ( fonte: Zeniti

PADRE ZEZINHO Vocação

CELEBRAÇÃO VOCACIONAL - Encerramento do Ano Sacerdotal

CELEBRAÇÃO VOCACIONAL


TEMA: “O SACERDOTE É O AMOR DO CORAÇÃO DE JESUS”
São João Maria Vianey – Cura D’Ars

Preparar o ambiente com Bíblia aberta e postada no centro da assembléia. Se possível, colocar uma estola sobre a Bíblia, cercando-a por fotografias de sacerdotes amigos ou com imagens retiradas de jornais e revistas retratando sacerdotes em missão.
Canto inicial: (por amor a vocação – CD “avance para águas mais profundas” – Paulinas, COMEP)
A. (Animador): Caríssimos irmãos e irmãs, estamos reunidos para louvar a Deus que não se cansa de chamar para o seu seguimento homens que testemunhem o seu amor a todas as pessoas. Por isso invoquemos a Santíssima Trindade:

T. (Todos): Em nome do Pai, que escolhe, do Filho, que nos chama, e do Espírito Santo, que nos envia. Amém!
A.: A Solenidade do Sagrado Coração de Jesus foi estabelecida pela Igreja como Dia de Oração pela Santificação Sacerdotal. Isto porque no coração de Jesus está expresso o núcleo essencial do cristianismo: o amor sem limites que nos salva e nos faz viver já na eternidade de Deus, como nos recorda no Papa Bento XVI na inauguração do Ano Sacerdotal. Mas o que tem isso a ver com a santificação sacerdotal¬?
T. : “Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu o seu Filho único, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,6).
L1 (leitor 1).: O Sacerdote é convidado a seguir o exemplo de Deus, expresso no amor de Cristo pela humanidade, e a se entregar ao serviço dos irmãos e irmãs, testemunhando sua amizade com Deus, transformando-se, pelo dom recebido, num dom de amor ser reservas.

L2: Outro ponto importante a destacar é o coração. Ele é considerado, na Bíblia, como órgão da vontade, das emoções da inteligência. Assim sendo, o Coração de Jesus, humano de divino, é considerado a sede da misericórdia divina para com a humanidade e a sujeição do ser humano a Deus. Desta forma, os sacerdotes são convidados a terem suas vontades, seus sentimentos e pensamentos voltado para Deus, sendo capazes de assimilar o “seu eu ao de Jesus Sacerdote, de maneira a poder imitá-lo na mais completa autodoação” (Bento XVI).

T.: Sagrado Coração de Jesus, fazei o coração de cada sacerdote semelhante ao vosso!

L3: Não podemos esquecer que a Solenidade do Coração de Jesus deste ano encerra o Ano sacerdotal. Este Ano Sacerdotal buscou reforçar a necessidade de se empenhar para a renovação interior dos sacerdotes em vista de um testemunho evangélico mas vigoroso e incisivo, que pudesse suscitar vocações e ajudar o povo de Deus, por seu testemunho, na santificação do seu cotidiano,e de sua vida.
T.: Se os sacerdotes se renovarem, a Igreja inteira se renovará.
2 PALAVRA DE DEUS

A.: Vamos ouvir a leitura da Carta ao Hebreu, que aborda a missão dos sacerdotes derivada do Sacerdote pleno de Cristo. (canto acolhendo a Palavra)

L4: Leitura da Carta aos Hebreus (Hb 5,1-10): Todo sumo sacerdote, escolhido entre os homens, é constituído para o bem dos homens nas coisas que se referem a Deus. Sua missão é oferecer dons e sacrifícios pelos pecados.
L5: Desse modo, ele é capaz de sentir justa compaixão por aqueles que ignoram e erram, porque também ele próprio está cercado de fraqueza; e, por causa disso, ele deve oferecer sacrifícios, tanto pelos próprios pecados como pelos pecados do povo.
L1: Ninguém pode atribuir a si mesmo essa honra, se não for chamado por Deus, como foi Aarão. Da mesma forma, Cristo não atribui a si mesmo a glória de ser sumo sacerdote; esta lhe foi conferida por aquele que lhe disse: “Você é o meu Filho, eu hoje o gerei”. E, noutra passagem da Escritura, ele diz: “Você é sacerdote para sempre, segundo a ordem do sacerdócio de Melquisedec”.
L2: Durante a sua vida na terra, Jesus fez oração e suplicas a Deus, em voz alta e com lágrimas, ao Deus que o podia salvar da morte. E Deus o escutou, porque ele foi submisso. Embora sendo Filho de Deus, aprendeu a ser obediente através de seus sofrimentos.
L3: E, depois de perfeito, tornou-se fonte da salvação eterna para todos aqueles que lhe obedecem. De fato, ele foi proclamado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem do sacerdócio de Melquisedec. Palavra do Senhor.

T.: Graças a Deus.
Momento de reflexão silenciosa.
3. REFLEXÃO

A.: “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”! Ao entendermos melhor a Palavra veremos como o sacerdote deve ter em Cristo seu máximo referencial. A leitura nos recorda que ser sacerdote não é uma função, uma profissão, é uma vocação. Não é um “fazer algo” mas ser em plenitude alguém que ama a Deus, que vive uma profunda amizade com ele e o testemunha com sua vida.
T.: Ser sacerdote não é exercer uma função, mas responder ao chamado divino, oferecendo o próprio testemunho de vida para ajudar a outros vocacionados e vocacionadas a colocarem seus dons a serviço dos irmãos.

L4: A carta aos Hebreus também nos lembra que nos sacerdotes são escolhidos do meio do povo, não para serem superiores aos outros, mas para serem capazes de compreender, como seres humanos, quem está na ignorância e que sofre por ter errado, sentido uma justa compaixão por todos.

L5: Afirma, ainda, que os sacerdotes são constituídos “ para o bem das pessoas nas coisas que se referem a Deus”, tendo como missão “oferecer dons e sacrifícios pelos pecados”.
L1: Por fim, a leitura destaca a pessoa de Cristo, o sacerdote por excelência, ressaltando sua obediência e submissão a Deus, que o leva a entregar a própria vida para se tornar fonte de salvação eterna aos que lhe obedecem.
T.: Os sacerdotes também são chamados a entregarem suas vidas a Cristo na doação completa de seu ser.
L2. O Papa Bento XVI nos recordou, durante o Ano Sacerdotal, que três aspectos são essências na vida do sacerdote para que seu testemunho seja eficaz. O primeiro refere à amizade com Cristo, cultivada à partir da escuta da sua Palavra.

L3: O segundo aspecto é o dom total de si mesmo a Deus, que se concretiza no ministério pastoral e na “alegria de se tornar companheiro de viagem de tantos irmãos, para que se abram ao encontro com Cristo e sua Palavra torne-se luz para o seu caminho” (Bento XVI, mensagem para o 47 Dia Mundial de Oração pelas Vocações).

L4: O terceiro aspecto é o viver a comunhão: “o sacerdote deve ser um homem de comunhão, aberto a todos, capaz de fazer caminhar unido o rebanho inteiro que a bondade do Senhor lhe confiou, ajudando a superar as divisões, a enxugar as lagrimas, a resolver divergências e incompreensões” (idem).
T.: Ser sacerdote é viver na amizade com Deus, entregando-se a ele e aos irmãos na busca da união de toda a humanidade para a construção, aqui e agora, do reino de justiça, paz e amor.

Sugere-se fazer uma partilha do tema celebrado, destacando a figura dos sacerdotes que marcaram, de alguma maneira, a nossa existência. Recordar, também, dos sacerdotes já falecidos da comunidade.
Canto: (“Mestre onde morara?” Cd “Ele te chama”. COMEP – Paulinas.

4. ORAÇÃO CONCLUSIVA

A.: Vamos encerrar nossa celebração rezando por todo o povo de Deus para que, unidos aos sacerdotes, possam ajudá-los a viver melhor sua vocação e missão:

Lado A: Senhor Jesus, somos vosso servos, vosso amigos! Sois o único e eterno Sacerdote, capaz de compreender nossas fraquezas e vos oferecer em sacrifício pela salvação de todos.
Lado B: Somos um rebanho que precisa de pastores. Acompanhai aqueles que chamastes ao sacerdócio. Fortalecei os que coroastes com a consagração.
T.: Sustentai os vacilantes. Acolhei os louvores dos exultantes. A todos integrai na única família, que é a vossa Igreja. Assim seja!
Preces espontâneas. Concluir com Pai Nosso e Ave Maria. E um canto de louvor e ação de graça.

Fonte: Encarte da Revista Rogate – maio de 2010
(digitação: Ir. Gervis Monteiro)

Inscrições para o 3º Congresso Vocacional do Brasil

Inscrições para o 3º Congresso Vocacional do Brasil

Durante o 19º Encontro Nacional do Serviço de Animação Vocacional (ENSAV) foram distribuídas as fichas de inscrição dos delegados dos regionais que estarão participando do 3º Congresso Vocacional do Brasil. São 351 vagas. O encontro foi realizado nos dias 22 e 23 de março, no Centro Rogate do Brasil, em São Paulo (SP), e contou com a presença do Pe. Reginaldo Lima, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB.
A coordenação regional, que é a responsável por gerenciar as inscrições no próprio regional, deve estar atenta para garantir a participação de um delegado de cada diocese, especialmente em casos de possível substituição de delegados. As vagas, nos regionais, foram distribuídas seguindo alguns critérios:

a) uma vaga para o coordenador regional do SAV;
b) uma vaga para o bispo referencial (se não houver, o regional pode convidar um bispo do próprio regional para acompanhar o congresso);
c) uma vaga para cada Igreja particular;
d) uma vaga para cada província eclesiástica.

Organismos e instituições afins ao SAV também possuem vagas. São 44. Além do Instituto de Pastoral Vocacional (IPV), da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e dos setores juventude, família e catequese, outros organismos e instituições estarão participando do evento, como nas duas edições anteriores do congresso (1999 e 2005). É o caso, por exemplo, de CNIS (Conferência Nacional dos Institutos Seculares), CND (Comissão Nacional dos Diáconos), CNP (Comissão Nacional de Presbíteros), CNLB (Conferência Nacional do Laicato do Brasil) e POM (Pontifícias Obras Missionárias). As inscrições destas vagas serão gerenciadas diretamente pela presidência do congresso (presidente e secretário geral), para evitar interferências e privilégios.
Mais 16 pessoas estarão envolvidas no evento, sendo sete na equipe executiva e nove no chamado grupo de trabalho (assessores e presidência), totalizando, portanto, 411 participantes.
Com relação ao pós-congresso, os participantes do 19º ENSAV sugeriram que durante o próprio congresso os delegados se reúnam, por regional, com o objetivo de articular grupos de apoio para o acompanhamento da aplicação das conclusões do evento.

Os participantes do 3º Congresso Vocacional do Brasil

DELEGADOS DOS REGIONAIS - 351 vagas
(inscrições via coordenação regional)
23 - Centro Oeste (CO)
15 - Leste 1 (L1)
42 - Leste 2 (L2)
12 - Nordeste 1 (NE1)
26 - Nordeste 2 (NE2)
30 - Nordeste 3 (NE3)
11 - Nordeste 4 (NE4)
15 - Nordeste 5 (NE5)
10 - Noroeste (NO)
12 - Norte 1 (N1)
17 - Norte 2 (N2)
09 - Oeste 1 (O1)
13 - Oeste 2 (O2)
56 - Sul 1 (S1)
25 - Sul 2 (S2)
22 - Sul 3 (S3)
13 - Sul 4 (S4)

DELEGADOS DE ORGANISMOS E INSTITUIÇÕES AFINS - 44 vagas
(inscrições via presidência do congresso)
04 - Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB)
10 - Instituto de Pastoral Vocacional (IPV)
02 - Setor Juventude
02 - Setor Família
02 - Setor Catequese
24 - Outros

ORGANIZAÇÃO - 16 pessoas
07 - Equipe Executiva
09 - Grupo de Trabalho
411 - TOTAL

Cartaz do 3º Congresso Vocacional do Brasil

Cartaz do 3º Congresso Vocacional do Brasil

O cartaz do 3º Congresso Vocacional do Brasil ilustra o mandamento de Jesus, expresso no final do evangelho de Mateus (28,19), que é o lema inspirador do evento: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações”. Na parte superior do cartaz uma mão humana sustenta o globo terrestre. Representa Deus, o Criador, Senhor do mundo, Dono da messe; representa Jesus, o Filho de Deus, Emanuel, que caminha conosco todos os dias, que nos deixou o mandamento de ir a outras nações fazer discípulos, multiplicar o números de “operários na messe”; representa o Espírito de Deus, que ilumina o caminhar dos discípulos missionários a serviço das vocações.

Do globo terrestre, do Brasil, de Itaici, local do Congresso, lugar que simboliza os nossos próprios lugares, sai um feixe de luz, em direção a outras nações. Somos nós, animadores e animadoras vocacionais, discípulos e missionários, a serviço, respondendo ao mandamento, ao chamado de Deus.

Na parte de baixo do cartaz, um exemplo de messe por onde devemos andar e trabalhar. O fruto já está maduro para ser colhido, o serviço se faz urgente, não se deve deixar para amanhã. A animação vocacional, a responsabilidade de ser operário e operária na messe, esta evangelização deve estar centrada no tríplice serviço ou ministério: da Palavra, da Liturgia e da Caridade (cf. Diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil). A escuta e a acolhida da Palavra de Deus são fundamento da vida e da missão da Igreja; a celebração litúrgica é o momento mais visível da comunidade, da eclesia, assembleia dos chamados, momento privilegiado de “rezar ao Senhor da messe para que envie operários”; a caridade ou o amor é a essência da vida cristã, como nos recorda o belo gesto do lava-pés.
O espírito de Aparecida está presente com a ilustração da Basílica. É como afirmar que Maria, mãe de Deus e nossa, exemplo de vocacionada, a discípula missionária, também continua caminhando conosco em nossa missão, em nosso serviço de animação vocacional.

Mensagem do Papa para o XVI Congresso Eucarístico Nacional

Mensagem do Papa para o XVI Congresso Eucarístico Nacional
Após a oração mariana, Bento XVI dirigiu uma saudação especial ao povo brasileiro, em vista da realização do XVI Congresso Eucarístico Nacional. Ouça aqui.
O Papa Bento XVI saudou os brasileiros após a Oração Mariana do Regina Coeli deste domingo, por ocasião do XVI Congresso Eucarístico Nacional que começa na próxima quinta-feira em Brasília. "Possais todos vós, pastores e povo fiel, redescobrir que o coração do Brasil é a Eucaristia", pede o Papa em sua mensagem.
Bento XVI recordou que o Cardeal Dom Cláudio Hummes, vai representa-lo durante o Congresso. O papa destacou que a adoração ao Santíssimo Sacramento do Altar, nos leva a reconhecer o primado de Deus, e que só Ele pode transformar o coração dos homens.
Íntegra da mensagem do Papa

"Dirijo uma saudação especial ao povo brasileiro que vai se reunir na sua capital, Brasília, para celebrar o XVI Congresso Eucarístico Nacional, de quinta-feira a domingo próximos, com a presença do meu Enviado especial, o Cardeal Dom Cláudio Hummes.
No lema do Congresso, aparecem as palavras dos discípulos de Emaús “Fica conosco, Senhor”, expressão do desejo que palpita no coração de todo ser humano. Possais todos vós, pastores e povo fiel, redescobrir que o coração do Brasil é a Eucaristia. É justamente no Santíssimo Sacramento do Altar que Jesus mostra a sua vontade de estar conosco, de viver em nós, de doar-se a nós. A sua adoração leva-nos a reconhecer o primado de Deus, pois só Ele pode transformar o coração dos homens, levando-os à união com Cristo num só Corpo. De fato, ao receber o Corpo do Senhor ressuscitado, experimentamos a comunhão com um Amor que não podemos guardar para nós mesmos: este exige ser comunicado aos demais para assim poder construir uma sociedade mais justa.
Por fim, estando próximo o encerramento do Ano sacerdotal, convido todos os sacerdotes a cultivarem uma espiritualidade profundamente eucarística a exemplo do Santo Cura D’Ars que, buscando unir o seu sacrifício pessoal àquele de Cristo atualizado no Altar, exclamava: «Como faz bem um padre oferecer-se em sacrifício a Deus todas as manhãs!».
E enquanto invoco, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, as maiores graças do céu para que alimentados pela Eucaristia, pão da Unidade, se tornem verdadeiros Discípulos Missionários, a todos concedo benevolente Bênção Apostólica". Leia mais sobre o VXI Congresso Eucaristico

MÃE, GOSTO MUITO DE VOCÊ!

PARABÉNS, MAMÃE!

Mãe, palavra tão pequena mais com tanto significado!

Mãe, você me faz sentir a vida, a beleza das cores, a harmonia, o encanto a doçura!

48 Assembléia Geral dos Bispos do Brasil - CNBB

Para dom Dadeus, tema sobre a Palavra de Deus é uma riqueza para a 48ª AG

O arcebispo de Porto Alegre (RS), dom Dadeus Grings, lembrou hoje, na coletiva de imprensa da 48ª Assembleia dos Bispos da CNBB, que a temática sobre Palavra de Deus já foi discutida em 2008 no Sínodo dos Bispos, em Roma. Segundo dom Dadeus, a Assembleia da CNBB ambienta as riquezas das discussões em torno da Palavra de Deus, da mesma forma que o Sínodo de Roma enfatizou ao redor do papa, em outubro de 2008. “O Sínodo de Roma discutiu a Palavra de Deus, da mesma forma começamos a fazer na Assembleia também”, disse.
Outro destaque dado por dom Dadeus à temática da Palavra de Deus, na Assembleia dos Bispos, em Brasília, é sobre sua interpretação. Ele explica as motivações da CNBB em discutir um tema ligado diretamente à Bíblia. “A Palavra de Deus se identifica com Jesus Cristo, com o que ele faz, o que ele é. É por isso que vamos discutir essa temática, pelo significado da Palavra de Deus para a vida da Igreja”, enfatizou o arcebispo.
Dom Dadeus afirma ainda que a missão da Igreja passa indispensavelmente pela Palavra de Deus. Ele frisa que trata-se da “essência do cristianismo”, porque a “Palavra é o próprio Jesus que se fez carne e homem para estar no meio da humanidade”.
“Palavra de Deus” e “Missão da Igreja” são dois elementos importantes para a Igreja, segundo o arcebispo de Porto Alegre, que se tornaram mais ligados a partir da 5ª Conferência Episcopal Latino Americana, que aconteceu em Aparecida, em maio de 2007, porque foi ali que a Igreja Católica selou o desenvolvimento da missão permanente no continente.” Leia mais....