III ASSEMBLÉIA ARQUIDIOCESANA DO SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL
Sábado 26 de junho, aconteceu a III Assembléia Arquidiocesana do SAV (Serviço de Animação Vocacional, em Mariana, no Centro Pastoral e contou com a participação de representantes da Região Leste, Sul, Norte e Oeste, totalizando 62 participantes . Pe. Geraldo Tadeu, Rogacionista, assessorou a Assembléia. Após a Oração que foi conduzida pela Equipe da Região Leste as regiões apresentaram o VER , onde pudemos perceber que as dificuldades e as conquistas são as mesmas. O Pe. Geraldo Tadeu conduziu o JULGAR e destacou a importância desse momento, incentivando os membros a não desanimar, e que a nova geração que se fez presente enriqueceu a Assembléia, pois eles são a esperança para que continuem esse serviço iniciado por outras gerações. As inexistências das EVPS nas paróquias é que barram o trabalho por isto a necessidade do incentivo dos párocos. O grande desafio é marcar a presença, ou seja, ir e fazer discípulos. É essencial aprofundar a teologia das vocações, e consolidar a Identidade do animador vocacional, e oferecer pistas de ação.
Algumas pistas:
• GARANTIA: Itinerário vocacional e projeto de vida.
(Dar atenção aos idosos, também é um trabalho vocacional, Juventude no projeto de vida, resgate de pessoas afastadas.)
• IMPORTÂNCIA: metodologia e planejamento, estrutura e organização.
• QUESTÕES: Ter presente as transformações diversas. Antropologia vocacional (pessoa na sua totalidade). Cultura, inculturação e evangelização, espiritualidade, diálogo, parcerias, integração.
Sentimos também nós a necessidade de continuar fazendo o caminho na acolhida pelos apelos da Igreja. É fundamental envolver todas as instâncias dos setores eclesiais fazendo chegar a todas pastorais, coordenações vocacionais, aos vocacionados, a reflexão proposta favorecendo e estimulando a participação, e principalmente a conversão pastoral. O Serviço de animação vocacional deve atingir às famílias, escolas, pequenas comunidades, renovação das Ceb’s ou grupos de reflexão. “Há fortes razões para se acreditar que estamos atravessando um período importante de transição histórica”, pois a mudança é inevitável sendo ela boa ou ruim, estamos vivendo um momento de inversão de valores em vários âmbitos do comportamento humano, por isso há uma urgência em se situar no contexto da realidade atual. Precisamos de uma linguagem vocacional que dê conta de traduzir o conteúdo da mensagem vocacional. A Pastoral vocacional não é apenas mais uma pastoral entre as outras, mas deveria ser definida como eixo transversal de integração com todas as pastorais e movimentos.
No AGIR, a Assembléia foi dividida em cinco grupos para indicarem as prioridades que serão assumidas para próximos 3 anos. Partilhamos as prioridades que foram as seguintes:
1) Fazer acontecer a Escola Vocacional na Arquidiocese.
2) Trabalhar a cultura Vocacional a partir da Pastoral Orgânica.
3) Fortalecer as EVPs onde existem, e criar onde não existe.
4) Em 2013 comemorar o Ano Vocacional Arquidiocesano.
A seguir foi feita uma avaliação onde toda assembléia avaliou como positivos todos os momentos e encerramos com a Celebração Eucarística, na Igreja Nossa Senhora do Carmo.
Esteve também presente a Coordenadora do Leste2, Irmã Gervis, que muito contribuiu nos trabalhos.
Rita do Carmo Pinto
Coord. Leiga do SAV Arquidiocesano
quarta-feira, 30 de junho de 2010
domingo, 27 de junho de 2010
3ª ASSEMBLEIA ARQUIDIOCESANA DO SAV – MARIANA - MG
15 PISTAS DO 3º CONGRESSO VOCACIONAL DO BRASIL
“Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações”
INTRODUÇÃO
O ponto de partida da presente reflexão é lançar um olhar sobre a realidade vocacional da Arquidiocese de Mariana a partir do que foi apresentado por cada região pastoral no primeiro momento desta assembleia. O que pressupõe o “Ver” numa perspectiva cristã - a primeira etapa de nossas atividades.
A partir destas 15 pistas do 3º Congresso Vocacional do Brasil, a se realizar nos dias 03 a 07 de setembro de 2010, em Itaici, município de Indaiatuba, SP, poderemos aprofundar algumas inquietações e desafios. Isto pressupõe o nosso “Julgar” e discernir segundo a Palavra de Deus, que direta ou indiretamente implica no contexto atual da nossa ação pastoral – segunda etapa.
O nosso desafio maior é “Ir e fazer discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19). Por isso, queremos refletir sobre o sentido da nossa vocação de batizados e chamados aos vários serviços e ministérios, convencidos que desta 3ª Assembleia possa surgir algumas metas (prioridades), não muitas, mas aquelas que melhor correspondam aos anseios do Serviço de Animação Vocacional nos próximos três anos. É “agir” a partir de nossa Igreja arquidiocesana – terceira etapa.
A seguir as 15 pistas, a partir de uma reflexão do Pe. Ângelo Ademir Mezzari, religioso da Congregação Rogacionista e autor da terceira parte do “instrumento de trabalho” (texto-base) organizado pela Comissão Executiva, nomeada pela CNBB, para conduzir os trabalhos rumo ao 3º Congresso Vocacional.
1ª) A caminho do 3º Congresso Vocacional do Brasil
- Expressão e celebração da caminhada vocacional da Igreja no Brasil. (Resgate histórico)
- Deseja aprofundar o tema do discipulado e da missionariedade.
- Todos são responsáveis pelas vocações!
- É agora o tempo para continuar construindo o novo, tempo de avançar e planejar.
2ª) Acolhida de Aparecida e do Sínodo da Palavra
- Acolher as orientações de Aparecida e do Sínodo da Palavra de Deus.
- Buscar e apresentar uma reflexão e instrumentais teóricos capazes de avançar na compreensão e vivência do discipulado a partir do batismo, da fundamental vocação à santidade.
- Refletir a teologia das vocações e da animação vocacional.
- Afirmar e consolidar a identidade do serviço de animação vocacional e de seus agentes e protagonistas.
3ª) Consolidação da animação vocacional
- Garantir o processo de um itinerário vocacional capaz de levar cada pessoa a “descobrir o caminho para a realização de um projeto de vida.
- Insistir sobre a importância de uma metodologia e de um planejamento no serviço de animação vocacional, com o mínimo de uma estrutura e organização pastoral.
- Retomar algumas pistas e indicações definidas no 1º e no 2º Congresso Vocacional (questões da antropologia e da cultura vocacional, da inculturação e da evangelização, da oração e da espiritualidade, da integração das pastorais, da pedagogia e do planejamento, do itinerário vocacional).
4ª) Continuidade e avanço
- Faz-se necessário dar continuidade ao que se fez e apresentar novidade capaz de gerar um novo espírito e um novo coração.
- Existem condições favoráveis, e o planejamento, feito com antecedência, deve envolver todas as instâncias e setores eclesiais, fazendo chegar às bases eclesiais a reflexão proposta e favorecendo a participação e co-responsabilidade.
- Fundamental é a preparação, o aprofundamento temático, a articulação, o estabelecimento de prioridades, e uma programação que incida após o Congresso nos planos e projetos da mesma Conferência Episcopal e Comissão específica, das Dioceses e suas comunidades, dos Regionais.
- Abre-se uma nova etapa, com temáticas pertinentes e decisivas sobre a questão vocacional.
5ª) Confiança no Senhor da messe
- O sentimento é de esperança. Pois, o Senhor continua enviando operários para a sua messe, na grande riqueza, multiplicidade e complementaridade das vocações e ministérios.
- Como Igreja o serviço de animação vocacional assume o desafio de “promover e formar discípulos e missionários que respondam à vocação recebida” .
- Aparecida: o grande dom é o encontro com Jesus Cristo, o tesouro especial, a ser comunicado por toda parte, entre todas as nações, com alegria e gratidão. “Jesus Cristo seja encontrado, amado, adorado, anunciado e comunicado a todos” .
- Importante papel da Animação Vocacional: despertar, discernir, cultivar e acompanhar a vocação dos discípulos missionários da Igreja.
6ª) Método para a animação vocacional
- Ver a realidade em uma perspectiva cristã; Julgar e discernir segundo Jesus Cristo; Agir a partir da Igreja.
- Importância: colaborar para viver mais intensamente a vocação e a missão da Igreja, enriquecendo o trabalho teológico e pastoral, enquanto motiva para assumir a responsabilidade diante da situação.
- Aparecida: afirma que a eficácia do método tem seus pressupostos na “adesão crente, alegre e confiante em Deus Pai, Filho e Espírito Santo e a inserção eclesial” .
7ª) A iluminação bíblica do 3º Congresso Vocacional
- Imperativo missionário de Jesus ressuscitado: “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. E ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos!”.
- Divisão do texto de Mateus em quatro pequenas partes articuladas entre si: Primeira: indicação de voltar à Galiléia e encontrar-se com o Ressuscitado (vv. 16-17); Segunda consiste na solene proclamação de Jesus que recebeu de Deus o poder universal (v. 18); Terceira parte é o imperativo missionário (v. 19); Quarta: garantia da presença do Ressuscitado junto aos discípulos missionários (v.20).
8ª) A Palavra de Deus, fonte e sustento do discipulado e da missão
- A Sagrada Escritura, na vida de cada pessoa, assume uma função teológica, porque abre à transcendência, e uma função pedagógica, que educa à escuta, ao confronto com a mensagem da Palavra, e ao discernimento em vista de uma tomada de posição sobre si mesmo e sua história.
- Jovens: apresentada “a Escritura em suas implicações vocacionais de maneira que ajudem e os orientem em suas opções vocacionais.
- Candidatos ao sacerdócio: amar a Palavra de Deus, pois ela é “indispensável para formar o coração de um bom pastor, ministro da Palavra”
- A relação entre Palavra e vocação: valor espiritual, que conduz à questão da oração pelas vocações. Esta oração, ensinada por Jesus no Evangelho , para se pedir operários à messe, torna-se lugar de escuta, de proposta, de disponibilidade e de resposta vocacional.
- Espiritualidade bíblica fundamentada sobre a oração pelas vocações faz com que a Palavra ouvida e acolhida no coração possa transformar-se em discernimento e itinerário vocacional.
9ª) Uma animação vocacional que forma discípulos missionários
- Formação dos discípulos missionários de Jesus Cristo um lugar particular tem a pastoral vocacional que “acompanha cuidadosamente todos os que o Senhor chama a servir à Igreja no sacerdócio, na vida consagrada ou no estado laical” .
- Aparecida: este serviço vocacional é responsabilidade de todo o povo de Deus. Inicia na família, continua na comunidade cristã, dirige-se às crianças e especialmente aos jovens.
- Contempla os elementos fundamentais do um serviço de animação vocacional, como o entendemos hoje, a saber: responsabilidade de toda a Igreja, o povo de Deus; integrada na pastoral ordinária, de conjunto e orgânica;
- Dimensão eclesial e específica da vocação dos discípulos missionários a partir do batismo e do sacerdócio comum (ministros ordenados, vida consagrada, cristãos leigos e leigas);
- Família e comunidade cristã: ambiente propício para o florescimento da vocação.
- Interlocutores imediatos da animação vocacional: crianças e jovens;
10ª) A centralidade do Encontro com Jesus Cristo e a Conversão pastoral
- Propiciar e garantir o encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo .
- Necessidade de promover no serviço de animação vocacional uma “pedagogia do encontro” que desperte e forme autênticos discípulos missionários.
- O serviço de animação vocacional deve fazer uma conversão pastoral e renovação missionária, que deve “impregnar todos os planos pastorais de dioceses, paróquias, comunidades religiosas, movimentos e de qualquer instituição da Igreja” .
- Exigem-se atitudes de “abertura, diálogo e disponibilidade para promover a co-responsabilidade e a participação efetiva de todos os fiéis na vida das comunidades cristãs” .
- Urgência pastoral é o testemunho de comunhão eclesial e de santidade de vida.
11ª) O serviço de animação vocacional como parte da missão eclesial
- Fortalecer o vínculo de unidade e comunhão na Igreja, aprofundando aquilo que é próprio da animação vocacional, que é chamar, acompanhar e discernir a vocação dos discípulos missionários.
- Papel fundamental exerce as equipes vocacionais comunitárias e paroquiais: formada por representantes das diversas vocações e pastorais afins, como a catequese, a juventude, a família, a liturgia, e outras. Deve-se continuar insistindo na criação, consolidação e formação das equipes e seus membros, oferecendo-lhes os meios e instrumentos formativos e técnicos para serem autênticos discípulos e fervorosos missionários.
12ª) A urgência e contribuição da animação vocacional
- É urgente dedicar cuidado à animação vocacional .
- Constata a escassez de pessoas que respondam à vocação sacerdotal e religiosa.
- A tarefa consiste em cultivar os ambientes onde nascem as vocações.
- O chamado é urgente, aos cristãos, especialmente os jovens.
- A animação vocacional é convidada a proclamar e defender, neste contexto, uma cultura da vida.
- A igreja, também por meio da animação vocacional, contribui para que todos os batizados se reconheçam como vocacionados, discípulos chamados e enviados, na vida e missão da igreja.
- Necessidade de um processo permanente de incentivo para que todas as vocações sejam promovidas, a saber, dos ministros ordenados, da vida consagrada e religiosa, dos cristãos leigos e leigas
- Família, lugar, escola, sementeira das vocações.
- Em tudo e sempre lembrar que o batismo é o sacramento base de toda vocação e missão.
- O sonho da animação vocacional é ter “uma Igreja plenamente consciente de ser uma assembléia de pessoas, convocadas e reunidas pelo infinito amor da Trindade, na riqueza da diversidade e complementariedade das vocações, carismas e ministérios” .
13ª) A formação dos animadores vocacionais
- Na perspectiva de uma Igreja ministerial: cursos, assessorias, escola vocacional, com várias modalidades, como uma ação específica e completa, abrangendo as dimensões teológicas, bíblicas, pastorais, e outros.
- Continuar os estudos e pesquisas, buscando aprofundar as várias dimensões das vocações e do serviço de animação vocacional. Produção de livros, subsídios como textos, áudios-visuais, filmes vocacionais que auxiliem os animadores e suas equipes. Instrumento valioso é a rede informatizada e virtual, a internet, sendo um importante e eficaz instrumento de evangelização e animação vocacional.
- Na perspectiva da formação trata-se ainda de aprofundar a identidade, o perfil e a missão dos animadores vocacionais.
14ª) Os desafios da animação vocacional
- Entre os inúmeros desafios: avanço em relação aos estudos da questão vocacional, sobretudo nos seus aspectos, sociais, pedagógicos e psicológicos. Um maior aprofundamento, com didática e planejamento, da dinâmica do itinerário vocacional, preparando e oferecendo subsídio para os animadores e os mesmos vocacionados. A utilização das novas tecnologias para entrar nas novas praças, atingir novos públicos , como dizia o 2º Congresso Vocacional. Há uma grande defasagem neste sentido, o que comporta formação específica e disponibilidade de recursos.
- Preocupa ainda a falta de recursos financeiros, e a disponibilidade de tempo de pessoas preparadas, sobretudo nas áreas da teologia, ciências humanas e comunicação, entre outros. Sem esquecer da permanente reflexão bíblica e teológica, um universo inesgotável.
15ª) Atenção à vocação e missão dos cristãos leigos e leigas
- Maior consideração e atenção à vocação e missão dos cristãos leigos e leigas. Oferecer instrumentos e materiais adequados para que realizem seu protagonismo no mundo.
- Protagonismo laical, na perspectiva do sacerdócio comum de todos os fiéis, é um grande serviço a ser prestado. É uma vocação própria, única, chamados e enviados no meio das realidades e da história. Alimentados pelos sacramentos, na vida e prática da fé e no compromisso da evangelização, os cristãos leigos assumem seu papel de testemunhas e sinais, capaz de incidir na vida social, política, econômica, gestar uma nova cultura da fé. São chamados a serem sal e luz. Os documentos eclesiais, como ultimamente o de Aparecida, ressaltam esta dinâmica do discipulado e da missionariedade, que responde a este apelo e a este significado da vocação laical, que deve ser promovida e sustentada como as outras vocações.
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PROPOSTA METODOLÓGICA PARA OS GRUPOS
1ª Etapa: VER (Arquidiocese de Mariana)
a) Apresentação da realidade vocacional da Arquidiocese (história da animação vocacional) região pastoral e paróquias.
b) Destacar o que mais chamou atenção no resgate da realidade e levantar alguns elementos em tópicos temáticos.
2ª Etapa: JULGAR (Pistas do 3º Congresso Vocacional do Brasil)
a) Escolher pelo menos um tópico temático da 1ª etapa. Iluminar, aprofundar e partilhar em grupo, na 3ª etapa, tendo presente as reflexões do assessor e das 15 pistas do 3º Congresso Vocacional.
3ª Etapa: AGIR (Arquidiocese de Mariana)
a) Em grupos contemplaremos o agir, que significa atuar “a partir da Igreja, Corpo Místico de Cristo e Sacramento universal de salvação na propagação do Reino de Deus”. Não só, mas tem como conseqüência a “projeção do agir como discípulos missionários de Jesus Cristo”. Os pressupostos indispensáveis são “a adesão crente, alegre e confiante em Deus Pai, Filho e Espírito Santo e a inserção eclesial” .
b) Formular a meta (compromisso) a partir da realidade (ver) e do 3º Congresso (julgar) (1ª e 2ª etapas).
c) Em plenário os grupos apresentarão a meta (prioridade) assumida para o SAV nos próximos três anos. Explicitar e partilhar.
d) A assembleia poderá aprovar as metas (prioridades) por aclamação e apresentá-las, simbolicamente, durante a celebração eucarística.
Assessoria: Pe. Geraldo Tadeu Furtado, RCJ
Cf. 2.o Congresso Vocacional, Doc. Final, n. 10-11.
Cf DA 19.
“Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações”
INTRODUÇÃO
O ponto de partida da presente reflexão é lançar um olhar sobre a realidade vocacional da Arquidiocese de Mariana a partir do que foi apresentado por cada região pastoral no primeiro momento desta assembleia. O que pressupõe o “Ver” numa perspectiva cristã - a primeira etapa de nossas atividades.
A partir destas 15 pistas do 3º Congresso Vocacional do Brasil, a se realizar nos dias 03 a 07 de setembro de 2010, em Itaici, município de Indaiatuba, SP, poderemos aprofundar algumas inquietações e desafios. Isto pressupõe o nosso “Julgar” e discernir segundo a Palavra de Deus, que direta ou indiretamente implica no contexto atual da nossa ação pastoral – segunda etapa.
O nosso desafio maior é “Ir e fazer discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19). Por isso, queremos refletir sobre o sentido da nossa vocação de batizados e chamados aos vários serviços e ministérios, convencidos que desta 3ª Assembleia possa surgir algumas metas (prioridades), não muitas, mas aquelas que melhor correspondam aos anseios do Serviço de Animação Vocacional nos próximos três anos. É “agir” a partir de nossa Igreja arquidiocesana – terceira etapa.
A seguir as 15 pistas, a partir de uma reflexão do Pe. Ângelo Ademir Mezzari, religioso da Congregação Rogacionista e autor da terceira parte do “instrumento de trabalho” (texto-base) organizado pela Comissão Executiva, nomeada pela CNBB, para conduzir os trabalhos rumo ao 3º Congresso Vocacional.
1ª) A caminho do 3º Congresso Vocacional do Brasil
- Expressão e celebração da caminhada vocacional da Igreja no Brasil. (Resgate histórico)
- Deseja aprofundar o tema do discipulado e da missionariedade.
- Todos são responsáveis pelas vocações!
- É agora o tempo para continuar construindo o novo, tempo de avançar e planejar.
2ª) Acolhida de Aparecida e do Sínodo da Palavra
- Acolher as orientações de Aparecida e do Sínodo da Palavra de Deus.
- Buscar e apresentar uma reflexão e instrumentais teóricos capazes de avançar na compreensão e vivência do discipulado a partir do batismo, da fundamental vocação à santidade.
- Refletir a teologia das vocações e da animação vocacional.
- Afirmar e consolidar a identidade do serviço de animação vocacional e de seus agentes e protagonistas.
3ª) Consolidação da animação vocacional
- Garantir o processo de um itinerário vocacional capaz de levar cada pessoa a “descobrir o caminho para a realização de um projeto de vida.
- Insistir sobre a importância de uma metodologia e de um planejamento no serviço de animação vocacional, com o mínimo de uma estrutura e organização pastoral.
- Retomar algumas pistas e indicações definidas no 1º e no 2º Congresso Vocacional (questões da antropologia e da cultura vocacional, da inculturação e da evangelização, da oração e da espiritualidade, da integração das pastorais, da pedagogia e do planejamento, do itinerário vocacional).
4ª) Continuidade e avanço
- Faz-se necessário dar continuidade ao que se fez e apresentar novidade capaz de gerar um novo espírito e um novo coração.
- Existem condições favoráveis, e o planejamento, feito com antecedência, deve envolver todas as instâncias e setores eclesiais, fazendo chegar às bases eclesiais a reflexão proposta e favorecendo a participação e co-responsabilidade.
- Fundamental é a preparação, o aprofundamento temático, a articulação, o estabelecimento de prioridades, e uma programação que incida após o Congresso nos planos e projetos da mesma Conferência Episcopal e Comissão específica, das Dioceses e suas comunidades, dos Regionais.
- Abre-se uma nova etapa, com temáticas pertinentes e decisivas sobre a questão vocacional.
5ª) Confiança no Senhor da messe
- O sentimento é de esperança. Pois, o Senhor continua enviando operários para a sua messe, na grande riqueza, multiplicidade e complementaridade das vocações e ministérios.
- Como Igreja o serviço de animação vocacional assume o desafio de “promover e formar discípulos e missionários que respondam à vocação recebida” .
- Aparecida: o grande dom é o encontro com Jesus Cristo, o tesouro especial, a ser comunicado por toda parte, entre todas as nações, com alegria e gratidão. “Jesus Cristo seja encontrado, amado, adorado, anunciado e comunicado a todos” .
- Importante papel da Animação Vocacional: despertar, discernir, cultivar e acompanhar a vocação dos discípulos missionários da Igreja.
6ª) Método para a animação vocacional
- Ver a realidade em uma perspectiva cristã; Julgar e discernir segundo Jesus Cristo; Agir a partir da Igreja.
- Importância: colaborar para viver mais intensamente a vocação e a missão da Igreja, enriquecendo o trabalho teológico e pastoral, enquanto motiva para assumir a responsabilidade diante da situação.
- Aparecida: afirma que a eficácia do método tem seus pressupostos na “adesão crente, alegre e confiante em Deus Pai, Filho e Espírito Santo e a inserção eclesial” .
7ª) A iluminação bíblica do 3º Congresso Vocacional
- Imperativo missionário de Jesus ressuscitado: “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. E ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos!”.
- Divisão do texto de Mateus em quatro pequenas partes articuladas entre si: Primeira: indicação de voltar à Galiléia e encontrar-se com o Ressuscitado (vv. 16-17); Segunda consiste na solene proclamação de Jesus que recebeu de Deus o poder universal (v. 18); Terceira parte é o imperativo missionário (v. 19); Quarta: garantia da presença do Ressuscitado junto aos discípulos missionários (v.20).
8ª) A Palavra de Deus, fonte e sustento do discipulado e da missão
- A Sagrada Escritura, na vida de cada pessoa, assume uma função teológica, porque abre à transcendência, e uma função pedagógica, que educa à escuta, ao confronto com a mensagem da Palavra, e ao discernimento em vista de uma tomada de posição sobre si mesmo e sua história.
- Jovens: apresentada “a Escritura em suas implicações vocacionais de maneira que ajudem e os orientem em suas opções vocacionais.
- Candidatos ao sacerdócio: amar a Palavra de Deus, pois ela é “indispensável para formar o coração de um bom pastor, ministro da Palavra”
- A relação entre Palavra e vocação: valor espiritual, que conduz à questão da oração pelas vocações. Esta oração, ensinada por Jesus no Evangelho , para se pedir operários à messe, torna-se lugar de escuta, de proposta, de disponibilidade e de resposta vocacional.
- Espiritualidade bíblica fundamentada sobre a oração pelas vocações faz com que a Palavra ouvida e acolhida no coração possa transformar-se em discernimento e itinerário vocacional.
9ª) Uma animação vocacional que forma discípulos missionários
- Formação dos discípulos missionários de Jesus Cristo um lugar particular tem a pastoral vocacional que “acompanha cuidadosamente todos os que o Senhor chama a servir à Igreja no sacerdócio, na vida consagrada ou no estado laical” .
- Aparecida: este serviço vocacional é responsabilidade de todo o povo de Deus. Inicia na família, continua na comunidade cristã, dirige-se às crianças e especialmente aos jovens.
- Contempla os elementos fundamentais do um serviço de animação vocacional, como o entendemos hoje, a saber: responsabilidade de toda a Igreja, o povo de Deus; integrada na pastoral ordinária, de conjunto e orgânica;
- Dimensão eclesial e específica da vocação dos discípulos missionários a partir do batismo e do sacerdócio comum (ministros ordenados, vida consagrada, cristãos leigos e leigas);
- Família e comunidade cristã: ambiente propício para o florescimento da vocação.
- Interlocutores imediatos da animação vocacional: crianças e jovens;
10ª) A centralidade do Encontro com Jesus Cristo e a Conversão pastoral
- Propiciar e garantir o encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo .
- Necessidade de promover no serviço de animação vocacional uma “pedagogia do encontro” que desperte e forme autênticos discípulos missionários.
- O serviço de animação vocacional deve fazer uma conversão pastoral e renovação missionária, que deve “impregnar todos os planos pastorais de dioceses, paróquias, comunidades religiosas, movimentos e de qualquer instituição da Igreja” .
- Exigem-se atitudes de “abertura, diálogo e disponibilidade para promover a co-responsabilidade e a participação efetiva de todos os fiéis na vida das comunidades cristãs” .
- Urgência pastoral é o testemunho de comunhão eclesial e de santidade de vida.
11ª) O serviço de animação vocacional como parte da missão eclesial
- Fortalecer o vínculo de unidade e comunhão na Igreja, aprofundando aquilo que é próprio da animação vocacional, que é chamar, acompanhar e discernir a vocação dos discípulos missionários.
- Papel fundamental exerce as equipes vocacionais comunitárias e paroquiais: formada por representantes das diversas vocações e pastorais afins, como a catequese, a juventude, a família, a liturgia, e outras. Deve-se continuar insistindo na criação, consolidação e formação das equipes e seus membros, oferecendo-lhes os meios e instrumentos formativos e técnicos para serem autênticos discípulos e fervorosos missionários.
12ª) A urgência e contribuição da animação vocacional
- É urgente dedicar cuidado à animação vocacional .
- Constata a escassez de pessoas que respondam à vocação sacerdotal e religiosa.
- A tarefa consiste em cultivar os ambientes onde nascem as vocações.
- O chamado é urgente, aos cristãos, especialmente os jovens.
- A animação vocacional é convidada a proclamar e defender, neste contexto, uma cultura da vida.
- A igreja, também por meio da animação vocacional, contribui para que todos os batizados se reconheçam como vocacionados, discípulos chamados e enviados, na vida e missão da igreja.
- Necessidade de um processo permanente de incentivo para que todas as vocações sejam promovidas, a saber, dos ministros ordenados, da vida consagrada e religiosa, dos cristãos leigos e leigas
- Família, lugar, escola, sementeira das vocações.
- Em tudo e sempre lembrar que o batismo é o sacramento base de toda vocação e missão.
- O sonho da animação vocacional é ter “uma Igreja plenamente consciente de ser uma assembléia de pessoas, convocadas e reunidas pelo infinito amor da Trindade, na riqueza da diversidade e complementariedade das vocações, carismas e ministérios” .
13ª) A formação dos animadores vocacionais
- Na perspectiva de uma Igreja ministerial: cursos, assessorias, escola vocacional, com várias modalidades, como uma ação específica e completa, abrangendo as dimensões teológicas, bíblicas, pastorais, e outros.
- Continuar os estudos e pesquisas, buscando aprofundar as várias dimensões das vocações e do serviço de animação vocacional. Produção de livros, subsídios como textos, áudios-visuais, filmes vocacionais que auxiliem os animadores e suas equipes. Instrumento valioso é a rede informatizada e virtual, a internet, sendo um importante e eficaz instrumento de evangelização e animação vocacional.
- Na perspectiva da formação trata-se ainda de aprofundar a identidade, o perfil e a missão dos animadores vocacionais.
14ª) Os desafios da animação vocacional
- Entre os inúmeros desafios: avanço em relação aos estudos da questão vocacional, sobretudo nos seus aspectos, sociais, pedagógicos e psicológicos. Um maior aprofundamento, com didática e planejamento, da dinâmica do itinerário vocacional, preparando e oferecendo subsídio para os animadores e os mesmos vocacionados. A utilização das novas tecnologias para entrar nas novas praças, atingir novos públicos , como dizia o 2º Congresso Vocacional. Há uma grande defasagem neste sentido, o que comporta formação específica e disponibilidade de recursos.
- Preocupa ainda a falta de recursos financeiros, e a disponibilidade de tempo de pessoas preparadas, sobretudo nas áreas da teologia, ciências humanas e comunicação, entre outros. Sem esquecer da permanente reflexão bíblica e teológica, um universo inesgotável.
15ª) Atenção à vocação e missão dos cristãos leigos e leigas
- Maior consideração e atenção à vocação e missão dos cristãos leigos e leigas. Oferecer instrumentos e materiais adequados para que realizem seu protagonismo no mundo.
- Protagonismo laical, na perspectiva do sacerdócio comum de todos os fiéis, é um grande serviço a ser prestado. É uma vocação própria, única, chamados e enviados no meio das realidades e da história. Alimentados pelos sacramentos, na vida e prática da fé e no compromisso da evangelização, os cristãos leigos assumem seu papel de testemunhas e sinais, capaz de incidir na vida social, política, econômica, gestar uma nova cultura da fé. São chamados a serem sal e luz. Os documentos eclesiais, como ultimamente o de Aparecida, ressaltam esta dinâmica do discipulado e da missionariedade, que responde a este apelo e a este significado da vocação laical, que deve ser promovida e sustentada como as outras vocações.
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PROPOSTA METODOLÓGICA PARA OS GRUPOS
1ª Etapa: VER (Arquidiocese de Mariana)
a) Apresentação da realidade vocacional da Arquidiocese (história da animação vocacional) região pastoral e paróquias.
b) Destacar o que mais chamou atenção no resgate da realidade e levantar alguns elementos em tópicos temáticos.
2ª Etapa: JULGAR (Pistas do 3º Congresso Vocacional do Brasil)
a) Escolher pelo menos um tópico temático da 1ª etapa. Iluminar, aprofundar e partilhar em grupo, na 3ª etapa, tendo presente as reflexões do assessor e das 15 pistas do 3º Congresso Vocacional.
3ª Etapa: AGIR (Arquidiocese de Mariana)
a) Em grupos contemplaremos o agir, que significa atuar “a partir da Igreja, Corpo Místico de Cristo e Sacramento universal de salvação na propagação do Reino de Deus”. Não só, mas tem como conseqüência a “projeção do agir como discípulos missionários de Jesus Cristo”. Os pressupostos indispensáveis são “a adesão crente, alegre e confiante em Deus Pai, Filho e Espírito Santo e a inserção eclesial” .
b) Formular a meta (compromisso) a partir da realidade (ver) e do 3º Congresso (julgar) (1ª e 2ª etapas).
c) Em plenário os grupos apresentarão a meta (prioridade) assumida para o SAV nos próximos três anos. Explicitar e partilhar.
d) A assembleia poderá aprovar as metas (prioridades) por aclamação e apresentá-las, simbolicamente, durante a celebração eucarística.
Assessoria: Pe. Geraldo Tadeu Furtado, RCJ
Cf. 2.o Congresso Vocacional, Doc. Final, n. 10-11.
Cf DA 19.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
CELEBRAR ANO SACERDOTAL
CELEBRAR O ANO SACERDOTAL
Proposta de tríduo de encerramento
pela Comissão Episcopal
Vocações e Ministérios
Incentivar um renovado impulso espiritual e apostólico
Nota de apresentação
Proposta de tríduo de encerramento
pela Comissão Episcopal
Vocações e Ministérios
Incentivar um renovado impulso espiritual e apostólico
Renovar os dinamismos da Santidade, da Comunhão, da Missão, do Amor
“O meu desejo é que a minha visita se torne incentivo para um renovado impulso
espiritual e apostólico. Que o Evangelho seja acolhido na sua integridade e
testemunhado com paixão por todos os discípulos de Cristo, a fim de que se revele
como fermento de autêntica renovação de toda a sociedade!”
[Bento XVI, Discurso de Despedida no Porto, 14 de Maio de 2010]
Nota de apresentação As sugestões que aqui se apresentam são singela proposta de apelo à oração e à meditação, para
celebrar o encerramento do Ano Sacerdotal nas paróquias e comunidades eclesiais e religiosas.
Aproveitando os três dias de celebrações quotidianas da Missa que antecedem o dia de
encerramento, são apresentados alguns momentos de oração e meditação segundo os principais
dinamismos da vida cristã. Para isso, recorremos a alguns textos do Santo Cura d’Ars, do Papa
João Paulo II nas orientações pastorais para o terceiro milénio e do Papa Bento XVI no anúncio do
Ano Sacerdotal e nas palavras proferidas aquando da sua recente visita a Portugal.
Nesses três dias, propõe-se que a Eucaristia se inicie com a invocação do Espírito Santo. Após a
proclamação dos textos da liturgia da Palavra própria de cada dia, sugere-se um momento de
silêncio, que pode incluir um breve aceno de acolhimento à Palavra escutada. Em seguida, o
presidente poderá destacar o dinamismo pastoral que é apresentado, lendo os textos indicados ou
realçando alguns aspectos a partir deles. Além destes dois momentos, em cada um dos dias
destaca-se um dos momentos da celebração: acto penitencial e acção de graças no primeiro dia;
oração dos fiéis no segundo dia; acção de graças no terceiro dia.
No dia próprio de encerramento, que coincide com a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a
liturgia já contém suficientes elementos celebrativos do Amor de Deus como essência dos que
seguem Jesus Cristo em Igreja. Além de alguns pontos de introdução à celebração, sugerem-se
apenas alguns comentários à liturgia da Palavra, que poderão servir para a reflexão desse dia ou,
porventura, para outros momentos de leitura meditada da Palavra ao longo da semana.
Oxalá que estas propostas apresentadas pela Comissão Episcopal Vocações e Ministérios possam
gerir alguma unidade celebrativa nas nossas paróquias e comunidades e, sobretudo, promover um
renovado impulso espiritual, comunitário e apostólico, conforme nos sugeriu o Papa Bento XVI nas
últimas palavras que nos deixou, já no aeroporto do Porto a 14 de Maio, mesmo antes de voar
para Roma. Leia mais aqui...
ANO SACERDOTAL
10 mil padres encerram Ano Sacerdotal em Roma
Foi um ano de reflexão sobre o papel dos sacerdotes no mundo de hoje. Programa de encerramento começa esta quarta-feira e termina na sexta.
Bento XVI preside, a partir de hoje, em Roma, ao encerramento do Ano Sacerdotal. Dez mil padres de todo o mundo aceitaram o convite do Papa para participar no Encontro Mundial.
A Renascença procurou um olhar diferente sobre este Ano e falou com o presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios, D. António Francisco dos Santos, que não gosta de falar em crise vocacional.
D. António Francisco dos Santos considera uma "feliz coincidência" a visita do Papa durante o Ano Sacerdotal, pela mensagem que trouxe aos sacerdotes a quem pediu, em Fátima, que sejam “testemunhas alegres da Fé”.
“Só tem sentido a vida de um sacerdote nesta alegria e nesta fidelidade à fé e à vocação e nesta autenticidade de diariamente nos esforçarmos por percorrer um caminho de santidade”, refere o também bispo de Aveiro, que é um dos participantes no Encontro Mundial de Sacerdotes. (mensagem do Papa) Leia mais...
Foi um ano de reflexão sobre o papel dos sacerdotes no mundo de hoje. Programa de encerramento começa esta quarta-feira e termina na sexta.
Bento XVI preside, a partir de hoje, em Roma, ao encerramento do Ano Sacerdotal. Dez mil padres de todo o mundo aceitaram o convite do Papa para participar no Encontro Mundial.
A Renascença procurou um olhar diferente sobre este Ano e falou com o presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios, D. António Francisco dos Santos, que não gosta de falar em crise vocacional.
D. António Francisco dos Santos considera uma "feliz coincidência" a visita do Papa durante o Ano Sacerdotal, pela mensagem que trouxe aos sacerdotes a quem pediu, em Fátima, que sejam “testemunhas alegres da Fé”.
“Só tem sentido a vida de um sacerdote nesta alegria e nesta fidelidade à fé e à vocação e nesta autenticidade de diariamente nos esforçarmos por percorrer um caminho de santidade”, refere o também bispo de Aveiro, que é um dos participantes no Encontro Mundial de Sacerdotes. (mensagem do Papa) Leia mais...
segunda-feira, 7 de junho de 2010
I CONGRESSO VOCACIONAL - Leste II - Minas Gerais e Espírito Santo
I CONGRESSO VOCACIONAL DO REGIONAL LESTE II
30 DE JULHO À 01 DE AGOSTO
MARTINA TOLONI – VILA VELHA – ESPÍRITO SANTO
Discípulos e Missionários a Serviço das Vocações
“Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19
30 de julho (Sexta-Feira)
* Desde a manhã a casa estará disponível para acolher os delegados. Os que chegarão antes do previsto, favor entrar em contato com a Coordenação do Congresso.
14h às 18h – Acolhida dos Delegados no Martina Toloni (Mesa Capixaba, Credenciamento, encaminhamentos de hospedagem)
18h – Jantar Capixaba
20h – Oração de Abertura do Congresso (Lucernário na Igreja do Rosário)
20h30 – Apresentação da Banda de Congo
21h – Abertura Oficial do Congresso (Acolhida das Dioceses e Palavra da Coordenação)
21h30 – Apresentação do Ver e do Julgar (Assessoria do Congresso)
22h – Encerramento do Dia e encaminhamentos de hospedagem nas Famílias.
31 de julho (Sábado)
07h – Café da Manhã
08h – Oração da manhã no auditório
08h20 – Assessoria apresentando um Olhar Teológico sobre o resultado vindo das Dioceses (Abertura para formulação de pistas de Ação e contribuições para o Congresso do Brasil)
10h – Pausa para um Cafezinho
10h15 – Continuação da Assessoria
11h45 – Almoço
13h30 – Missões Vocacionais: A Vocação dos Discípulos Missionários (Encaminhamento para as Paróquias)
14h30 às 16h – Encontro com a Juventude da Paróquia (Desenvolver o tema: A Vocação dos Discípulos Missionários)
18h – Celebração da Eucaristia na Paróquia (Reforçar o convite para participar da Jornada Vocacional que acontecerá no dia 01 de Agosto das 10h às 15h. Concentração no Pátio do Santuário de Vila Velha)
19h30 – Jantar com a Paróquia (Confraternização com os Congressistas)
21h30 – Retorno ao Martina Toloni.
01 de Agosto (Domingo)
07h - Café da Manhã
08h - Oração da Manhã no Auditório
08h20 – Encaminhamentos para a formulação de proposições para o Congresso Nacional (Grupos das Províncias)
11h – Apresentação em Plenário das Formulações
12h – Considerações Finais - Assessoria.
12h30 – Almoço
13h30 – Início da Caminhada ao Convento da Penha Reunião com os Jovens.
15h – Eucaristia de encerramento do Congresso no Convento da Penha.
01 de Agosto - Jornada Vocacional
10h – Início da Concentração pátio do Santuário de Vila Velha (Segue diversas apresentações: bandas, teatros, testemunhos vocacionais, performances...)
13h30 – Início da Jornada Vocacional ao Convento da Penha – Subida da montanha com animação, cantos e orações vocacionais.
15h – Celebração da Eucaristia, encerramento do Congresso e envio dos delegados ao Congresso Vocacional do Brasil.
17h – Despedia das delegações das Dioceses e Caravanas da Juventude.
Precisando de transporte do Aeroporto ou Rodoviária à casa de encontro, ao chegar ligar para: (27) 9232-9180 (Wallace).
Endereço da Casa é: Rua Pedro Palácios 101, Prainha Vila Velha. Ao lado da Praça da Igreja do Rosário - Prainha - Vila Velha - ES. Telefone: (27) 3339-1012
Outras informações 3223 6711 ramais 234 e 247.
30 DE JULHO À 01 DE AGOSTO
MARTINA TOLONI – VILA VELHA – ESPÍRITO SANTO
Discípulos e Missionários a Serviço das Vocações
“Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19
30 de julho (Sexta-Feira)
* Desde a manhã a casa estará disponível para acolher os delegados. Os que chegarão antes do previsto, favor entrar em contato com a Coordenação do Congresso.
14h às 18h – Acolhida dos Delegados no Martina Toloni (Mesa Capixaba, Credenciamento, encaminhamentos de hospedagem)
18h – Jantar Capixaba
20h – Oração de Abertura do Congresso (Lucernário na Igreja do Rosário)
20h30 – Apresentação da Banda de Congo
21h – Abertura Oficial do Congresso (Acolhida das Dioceses e Palavra da Coordenação)
21h30 – Apresentação do Ver e do Julgar (Assessoria do Congresso)
22h – Encerramento do Dia e encaminhamentos de hospedagem nas Famílias.
31 de julho (Sábado)
07h – Café da Manhã
08h – Oração da manhã no auditório
08h20 – Assessoria apresentando um Olhar Teológico sobre o resultado vindo das Dioceses (Abertura para formulação de pistas de Ação e contribuições para o Congresso do Brasil)
10h – Pausa para um Cafezinho
10h15 – Continuação da Assessoria
11h45 – Almoço
13h30 – Missões Vocacionais: A Vocação dos Discípulos Missionários (Encaminhamento para as Paróquias)
14h30 às 16h – Encontro com a Juventude da Paróquia (Desenvolver o tema: A Vocação dos Discípulos Missionários)
18h – Celebração da Eucaristia na Paróquia (Reforçar o convite para participar da Jornada Vocacional que acontecerá no dia 01 de Agosto das 10h às 15h. Concentração no Pátio do Santuário de Vila Velha)
19h30 – Jantar com a Paróquia (Confraternização com os Congressistas)
21h30 – Retorno ao Martina Toloni.
01 de Agosto (Domingo)
07h - Café da Manhã
08h - Oração da Manhã no Auditório
08h20 – Encaminhamentos para a formulação de proposições para o Congresso Nacional (Grupos das Províncias)
11h – Apresentação em Plenário das Formulações
12h – Considerações Finais - Assessoria.
12h30 – Almoço
13h30 – Início da Caminhada ao Convento da Penha Reunião com os Jovens.
15h – Eucaristia de encerramento do Congresso no Convento da Penha.
01 de Agosto - Jornada Vocacional
10h – Início da Concentração pátio do Santuário de Vila Velha (Segue diversas apresentações: bandas, teatros, testemunhos vocacionais, performances...)
13h30 – Início da Jornada Vocacional ao Convento da Penha – Subida da montanha com animação, cantos e orações vocacionais.
15h – Celebração da Eucaristia, encerramento do Congresso e envio dos delegados ao Congresso Vocacional do Brasil.
17h – Despedia das delegações das Dioceses e Caravanas da Juventude.
Precisando de transporte do Aeroporto ou Rodoviária à casa de encontro, ao chegar ligar para: (27) 9232-9180 (Wallace).
Endereço da Casa é: Rua Pedro Palácios 101, Prainha Vila Velha. Ao lado da Praça da Igreja do Rosário - Prainha - Vila Velha - ES. Telefone: (27) 3339-1012
Outras informações 3223 6711 ramais 234 e 247.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
A RAIZ DA NOSSA VOCAÇÃO
A RAIZ DA NOSSA VOCAÇÃO
1. Deus tem vocação e se compromete com ela chamando a todos nós
Diz o Livro do Êxodo (Ex 2,23-25)
Passado muito tempo, morreu o rei do Egito. Os israelitas continuavam gemendo e clamando sob dura escravidão, e, e do meu da escravidão, seu grito de socorro subiu até Deus. Deus ouviu os seus lamentos e lembrou-se da aliança com Abraão, Isaac e Jacó. Deus olhou para os israelitas e tomou conhecimento.
E um pouco mais adiante diz novamente (Ex 3,7-10)
O SENHOR lhe (a Moisés) disse: “Eu vi a opressão de meu povo no Egito, ouvi o grito de opressão diante dos opressores e tomei conhecimento de seus sofrimentos. Desci para libertá-los das mão dos egípcios e fazê-los sair desse país para uma terra boa e espaçosa, terra onde corre leite e mel: para a região dos cananeus e dos heteus, dos amorreus e dos fereseus, dos heveus e dos jebuseus. O grito de aflição dos israelitas chegou até mim. Eu vi a opressão que os egípcios fazem pesar sobre eles. E agora, vai! Eu te enviou ao faraó para que faça sair o meu povo, os israelitas, do Egito”.
Deus tem vocação. A vocação de Deus é o grito do povo oprimido! Deus foi chamado pelo povo sofrido e deixou que o chamado entrasse dentro dele. Ele escutou, e deu uma resposta coerente. Deus foi fiel à sua vocação. A Bíblia anota sete passos da maneira como Deus responde à sua vocação.
1. Deus ouviu as queixas, escutou o clamor dos oprimidos
2. Deus se lembrou da aliança que fizera com Abraão, Isaac e Jacó.
3. Deus viu a condição, a miséria do seu povo e a opressão com que os egípcios o atormentavam.
4. Deus conheceu os seus sofrimentos e os levou em consideração.
5. Deus desceu para libertá-lo.
6. Deus decidiu fazê-lo subir para uma terra fértil.
7. Deus chamou Moisés e o enviou ao faraó para tirar o povo do Egito.
2. Os sete passos da resposta à vocação
Vale apena cada um e cada uma de nós fazer uma análise da sua própria vida e da sua vocação perfazendo esses mesmos sete passos que Deus percorreu para dar uma resposta adequada à sua vocação: ouvir, lembrar, ver, conhecer, descer, decidir, chamar. Não são passos distintos, um depois do outro, mas são os vários aspectos da resposta que damos ao chamado que recebemos.
Ouvir: Deus ouviu o clamor
Devemos aprender a escutar o grito calado do pobre, aprender a perceber os problemas dos outros, do povo, escutar atentos os acontecimentos. Como Jesus na estrada de Emáus, devemos nos aproximar das pessoas, caminhar com elas, fazer silêncio para escutar o que conversam e perguntar, ter um “desconfiômetro” para perceber eventuais resistências, desvios e enganos. O ponto de partida é saber fazer silêncio dentro de nós para poder escutar a vocação.
Lembrar: Deus se lembrou da aliança com Abraão, Isaac e Jacó
Muitas vezes, ao presenciar um fato na rua ou escutar uma notícia na televisão, você se lembra de alguma situação já vivida antes. Os fatos que acontecem hoje trazem de volta as coisas do passado, seja da família, seja do Brasil. E esta lembrança do passado, por sua vez, ajuda a dar ima resposta mais coerente aos apelos que recebemos hoje. A memória do passado é chave para poder analisar bem a situação de hoje e perceber os apelos ou as vocações que aí existem para nós. Sem memória do passado não há futuro para o povo.
Ver: Deus viu a miséria do seu povo
Todos os dias vemos a miséria do Brasil: pobres na rua, brigas em família, desemprego, corrupção, exploração, fome, violência etc., mas nem sempre nos damos conta do que está acontecendo. Vemos as coisas mais não as percebemos. Nós nos acostumamos e nos tornamos insensíveis diante dos problemas do país e das pessoas. Não analisamos as coisas, e para acalmar uma possível rebeldia da consciência arrumamos motivos e pretextos para não nos envolver. Por falta de análise crítica da realidade não enxergamos o apelo e, mesmo vendo, não descobrimos nossa vocação.
Conhecer: Deus conheceu os sofrimentos
Na Bíblia a palavra conhecer indica não só um conhecimento teórico obtido pelo estudo (isto pertence ao terceiro passo ver). Na Bíblia, conhecer indica uma experiência pratica, obtida na convivência. Uma coisa é conhecer de longe, outra é sentir de perto. Quem vive em condomínio fechado não sabe o que sofre um favelado. Quem esteve na casa do desempregado sabe o que significa não ter o que comer. Uma vocação que não se envolve não atinge o sei objetivo.
Descer: Deus desceu para libertar o seu povo
A situação do povo que gritava fez com Deus saísse do lugar onde estava para colocar-se no lugar onde estava o povo. Mudou de posição. Fez opção pelos pobres e oprimidos. Descer significa mudar de posição social. Para poder assumir sua vocação é muito importante a pessoa fazer algo, por menor que seja, para descer, mudar de posição. Por exemplo: no jeito de oferecer uma ajuda aos outros, na hora de votar, nas decisões que se tomam, na maneira de fazer análise dos problemas etc. Diz um provérbio: “A fome da China pode ser grande, mas meu calo dói mais!”. É colocando-me no sapato do outro que percebo que a fome na China dói mais que o meu calo.
Decidir: Deus decidiu fazê-lo subir pata uma terra fértil e espaçosa
Deus ouviu, lembrou, viu, conheceu e desceu. Agora ele começa a agir, tomando decisões concretas a partir da posição do outro, com o enfoque do outro, e elabora um projeto para libertar o povo daquela situação. Percebeu que do jeito que o povo estava não podia continuar e que era necessário encontrar um outro modo de viver. O projeto levou quarenta anos para ser realizado. Deus parece não ter pressa. Ele não planta alface, Planta jacarandá.
Chamar: Deus chamou Moisés e o enviou para tirar o povo do Egito
Deus chamou Moisés, Moisés chamou Aarão, Aarão outros, os outros chamaram outros. Iniciou-se um processo que chegou até nós. Deus tomou iniciativas, envolveu pessoas, fez com os outros passassem pelo mesmo processo. A raiz da vocação de Moisés era a preocupação de Deus em ser fiel à vocação que ele (Deus) estava recebendo do povo e em atender ao chamado dos oprimidos. A raiz da nossa vocação é a vocação de Deus. Através do chamado que nos dirige e que nós descobrimos dentro dos fatos, Deus vai dando uma resposta à vocação que ele está recebendo hoje dos pobres, aqui no Brasil. Foi assim que Jesus viveu a sua vocação lá na Palestina, e é assim que também devemos experimentar e viver a nossa vocação. Isto dá maior profundidade e compromisso ao que já estamos fazendo.
Perguntas para ajudar na reflexão e na assimilação dos assunto
1. Reflita sobre a história da sua vocação pessoal a partir dos sete passos da vocação de Deus.
MESTERS, Calos, Vai eu estou contigo! Vocação e compromisso à luz d Palavra de Deus, - Paulinas- S.Paulo, 2010 – (Ótima sugestão para animadores vocacionais e vocacionados)
1. Deus tem vocação e se compromete com ela chamando a todos nós
Diz o Livro do Êxodo (Ex 2,23-25)
Passado muito tempo, morreu o rei do Egito. Os israelitas continuavam gemendo e clamando sob dura escravidão, e, e do meu da escravidão, seu grito de socorro subiu até Deus. Deus ouviu os seus lamentos e lembrou-se da aliança com Abraão, Isaac e Jacó. Deus olhou para os israelitas e tomou conhecimento.
E um pouco mais adiante diz novamente (Ex 3,7-10)
O SENHOR lhe (a Moisés) disse: “Eu vi a opressão de meu povo no Egito, ouvi o grito de opressão diante dos opressores e tomei conhecimento de seus sofrimentos. Desci para libertá-los das mão dos egípcios e fazê-los sair desse país para uma terra boa e espaçosa, terra onde corre leite e mel: para a região dos cananeus e dos heteus, dos amorreus e dos fereseus, dos heveus e dos jebuseus. O grito de aflição dos israelitas chegou até mim. Eu vi a opressão que os egípcios fazem pesar sobre eles. E agora, vai! Eu te enviou ao faraó para que faça sair o meu povo, os israelitas, do Egito”.
Deus tem vocação. A vocação de Deus é o grito do povo oprimido! Deus foi chamado pelo povo sofrido e deixou que o chamado entrasse dentro dele. Ele escutou, e deu uma resposta coerente. Deus foi fiel à sua vocação. A Bíblia anota sete passos da maneira como Deus responde à sua vocação.
1. Deus ouviu as queixas, escutou o clamor dos oprimidos
2. Deus se lembrou da aliança que fizera com Abraão, Isaac e Jacó.
3. Deus viu a condição, a miséria do seu povo e a opressão com que os egípcios o atormentavam.
4. Deus conheceu os seus sofrimentos e os levou em consideração.
5. Deus desceu para libertá-lo.
6. Deus decidiu fazê-lo subir para uma terra fértil.
7. Deus chamou Moisés e o enviou ao faraó para tirar o povo do Egito.
2. Os sete passos da resposta à vocação
Vale apena cada um e cada uma de nós fazer uma análise da sua própria vida e da sua vocação perfazendo esses mesmos sete passos que Deus percorreu para dar uma resposta adequada à sua vocação: ouvir, lembrar, ver, conhecer, descer, decidir, chamar. Não são passos distintos, um depois do outro, mas são os vários aspectos da resposta que damos ao chamado que recebemos.
Ouvir: Deus ouviu o clamor
Devemos aprender a escutar o grito calado do pobre, aprender a perceber os problemas dos outros, do povo, escutar atentos os acontecimentos. Como Jesus na estrada de Emáus, devemos nos aproximar das pessoas, caminhar com elas, fazer silêncio para escutar o que conversam e perguntar, ter um “desconfiômetro” para perceber eventuais resistências, desvios e enganos. O ponto de partida é saber fazer silêncio dentro de nós para poder escutar a vocação.
Lembrar: Deus se lembrou da aliança com Abraão, Isaac e Jacó
Muitas vezes, ao presenciar um fato na rua ou escutar uma notícia na televisão, você se lembra de alguma situação já vivida antes. Os fatos que acontecem hoje trazem de volta as coisas do passado, seja da família, seja do Brasil. E esta lembrança do passado, por sua vez, ajuda a dar ima resposta mais coerente aos apelos que recebemos hoje. A memória do passado é chave para poder analisar bem a situação de hoje e perceber os apelos ou as vocações que aí existem para nós. Sem memória do passado não há futuro para o povo.
Ver: Deus viu a miséria do seu povo
Todos os dias vemos a miséria do Brasil: pobres na rua, brigas em família, desemprego, corrupção, exploração, fome, violência etc., mas nem sempre nos damos conta do que está acontecendo. Vemos as coisas mais não as percebemos. Nós nos acostumamos e nos tornamos insensíveis diante dos problemas do país e das pessoas. Não analisamos as coisas, e para acalmar uma possível rebeldia da consciência arrumamos motivos e pretextos para não nos envolver. Por falta de análise crítica da realidade não enxergamos o apelo e, mesmo vendo, não descobrimos nossa vocação.
Conhecer: Deus conheceu os sofrimentos
Na Bíblia a palavra conhecer indica não só um conhecimento teórico obtido pelo estudo (isto pertence ao terceiro passo ver). Na Bíblia, conhecer indica uma experiência pratica, obtida na convivência. Uma coisa é conhecer de longe, outra é sentir de perto. Quem vive em condomínio fechado não sabe o que sofre um favelado. Quem esteve na casa do desempregado sabe o que significa não ter o que comer. Uma vocação que não se envolve não atinge o sei objetivo.
Descer: Deus desceu para libertar o seu povo
A situação do povo que gritava fez com Deus saísse do lugar onde estava para colocar-se no lugar onde estava o povo. Mudou de posição. Fez opção pelos pobres e oprimidos. Descer significa mudar de posição social. Para poder assumir sua vocação é muito importante a pessoa fazer algo, por menor que seja, para descer, mudar de posição. Por exemplo: no jeito de oferecer uma ajuda aos outros, na hora de votar, nas decisões que se tomam, na maneira de fazer análise dos problemas etc. Diz um provérbio: “A fome da China pode ser grande, mas meu calo dói mais!”. É colocando-me no sapato do outro que percebo que a fome na China dói mais que o meu calo.
Decidir: Deus decidiu fazê-lo subir pata uma terra fértil e espaçosa
Deus ouviu, lembrou, viu, conheceu e desceu. Agora ele começa a agir, tomando decisões concretas a partir da posição do outro, com o enfoque do outro, e elabora um projeto para libertar o povo daquela situação. Percebeu que do jeito que o povo estava não podia continuar e que era necessário encontrar um outro modo de viver. O projeto levou quarenta anos para ser realizado. Deus parece não ter pressa. Ele não planta alface, Planta jacarandá.
Chamar: Deus chamou Moisés e o enviou para tirar o povo do Egito
Deus chamou Moisés, Moisés chamou Aarão, Aarão outros, os outros chamaram outros. Iniciou-se um processo que chegou até nós. Deus tomou iniciativas, envolveu pessoas, fez com os outros passassem pelo mesmo processo. A raiz da vocação de Moisés era a preocupação de Deus em ser fiel à vocação que ele (Deus) estava recebendo do povo e em atender ao chamado dos oprimidos. A raiz da nossa vocação é a vocação de Deus. Através do chamado que nos dirige e que nós descobrimos dentro dos fatos, Deus vai dando uma resposta à vocação que ele está recebendo hoje dos pobres, aqui no Brasil. Foi assim que Jesus viveu a sua vocação lá na Palestina, e é assim que também devemos experimentar e viver a nossa vocação. Isto dá maior profundidade e compromisso ao que já estamos fazendo.
Perguntas para ajudar na reflexão e na assimilação dos assunto
1. Reflita sobre a história da sua vocação pessoal a partir dos sete passos da vocação de Deus.
MESTERS, Calos, Vai eu estou contigo! Vocação e compromisso à luz d Palavra de Deus, - Paulinas- S.Paulo, 2010 – (Ótima sugestão para animadores vocacionais e vocacionados)
quarta-feira, 2 de junho de 2010
REUNIÃO DA COORDENAÇÃO DO SAV - LESTE II
REUNIÃO DA COORDENAÇÃO DO SAV - LESTE II EM BELO HORIZONTE-MG
Os coordenadores do SAV/ PV das Província sEclesiásticas do Leste II, estiveram reunidos no dia 1 de junho na sede da CNBB em Belo Horizonte. Teve como prioridade de pauta o I Congresso Vocacional do Leste II que acontecerá dias 30 a 31 de julho a 1 de agosto em Vitória-ES, o objetivo deste congresso é preparar todo o Regional para celebrar o III Congresso Vocacional do Brasil que acontecerá em Setembro em Itaici-SP. Sabemos que no Congresso Nacional só os coordenadores do SAV das dioceses e das províncias e alguns convidados poderão participar. O Serviço de Animação Vocacional é à base de todas as pastorais, pois toda pessoa que toma consciência de sua vocação, assumi o seu batismo com radicalidade nos vários ministérios e opta por uma vocação específica. Queremos com a realização do Congresso Vocacional Regional despertar a consciência de que somos uma Igreja de discípulos missionários a serviço das vocações, cujo tema do III Congresso Nacional. Vários dioceses já fizeram inscrições mas ainda tem dioceses que não tem representes, por isso continuamos aguardando. Pe. Márcio Sousa que está na organização do Congresso disse que a Arquidiocese de Vitória se prepara através de várias equipes para organizar e receber os participantes da melhor forma possível e, conta também com apoio das dioceses de todo o Regional.
Que Maria a Mãe das vocações nos acompanhe nessa preparação para celebrarmos bem o III Congresso Vocacional do Brasil.Ir. Gervis Monteiro da Silva
P/Coordenação do SAV-Regional Leste II
(31) 3334-8673
gervis.silva@paulinas.com.br
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