SAV-Leste 2 - Minas Gerais e Espírito Santo

Aqui, você encontra conteúdos para o Serviço de Animação Vocacional.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Papa convida sacerdotes a anunciarem Cristo no mundo digital

Papa convida sacerdotes a anunciarem Cristo no mundo digital

Bento XVI encoraja os sacerdotes a anunciarem Cristo no mundo digital, assegurando a eles que nesse contexto encontram-se como que no limiar de uma "história nova".
É a proposta contida na mensagem para o próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais (16 de maio), apresentada este sábado à imprensa e que tem por tema O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos media ao serviço da Palavra.


No Ano Sacerdotal agora em curso, o Papa quis escolher este tema para mostrar como a comunicação no mundo digital oferece ao sacerdote “novas possibilidades para exercer o seu serviço à Palavra e da Palavra”.

Falando dos homens e mulheres do mundo digital, o Papa pede aos sacerdotes: “como hão-de acreditar n’Aquele de quem não ouviram falar? E como hão-de ouvir falar, se não houver quem lhes pregue? E como hão-de pregar, se não forem enviados?"

Início de uma história nova


Segundo o bispo de Roma, “o sacerdote acaba por encontrar-se como que no limiar de uma "história nova", porque quanto mais intensas forem as relações criadas pelas modernas tecnologias e mais ampliadas forem as fronteiras pelo mundo digital, tanto mais será chamado o sacerdote a ocupar-se disso pastoralmente, multiplicando o seu empenho em colocar os media ao serviço da Palavra”.

O Papa pede aos presbíteros “a capacidade de estarem presentes no mundo digital em constante fidelidade à mensagem evangélica, para desempenharem o próprio papel de animadores de comunidades, que hoje se exprimem cada vez mais frequentemente através das muitas "vozes" que surgem do mundo digital”.

Em particular, convida-os a “anunciar o Evangelho recorrendo não só aos media tradicionais, mas também ao contributo da nova geração de audiovisuais (fotografia, vídeo, animações, blogues, páginas internet) que representam ocasiões inéditas de diálogo e meios úteis inclusive para a evangelização e a catequese”.

“Através dos meios modernos de comunicação, o sacerdote poderá dar a conhecer a vida da Igreja e ajudar os homens de hoje a descobrirem o rosto de Cristo, conjugando o uso oportuno e competente de tais meios - adquirido já no período de formação - com uma sólida preparação teológica e uma espiritualidade sacerdotal forte, alimentada pelo diálogo contínuo com o Senhor.”


Deus vivo


O sacerdote não é um técnico da comunicação, assinala o Papa, no entanto, “o presbítero deve fazer transparecer o seu coração de consagrado, para dar uma alma não só ao seu serviço pastoral, mas também ao fluxo comunicativo ininterrupto da ‘rede’".

A este propósito, o pontífice propõe “uma pastoral que torne Deus vivo e atual na realidade de hoje e apresente a sabedoria religiosa do passado como riqueza donde haurir para se viver dignamente o tempo presente e construir adequadamente o futuro”.

Daí que “a tarefa de quem opera, como consagrado, nos media é aplanar a estrada para novos encontros, assegurando sempre a qualidade do contacto humano e a atenção às pessoas e às suas verdadeiras necessidades espirituais; oferecendo, às pessoas que vivem nesta nossa era ‘digital’, os sinais necessários para reconhecerem o Senhor”.

A mensagem foi apresentada esse sábado à imprensa pelo arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais.

Respondendo às perguntas dos jornalistas, o prelado explicou que com sua mensagem o Papa não quer dizer aos sacerdotes que eles abandonem a paróquia para dedicar todo o tempo à internet.

“Creio muito na pastoral da paróquia –afirmou. Mas creio que se possa fazer uma pastoral paroquial ‘digital’. Uma pessoa que se encontra no âmbito virtual deve ser encontrada depois na comunidade verdadeira, que a acolhe, e com a qual caminha”.

“Acredito que não é apenas uma questão de ter um site. O tema é mais profundo. Nasce no coração. De um coração apaixonado nascem as várias formas de comunicação”, disse.


Por Jesús Colina

PROGRAMAÇÃO DA PV / SAV - Diocese de Divinópolis_MG

PROGRAMAÇÃO DO SAV-PV DIOCESE DE DIVINÓPOLIS - PROVÍNCIA DE BELO HORIZONTE-MG - 2010

“A verdadeira vocação e missão não são graças apenas para as pessoas escolhidas, mas para muitos conforme dizia Jesus referindo-se a sua própria vocação e missão: ‘O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida como resgate por muitos’” (Texto base – III Congresso Vocacional do Brasil)

6/2  - Ordenação Diaconal Catedral do Divino Espírito Santo 9h
6/2  - Envio dos Agentes Vocacionais Catedral do Divino Espírito Santo 9h
13/2  - Reunião da Equipe Diocesana Centro Diocesano de Pastoral - Divinópolis 9h
6 e 7/3  - Retiro Espiritual da Equipe Diocesana Casa de Cursilho Monsenhor Hilton – Div. 9h(sáb)-13h(dom)
10/4  - Reunião da Equipe Diocesana Centro Diocesano de Pastoral - Divinópolis 9h
25/4  - 47. Dia Mundial de Oração pelas Vocações Paróquias ---------
2/5 - Pequeno Congresso Vocacional Diocesano Centro Diocesano de Pastoral - Divinópolis 8h às 16h
12/6  - Reunião da Equipe Diocesana Centro Diocesano de Pastoral - Divinópolis 9h
14/8  - Reunião da Equipe Diocesana Centro Diocesano de Pastoral - Divinópolis 9h
9/10  - Reunião da Equipe Diocesana Centro Diocesano de Pastoral - Divinópolis 9h
2/11 - Confraternização Ermida ou Carmo do Cajuru 9h
27/11 - Av. das atividades de 2010 e prog. das ativ. de 2011 Centro Diocesano de Pastoral - Divinópolis 9h às 16h

Encontros Vocacionais específicos: Grupo Vocacional Presbiteral - 2010:
20 e 21/3 - Encontro Vocacional - GVP Centro Diocesano de Pastoral - Divinópolis 17h(sáb) às 13h(dom)
24 e 25/4 - Encontro Vocacional – GVP Centro Diocesano de Pastoral – Divinópolis 17h(sáb) às 13h(dom)
22 e 23/5 - Encontro Vocacional – GVP Centro Diocesano de Pastoral – Divinópolis 17h(sáb) às 13h(dom)
19 e 20/6  - Encontro Vocacional – GVP Centro Diocesano de Pastoral – Divinópolis 17h(sáb) às 13h(dom)
17 e 18/7 - Encontro Vocacional – GVP Centro Diocesano de Pastoral – Divinópolis 17h(sáb) às 13h(dom)
21 e 22/8 - Encontro Vocacional – GVP Centro Diocesano de Pastoral – Divinópolis 17h(sáb) às 13h(dom)
25 e 26/9 - Encontro Vocacional – GVP Centro Diocesano de Pastoral - Divinópolis 17h(sáb) às 13h(dom)
23 e 24/10 - Encontro Vocacional – GVP Centro Diocesano de Pastoral - Divinópolis 17h(sáb) às 13h(dom)
6/11 - Encontro Vocacional – GVP Centro Diocesano de Pastoral - Divinópolis 9h às 15h
Atividades da Província Eclesiástica de BH – 2010:
8/2 - Reunião dos Coordenadores do SAV Diocesano (Prov.) Casa de Oliveira - BH 8h30min às 13h


3/5 - Reunião dos Coordenadores do SAV Diocesano (Prov.) Casa de Divinópolis - BH 8h30min às 13h

4/10 - Reunião dos Coordenadores do SAV Diocesano (Prov.) Casa de Sete Lagoas - BH 8h30min às 13h

12 a 14/11 - Assembléia da Província Eclesiástica de BH (SAV) Divinópolis 19h (sex.) a 14h(dom)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

13º Encontro Nacional de Presbíteros (ENP).


Itaici, município de Indaiatuba (SP) vai sediar, de 3 a 9 de fevereiro, o 13º Encontro Nacional de Presbíteros (ENP). O encontro, que acontece a cada dois anos, deve reunir este ano aproximadamente 400 padres de todo o Brasil.


2010 é um ano especial para o encontro, isso porque será comemorado os 25 anos do ENP. Para celebrar a data, os organizadores do encontro escolheram o tema “ENPs, 25 anos celebrando e fortalecendo a comunhão presbiteral” e o lema “Eu me consagro por eles” (Jo 17,19a).

O assessor da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, da CNBB, padre Reginaldo de Lima antecipou o que será tratado na 13ª edição do ENP. “Durante o encontro os presbíteros vão recordar os temas que foram estudados e refletidos ao longo destes 25 anos. Os chamados temas transversais serão acompanhados de reflexão sobre o presbítero elementar, ou seja, diante de inúmeras atividades, o que é realmente elementar na figura do presbítero, para que ele exerça seu ministério na ‘Fidelidade de Cristo, fidelidade do Sacerdote”’.

O assessor também comentou o tema central do ENP. “O ponto central deste 13° Encontro Nacional de Presbíteros é o Ano Sacerdotal. Assim refletiremos como aprofundar ainda mais a espiritualidade dos presbíteros em todo o país. Também serve para articular, trocar experiências e idéias entre si, mostrando a singularidade e ao mesmo tempo a pluralidade de cada diocese ali representada por seus delegados. Ao final do encontro, é característico o envio de uma carta aberta aos presbíteros”, sublinhou.

Durante o 13º ENP o cardeal arcebispo de São Paulo (SP), dom Odilo Pedro Cardeal Scherer orientará um retiro e os presbíteros farão uma peregrinação ao Santuário de Aparecida, no dia 6 de fevereiro. No mesmo dia, o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, presidirá uma missa às 9h. Para essa concelebração são convidados todos os presbíteros, de modo especial os das dioceses mais próximas de Aparecida.

O ENP

Sua primeira edição aconteceu em 1985. O ENP foi criado a partir de um anseio dos presbíteros em terem um espaço de reflexão, oração e troca de experiências. Os quatro primeiros Encontros Nacionais de Presbíteros [de 1985 a 1992] giraram em torno do tema da pessoa do presbítero, olhando para o aspecto da sua vida e do seu ministério. Do quinto ao décimo [de 1994 a 2004] a temática girou em torno da missão do presbítero em relação ao mundo, com temas como: O presbítero e a globalização; O presbítero e a ação missionária; Presbítero: pessoa e missão, entre outros. Nos último dois eventos retomou-se, novamente, a atenção para a vida e o ministério dos presbíteros.

SOBRE A FIDELIDADE À VOCAÇÃO

I. Vocação e correspondência


1.1 Toda vocação é, essencialmente, uma iniciativa de Deus, assim como toda a obra de Redenção é iniciativa do Amor de Deus: Nós amamos porque ele nos amou primeiro (1 Jo 4, 19). A prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores ( Rom 5, 8), Ele deu tudo “antes”, sempre dá tudo antes.

1.2 A nossa vocação cristã é um dom do Amor de Deus, um dom eterno, prévio: Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,que nos abençoou com toda bênção espiritual nos Céus, em Cristo. Nele, Deus nos escolheu, antes da criação do mundo, pra sermos santos e íntegros diante dele, no amor [...]. ele nos predestinou a adoção como filhos, por obra de Jesus Cristo, para o louvor da sua graça gloriosa (Ef 1, 3-6). Bento XVI comenta esse pensamento, dizendo: “O primeiro gesto divino, revelado e concretizado em Cristo, é a eleição dos que crêem, fruto de uma iniciativa livre e gratuita de Deus [...]. Comovo-me ao meditar esta verdade: desde toda a eternidade, estamos diante do olhar de Deus e Ele decidiu salvar-nos. E esta chamada tem como conteúdo a nossa santidade” (Audiência geral, 6/7/2005).
1.3 A nossa vocação para o sacerdócio é também um dom, um grande dom eterno e gratuito do Amor de Deus. A vocação dos Apóstolos mostra isso de maneira clara, diáfana. Todos eles são “surpreendidos” por Cristo, que os procura e chama (Não fostes vós que me escolhestes...: Jo 15, 16); e lhes faz ver que os tinha escolhido desde toda a eternidade (p.e. mal vê Simão, irmão de André, fala-lhe como a um conhecido íntimo, e lhe dá o nome novo que trazia desde sempre no coração, Cefas: Jo 1, 42). Neste sentido, São Paulo, usando uma expressão já clássica entre os Profetas do A. T., falará da sua vocação, dizendo: Mas quando aprouve àquele que me reservou desde o ventre de minha mãe, e me chamou pela sua graça... (Gal 1, 15).


1.4 Essa vocação é, por definição, um “seguimento”, consiste em “seguir” a Cristo: Segue-me (cf. Mt 9,9; Mc 1, 17; Lc 18, 22, etc, etc.). A resposta à chamada divina, é o início de uma nova vida: todos os planos anteriores ficam para trás, definitivamente (Abandonaram a barca e seu pai e o seguiram (Mt 4, 22); Atracando as barcas à terra, deixaram tudo e o seguiram [Levi] deixando tudo, levantou-se e o seguiu (5, 26), etc.).

1.5 A partir do momento em que correspondem à vocação, já não há planos pessoais, nem há um roteiro pré-estabelecido por Cristo, que vá servir de pauta detalhada para o novo caminho da vida. O caminho é o próprio Cristo, dia a dia, e o roteiro são, em cada momento, os seus passos. Eis que nós deixamos tudo para te seguir – dirá Pedro –. Que haverá então para nós? (Não sabia o que viria, nem Cristo lhe explicou com detalhes: Jesus disse-lhe apenas que não ficaria sem nada, mas teria o cem por um: cf. Mt 19, 29).

1.6 E, na hora da grande crise, após o discurso do Pão vivo, quando muitos abandonam o Senhor, Jesus também não explica nada aos Apóstolos desconcertados. Limita-se a pedir-lhes de novo confiança na chamada, abandono e entrega total em suas mãos: Vós também quereis ir embora? – diz-lhes. E Pedro responde: Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens palavras de vida eterna, e nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus (Jo 6, 67-69).


1.7 A fidelidade à vocação tem, pois, essas características inequívocas:

a) é uma resposta confiante, baseada na fé, mesmo que tudo fique na escuridão;

b) é uma renúncia total à “vida própria” e às “coisas próprias”;

c) é a disposição de seguir Jesus aonde quer que fores (Mt 8, 19), sem “roteiro prévio”, sem “seguro de imprevistos”, sem “condições” (coisa que Jesus, hiperbolicamente, expressa a um que queria segui-lo: Um dos seus discípulos disse-lhe: “Senhor, deixa-me ir primeiro enterrar meu pai”. Jesus, porém, respondeu: “Segue-me e deixa que nos mortos enterrem seus mortos: Mt 8, 21-22).
1.8 A fidelidade, a correspondência à vocação, só pode ser entendida através dessa “ótica evangélica”. Haverá sempre – como veremos depois –, a tentação de aplicar à vocação e às dificuldades ou problemas que o caminho da vocação apresenta, uma “ótica humana”, análoga à ótica com que se analisam os problemas relativos a escolhas meramente mundanas (p.e. a escolha de profissão, do tipo de lazer, de hobby, etc.); ou, então, a tentação de buscar nas ciências humanas (psicologia, sociologia, etc.) a resposta aos problemas que se experimentam no caminho vocacional, respostas que só podem ser alcançadas pela fé e o amor, ou seja, que só Deus nos pode dar.


II. Características da fidelidade à vocação de seguimento de Cristo

2.1 A) A fé. A fé está em primeiro lugar, é importante repisá-lo. Sei em quem acreditei – diz São Paulo em momentos difíceis –, e estou certo de que ele é poderoso para guardar até aquele dia o bem a mim confiado (2 Tim 1,12).

2.2 Neste sentido, falando da vocação de São José, Bento XVI diz que a ele (como a Maria) se poderiam aplicar as palavras de Jesus ressuscitado a Pedro, que recolhe o último capítulo de São João: Serás levado para onde não queres ir (Jo 21, 18). E comenta: “José não tomou posse da sua vida: deu-a. Não realizou um plano que tivesse elaborado com luzes próprias e posto em prática com a sua vontade, mas entregou-se às mãos dos desígnios divinos, entregou a sua vontade à vontade de outro, a uma vontade maior, à própria Vontade divina. Pois é exatamente quando isso acontece, quando o homem se perde a si mesmo, que ele se encontra a si mesmo [...]. Assim José, o homem que se perde a si mesmo, o homem que renuncia, que por assim dizer segue por antecipação o Crucificado, mostra-nos o caminho da fidelidade” (Homilias sobre os santos, Quadrante 2007, pp. 19-20).
2.3 B) A renúncia à vida própria, à vontade própria. Há uma passagem do Evangelho que, vista na perspectiva da vocação, lança uma grande luz. No final do Sermão da Montanha, como um grande fecho do discurso, Jesus diz:


– Nem todo aquele que me diz: “Senhor, Senhor!”, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos Céus. E, a seguir, faz uma consideração que todo aquele que foi chamado com uma vocação de seguimento de Cristo, numa entrega total, deveria meditar: – Naquele dia [o do Juízo], muitos vão me dizer: “Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? Então, eu lhes declararei: “Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”. (Mt 7, 21-23).

São palavras fortes, mas límpidas. Ser fiel não é fazer o “meu plano bom e bem intencionado”, nem “fazer o bem do meu jeito”, nem “viver a vocação como eu desejo vivê-la”, mas realizar o plano e o bem que a Vontade de Deus me pede, assumir o “modo” de seguir a Cristo que ele deseja e me indica com palavras de obediência, com acontecimentos, com fatos, com contrariedades, com alegrias e inspirações inesperadas...

Já disse alguém que, se queremos ser fiéis, devemos estar dispostos a não ser o “santo” que nós desejaríamos, mas o “santo” que Deus quer que sejamos, e que quase nunca coincide com o”nosso”.
C) A decisão de seguir Jesus aonde for, sem condições


2.4 Na prática, esta exigência da fidelidade autêntica é a mais difícil. Mas, sem ela, não há fidelidade.

2.5 Exemplo dessa decisão incondicional é, sobretudo Maria (como também José, como víamos). Deus a chama na Anunciação, e depois Deus a “leva”, a vai conduzindo sem lhe dar explicações: Que fazer com José, que sofre agoniado ao perceber a gravidez dela? Será possível que Deus queira que seu Filho Unigênito nasça num estábulo, como um miserável? Por que o Redentor, que terá o trono de Davi, seu pai (Lc 1, 32) se oculta e vive durante quase trinta anos a vida de um pobre carpinteiro de uma aldeia minúscula? Por que Jesus não explica de modo convincente por que ficou no Templo e deixou Maria e José agoniados durante três dias? Por que se deixa apanhar, condenar num juízo iníquo, maltratar horrivelmente, ser humilhado, destruído, e morre entre desprezos e risadas?

Não esqueçamos que Maria “passou” por isso tudo, que este foi o caminho da sua vocação traçado por Deus, não por ela. Pensemos um pouco. Se nós passássemos pela quinta parte desses acontecimentos perturbadores, desses sofrimentos, dessas humilhações..., que faríamos? A quantas andariam a nossa fé e o nosso amor à vocação? Por muito menos, por muitíssimo menos, já houve, ao longo da história da Igreja, muitos que duvidaram da vocação, que a negaram, que se revoltaram contra ela e acabaram despejando o seu ressentimento de fracassados, o seu ódio de “enganados” contra a Igreja ou contra a instituição da Igreja onde Deus lhes abriu o caminho vocacional..., se não é que se revoltaram contra o próprio Deus...

2.6 No entanto, Maria não cessou jamais de dizer fiat! O Evangelho nos mostra que lhe custou entender acontecimentos dolorosos e aparentemente absurdos (no Nascimento, p.e.), e diz explicitamente que, quando Jesus se deixou ficar três dias no Templo, Maria e José não compreenderam o que ele lhes dissera (Lc 2, 50). Mas, com tudo isso, Maria não perdeu a fé nem a certeza da vocação. Nessas horas duras, o que fez foi aproximar-se ainda mais de Deus Pai com a oração, com o desejo de compreender melhor a sua Vontade. Meditou, orou, para assim poder renovar melhor o seu fiat, a sua fidelidade, a sua disposição de ser sempre aquela escrava do Senhor que deseja que, na sua vida, se realize apenas a sua palavra, o seja, que Deus tenha a palavra e marque o rumo em tudo. Maria conservava todas estas coisas, meditando-as no seu coração. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração (cf. Lc 1, 19 e 2, 51).
2.7 Esta é a perspectiva cristã. No caminho da vocação, Deus é quem vai na frente como Bom Pastor: Eu sou o Caminho (Jo 14, 6). A pessoa que vive da fé, acredita nele, crê na Providência e, quando aparece na vida a Cruz, a injustiça, o cansaço, a solidão, a incompreensão, a sensação de inutilidade e fracasso..., não desanima nem abandona o caminho, não renega da vocação nem se recusa a continuar. Pelo contrário, imita Maria. E então descobre que cada fato, cada circunstância ou acontecimento, mesmo que seja incompreensível e escuro, acaba se tornando – para quem reza e luta por ser fiel – numa “noite transparente”, que, com a luz do Espírito Santo, permite ver mais longe, enxergar estrelas novas que lhe orientarão os novos trechos do caminho (caminho de santidade) e que lhe darão sentido e alegria. Vê, em suma, melhor do que antes, o rosto de Cristo! E compreende que foi chamado a seguir a Nosso Senhor, e que isso significa tomar a Cruz com amor, com generosidade, até se tornar “outro Cristo” ou, como dizia Santo Agostinho e São Josemaria Escrivá gostava de repetir, ipse Christus, o próprio Cristo.


2.8 Como é penoso ver pessoas entregues a Deus que vêem as coisas de modo meramente humano, sem a claridade da fé, e, por isso, mesmo sem querer, falsificam a idéia cristã da fidelidade. Com olhos “carnais”, essas pobres almas que perderam o sentido sobrenatural da vocação, nos dirão que é impossível dizer sim até à morte, porque é impossível saber o que virá ao longo da vida, que rumo vão tomar as coisas, que surpresas desagradáveis acontecerão... Coisas – dirão ainda – que, se nós tivéssemos sabido de antemão, nunca teríamos dito um sim para sempre. Esses psicologismos, esses raciocínios egoístas, mundanos, sem fé, dão vontade de chorar, como a São Paulo: Já vos disse muitas vezes, e agora o repito, chorando: há muitos por aí que se comportam como inimigos da cruz de Cristo... Apreciam só as coisas terrenas (Filip 3, 18-19).

2.9 Aquele que, pela misericórdia de Deus, tem fé, logo percebe que os que criticam, os que atacam caminhos santos de vocação e entrega (que talvez foram durante anos o caminho deles), sempre se desmascaram (que Deus os ajude e os salve!), pois todo bom cristão percebe, com o coração apertado, que na realidade eles consideram a Cruz de Cristo como um mal: escandalizam-se com a castidade, com a pobreza, com a obediência, com o desprendimento – Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim (Mt 10, 37) – , com a humildade, com a mortificação..., em suma, escandalizam-se com a santidade cristã e, portanto, com Cristo, que se humilhou a si mesmo, fazendo-se obediente te a morte e morte de cruz (Filip 2, 8).
III. As provas da fidelidade


3.1 Deus põe à prova a nossa fidelidade, para fortalecê-la e torná-la mais sobrenatural, e isso não é um mal, é um bem: Considerai uma grande alegria, meus irmãos – diz São Tiago, na sua Carta –, quando tiverdes de passar por diversas provações, pois sabeis que a prova da fé produz em vós a constância [perseverança, fidelidade]. Ora, a constância deve levar a uma obra perfeita: que vos torneis perfeitos e íntegros, sem falta ou deficiência alguma (Tg 1, 2-4). E, em termos análogos, São Paulo escreve que nos ufanamos também de nossas tribulações, sabendo que a tribulação gera a constância, a constância leva a uma virtude provada e a virtude provada desabrocha em esperança. E a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rom 5, 3-5).

3.2 Há, na vida, provações, tentações, que são queridas ou permitidas por Deus. Essas provações podem ser interiores, espirituais ou psicológicas: aridez, angústia, amargura, depressão; podem ser corporais, como uma doença física ou um acidente que nos deixa limitados fisicamente; ou podem ser externas, como uma perseguição, uma calúnia, uma injustiça, uma grave dificuldade financeira, etc.

3.3 Os seguidores de Cristo sofreram todas essas tribulações. Basta pensar em São Paulo: Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos em apuros, mas não desesperançados; perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados; por toda a parte e sempre levamos em nosso corpo a mortificação de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal (2 Cor 4, 8-11). Muitas vezes esteve, por assim dizer, à beira de uma “quebra”, de um afundamento (cf. 2 Cor 1, 8-9), mas, com a ajuda de Deus, tirou da provação forças novas e maior santidade. Todos lembramos que, em momentos de “desespero” por causa de uma limitação que ele julgava importante, Paulo ouviu de Jesus: Basta-te a minha graça, pois é na fraqueza que a força se realiza plenamente [...] Por isso..., me comprazo nas fraquezas, nos insultos, nas dificuldades, nas perseguições e nas angústias por causa de Cristo. Pois, quando sou fraco, então sou forte (2 Cor 12, 9-10). A provação o fez crescer.

3.4 Mas, ao lado das provações ou tentações queridas por Deus, há as tentações “provocadas” ou “alimentadas” por nós. Essas constituem um sério perigo para a fidelidade, pois, se não reagimos, se não nos “convertemos”, recorrendo à graça e lutando sinceramente contra a nossa “cumplicidade”, podemos afundar-nos no pecado, cair na cegueira da mente e do coração de que fala a Escritura (cf. Mt 13, 14-15), e acabar na infidelidade à vocação.

4.4 Não se trata aqui de desenvolver o tema ascético da luta espiritual contra as tentações. Mas, antes de terminar, sim parece útil recordar que, quase sempre, o caminho que leva à infidelidade e ao abandono da vocação, tem a sua origem em alguma das seguintes faltas de amor a Deus:

a) em primeiro lugar, na tibieza, no desleixo da oração e da penitência; na desordem, omissão, superficialidade e preguiça na vida espiritual;
b) na falta de guarda vigilante – amorosa, face a Deus – do coração e dos sentidos. Como dizia São Josemaria Escrivá, o coração foi feito para amar, e se aqueles que dedicaram a vida a Deus não o preenchem com muito amor a Deus e às almas, o coração se vinga e se enche de terra – de carne e de egoísmo sentimental e sensual –; começa a procurar afetos humanos, e a buscar no sexo compensações para preencher o vazio e a tristeza da vida que, fora do amor de Deus, vai ficando sem sentido;


c) do orgulho, e sobretudo do ressentimento, especialmente se a pessoa se sente incompreendida, injustiçada, maltratada pelos seus superiores ou irmãos na vocação, e não é capaz de praticar a compreensão, a desculpa e o perdão. Seria a hora de subir à Cruz com Cristo e de santificar os sofrimentos morais, como Jesus, esquecendo-se de si, perdoando e rezando. Quando a pessoa não se decide a imitar a Nosso Senhor, o ressentimento fica como um espinho infeccionado na alma, e acaba arruinando-a.

4.5 Para finalizar, não esqueçamos que Cristo nos disse que, no final da nossa peregrinação terrena, quando chegar a hora de Ele nos julgar, vai olhar sobretudo para a nossa fidelidade e a nossa entrega ao próximo: Muito bem, servidor bom e fiel, entra na alegria do teu Senhor (Mt 25, 21). Vinde, benditos de meu Pai, porque tive fome e me destes de comer, etc. (Mt 25, 34 ss.).

4.6 Deus faça que, como São Paulo, possamos dizer, ao terminar a nossa vida e missão neste mundo: Combati o bom combate, terminei a minha corrida, fui fiel (2 Tim 4, 7).

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

DEZ AÇÕES PARA PROMOVER AS VOCAÇÕES

Estados Unidos: Igreja propõe “Dez ações para promover as vocações”


ROMA, quinta-feira, 14 de janeiro de 2010 (Entre os dias 10 a 16 de janeiro, a Igreja Católica dos Estados Unidos promove a Semana Nacional de Conscientização Vocacional.

Para incentivar os católicos a promover as vocações, Pe. David Toups, Diretor interino do Ofício para o Clero, a Vida Consagrada e as Vocações, da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), apresentou "Dez ações" que os católicos podem tomar para promover os chamados ao sacerdócio é à vida religiosa.

As cinco primeiras “ações” são dirigidas a todos os católicos e as demais são, essencialmente, um convite aos jovens católicos a dizer "sim" à vocação religiosa.

Dentre as ações direcionadas a todos os católicos, padre Toups convida em primeiro lugar “a orar por um aumento das vocações sacerdotais e para a vida consagrada”, e em seguida a “ensinar os jovens a orar”.

“O Papa Bento XVI declarou que se não se ensina aos nossos jovens como orar, estes jamais sentirão o chamado de Deus por uma relação mais profunda com Ele no discipulado da Igreja”, observou.

A terceira ação destacada pelo presbítero é a necessidade de “convidar jovens e adolescentes ativos a considerar uma vocação para o sacerdócio”, e que é também necessário “torná-la atraente”, mostrando que o sacerdócio constitui um “convite para atuar como um pai espiritual para toda a família da fé”.

Da mesma forma, acrescentou que “a vida consagrada para uma jovem é um chamado a unir-se a Cristo de um modo único, e para ser mãe espiritual para todos aqueles com quem irá se deparar ao longo de seu serviço”.

“O desafio para os sacerdotes e para as religiosas é serem exemplos de alegria em suas vocações”.

Sugestões aos jovens para identificarem sua vocação

Padre Toups dedica as últimas cinco ações aos jovens que começam a discernir sua vocação religiosa convidando-os antes de tudo a “praticar sua fé”. “O objetivo de nossa vida é crescer numa relação profunda, íntima e amorosa com Deus. Entender isso é o primeiro passo que deve ser dado por um jovem que deseja discernir um chamado em sua vida”.

Depois, é preciso “entrar no Silêncio”, “chave para a santidade e a completude”. “Só poderemos ouvir a voz de Deus se estivermos em silêncio”, explica o sacerdote. “Devem tentar ter 15 minutos diários de oração tranquila, pois é aí que será possível começar a receber uma indicação mais clara para a vida”.

“Perguntem a Deus o que quer de suas vidas e saibam que Ele quer sempre o melhor para vocês”.

“Se de fato tiverem sido convidados para o sacerdócio ou a vida consagrada, este será seu caminho para a alegria e a satisfação”.

“Se sentirem que Deus os convida a serem “provados”, procurem um seminário ou uma ordem religiosa. Tenham sempre em mente que o seminário é um lugar de tomada de consciência. Vocês não serão ordenados nem requisitados para fazer voto antes de muitos anos; mas lhes será dada uma ampla oportunidade de explorar as possibilidades de um chamado ao sacerdócio ou à vida religiosa”, concluiu.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

SAV REGIONAL III - Itabira e Coronel Fabriciano - Provincia de Mariana

PROJETO E CALENDÁRIO 2010


INTRODUÇÃO:
Ao tratar sobre o Serviço de Animação Vocacional (SAV) é necessário ter presente que se está falando de ações da Igreja “Povo de Deus”. Fala-se essencialmente em “mistério de comunhão, povo de Deus e serviço aos homens”.
Igreja é coletividade, é conjunto, é povo (GS 40). Os que se propõem seguir Jesus Cristo, buscam “o verdadeiro e único relacionamento na coletividade e em Deus.”
O SAV tem como missão cuidar do nascimento, do discernimento, do desenvolvimento e do acompanhamento das vocações. Ele tem por objetivo: despertar a vocação humana, cristã e eclesial; discernir os sinais indicadores do chamado de Deus; cultivar os germes de vocação e acompanhar o processo de opção vocacional consciente e livre. Deve dar ênfase às vocações de especial consagração e, entre elas, particularmente, à vocação consagrada e ao presbiterato.

1. O nome do Projeto do Regional III é: Discípulos e Missionários a Caminho de Emaús.

2. OBJETIVO GERAL:

* Possibilitar o surgimento e o encaminhamento de todas as vocações na Igreja, iniciando a participação, em modo concreto e ativo, na vida e missão da Igreja Particular (2º CIV, 43). A finalidade do SAV organizado e estruturado, é ajudar os batizados e batizadas a assumirem o seu lugar na Igreja. O Serviço vocacional começa de forma mais ampla, suscitando vocações para o Reino de Deus e oferecendo as condições necessárias para o seu amadurecimento e desenvolvimento (Guia Pedagógico de Pastoral Vocacional).

3. OBJETIVO ESPECÍFICO:

• Dinamizar a comunidade eclesial;
• Integrar SAV com as outras pastorais;
• Promover atividades que auxiliem os jovens a descobrir, assumir e desenvolver a vocação a que Deus os chamou;
• Realizar encontros formativos para o Serviço de Animação Vocacional;
• Estabelecer canais de diálogo entre os regionais;
• Incentivar a realização de encontros regionais e diocesanos, apoiando e acompanhando seu desenvolvimento;
• Colocar um coordenador do SAV a nível diocesano ou então uma equipe diocesana, abragendo Bispo, Padres, Religiosos (as) e leigos;
• Que se tenha um (a) representante das Equipes SAV nos seguintes setores: Anúncio, diálogo, Testemunho e Serviço;
• Melhor participação da vida religiosa feminina nos devidos setores da Diocese;
• Refletir sobre o fenômeno juventude, situando os desafios e as perspectivas pastorais para a evangelização dos/as jovens, a partir de seu acompanhamento;
• Articular as diferentes forças num trabalho de conjunto, à luz do Documento 85, das DGAE e do Documento de Aparecida;
• Contar com o apoio do Bispo e do clero na realização dos trabalhos a nível regional e diocesano;
• Apresentar a parte financeira de acordo com a realidade local e dos trabalhos.

CALENDÁRIO SAV – REGIONAL III – ANO 2010

Datas Atividades Local Horário
20/fev Formação Setor Test Arpas 09 às 16:00hs
/fev. Abertura da CF 2010 A marcar
1º despertar M. F. Colégio Angélica 08 às 16:00hs
20/ março Encontro Província Caratinga 09 às 16:00hs
25/abril Dia mundial de oração pelas vocações Paróquias do Regional III
30/04 a 02/05 Encontro de formação diocesano do setor juventude 09:00hs
22 a 23/05 Formação para todos agentes a nível regional III Recanto das Mangueiras – Ir. Márcia A marcar
Junho Festa da Diocese e segundo despertar com a juventude Angélica ou Salão Paroquial 08 às 13:00hs
Junho Festa da Diocese A marcar
30/07 a 01/08 Congresso Voc. Regional Leste II Vitória – Espírito Santo
Agosto Encontro com Crismandos sobre vocação Paróquia S. Sebastião e outras A marcar com coordenador(a)
22/agosto Concentração vocacional da Juventude do reg. III Cel Fabriciano A marcar
03 a 07/09 III Congresso Nacional Vocacional Leste II Itaici – S. Paulo
09/10 Encontro Província Mariana 09;00 às 16:00hs
Outubro Encontro despertar Cel fabriciano 08:30 às 13:00hs
31/10 Dia Nacional da Juventude João Monlevade
20 a 23/11 R0V a Nível diocesano Recanto das Mangueiras
Todos 2º sábados Encontro da equipe do SAV – Reg. III Casa das Irmãs ou Cerpac 15:30hs
Encontro da equipe de Cel Fabriciano Terceira terça feira do mês 19:30 Cerpac

PROJETO ECONÔMICO 2010, regional 3:

- Correspondências, Xerox: 200 R$.
- equipes volantes para implantar o SAV nas Paróquias do Regional III que ainda não participam: 200 R$
- ENCONTROS: despertar vocacional (200 R$), congresso regional de Vitória (2 vagas, 200 R$), congresso nacional (1 vaga por diocese, 600 R$), retiro de opção de vida (1000 R$).
-formação a nível diocesano: 500 R$.
-material de divulgação do SAV para ordenações, encontros eclesiais, etc.: 300 R$.
TOTAL: 3200 R$.
Pe. Miguel

PROVÍNCIA DE DIAMANTINA

SEMANA VOCACIONAL - 2010

No período de 3 à 8 de Janeiro de 2010, estiveram reunidos no Seminário Provincial Sagrado Coração de Jesus, onze vocacionados de diversas paróquias de nossa Arquidiocese para a Semana Vocacional. Viemos após um frutuoso acompanhamento feito pelo SAV ao longo de 2009. Foram dias intensos em que pudemos fazer uma experiência da dinâmica vida do seminário. O Coordenador do SAV, Côn. Paulo Francisco, lançou a proposta de uma experiência Catecumenal, a fim de uma fé cada vez mais madura e consciente. Experimentamos de modo mais intenso os três sacramentos da iniciação cristã: Batismo, Crisma e Eucaristia.
Adentrando as dimensões trabalhadas no seminário, tivemos a participação do Padre Lindomar Araújo, que fez uma rica exposição da necessidade das dimensões humana e intelectual. Tivemos ainda a significativa presença do Pe. Élio Saldanha que com um coração cheio de amor pelo povo de Deus, introduziu-nos na dimensão pastoral. Fomos interpelados a uma vida comunitária sadia, um grande campo da formação. Coroando toda essa experiência, ao longo da semana, tivemos momentos fortes de espiritualidade como a oração da Liturgia das Horas, a Santa Missa, o terço, em comunidade, a adoração a Jesus Eucaristia. Na celebração da Santa Missa, contamos com a presença dos Padres Júlio César, diretor de estudos de nosso seminário, do Mons. Otacílio, e do Padre Ricardo César.
O Reitor, Padre Renato, fez, enfim, uma apresentação do cotidiano da casa. Foram dias em que pudemos experimentar bem de perto, a Graça de Deus. Foi anunciado, na Sexta-feira (08/01), que os onze candidatos foram acolhidos no seminário. A entrada para o seminário significa a Igreja, que como mãe, acolhe seus filhos que desejam percorrer um caminho de discipulado na “Escola do Evangelho”, para serem enviados a servir o povo de Deus.
Agradecemos de coração, a equipe o SAV, de modo particular, ao Côn. Paulo Francisco que teve conosco atitude de pai, e também a presença fraterna dos seminaristas Álisson e Kennedy. Agradecemos ainda aos seminaristas Antônio, Alexandre e Celso pelo trabalho em prol do bom êxito desta semana. Como Cristo Sacerdote, sejamos fiéis à nossa vocação, e percorramos com coerência e equilíbrio o caminho da formação.

Seminarista Lucas Ferreira Braga

Foram acolhidos os seguintes seminaristas:
1. Alfredo Pereira Cidade: Curvelo/MG
2. Antônio José Cidade: Buritizeiro/MG
3. Caio Vinícius Cidade: Buritizeiro/MG
4. Charlys Heverton Cidade: Três Marias/MG
5. Igor Ribeiro Cidade: Pirapora/MG
6. Isael Aparecido Cidade: Felício dos Santos/MG
7. Lucas da Rocha Cidade: Curvelo/MG
8. Lucas Ferreira Cidade: Diamantina/MG
9. Marcelo Moreira Cidade: Curvelo/MG
10. Rodrigo Allan Cidade: Pirapora/MG
11. Vinícius Mendes Cidade: Curvelo/MG
Pedimos ao Espírito Santo que ilumine estes jovens na fidelidade a Jesus Cristo!
Você, jovem: será que Deus está te chamando para servi-lo de um jeito diferente?
Você colocaria sua vida para o serviço de todos?
Você sente o desejo de anunciar a Palavra de Deus ao mundo?
Entre em contato conosco através dos seguintes endereços, ou procure o padre da sua paróquia.

SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL
Praça Sagrado Coração de Jesus, 15 - Largo Dom João
Diamantina/MG CEP: 39100-000 Telefone: (38) 3531 1124
E-mail: savdiamantina@yahoo.com.br

Campanha da Fraternidade 2010


APRESENTAÇÃO

- É a terceira CF ecumênica
- Objetivo é colaborar na promoção para que todos contribuam para uma economia a serviço da vida.
- É necessário conclamar a todos para construir uma nova sociedade, educar essa mesma sociedade afirmando que um novo modelo econômico é possível, e denunciar as distorções da realidade econômica existente, para que a economia esteja a serviço da vida.
- Levar as comunidades cristãs a construir um novo modelo econômico em que a vida esteja em primeiro lugar.
- Refletir sobre a economia a serviço da vida e a necessidade de um sistema econômico inclusivo confrontando os valores econômicos com os valores de Deus.

INTRODUÇÃO

- A CFE busca respostas às seguintes perguntas:
a) Como a fé cristã pode inspirar uma economia que seja dirigida para a satisfação das necessidades humanas e para a construção do Bem Comum?
b) Em que medida existe responsabilidade das pessoas em relação à economia e como isso afeta a vida das pessoas e do meio ambiente?
c) Que aspectos de conversão pessoal e de mudança estrutural poderiam ser considerados para que, de fato, a economia esteja à serviço da vida, promovendo o bem comum?
d) Como fazer para que essas preocupações não sejam transitórias, mas se tornem, de fato, balizamento moral permanente?
- O CONIC não quer limitar-se a criticar sistemas econômicos, ele espera que a CFE mobilize igrejas e sociedade a dar respostas concretas a partir da mudança de atitudes pessoais, comunitárias e sociais, fundamentadas em alternativas viáveis derivadas da visão de um mundo justo e solidário.
- Ecumenismo é a busca das igrejas cristãs pela unidade. Ver que o que nos une é maior do que o que nos separa.
- Bem Comum abrange a existência dos bens necessários para o desenvolvimento da pessoa e a possibilidade real de todas as pessoas de ter acesso a tais bens. Envolve todos os membros da sociedade, não isentando ninguém de cooperar, participar e desenvolver. Tem como referência a dignidade da pessoa e de toda humanidade. Para se conciliar o bem comum e o bem particular é necessário o exercício de duas virtudes – a caridade e a justiça – a primeira ensina a vencer o egoísmo e incute a consciência de sociedade que une as pessoas; a segunda estabelece o reconhecimento e o respeito aos direitos do “outro”.
- A parceria ecumênica demonstra a unidade no essencial da fé e no empenho pela construção de um mundo melhor para todas as pessoas. Esta CFE quer a defesa da vida como valor mais importante do que os interesses do mercado.
- A Fraternidade e a Quaresma: a CFE quer ajudar a construir novas relações, apontando princípios de justiça, denunciando ameaças e violações da dignidade e dos direitos, abrindo caminhos de solidariedade. A vida em fraternidade é expressão do Evangelho e testemunha a nossa condição de filhos e filhas de Deus. Quaresma é tempo propício para a conversão, mas esta conversão não deve se limitar ao tempo da quaresma deve produzir frutos.
- Em continuidade com as Campanhas anteriores: os temas se voltam para a valorização da pessoa, o cuidado da natureza e os grandes direitos dos seres humanos.

2000 – TEMA: “Dignidade humana e paz” LEMA: “Novo milênio sem exclusões”
2005 – TEMA: “Solidariedade e paz” LEMA: “Felizes os que promovem a paz”
2010 – TEMA: “Economia e Vida” LEMA: “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6, 24)

- Economia (do grego oikos + nomos) significa “administração da casa”, tem o sentido de providenciar tudo o que é necessário à sobrevivência.
- Objetivo Geral: Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão.

- Objetivos Específicos:

• Sensibilizar a sociedade sobre a importância de valorizar todas as pessoas que a constituem.
• Buscar a superação do consumismo, que faz com que o "ter" seja mais importante do que as pessoas
• Criar laços entre as pessoas de convivência mais próxima, em vista do conhecimento mútuo e da superação tanto do individualismo como das dificuldades pessoais.
• Mostrar a relação entre fé e vida, a partir da prática da Justiça, como dimensão constitutiva do anúncio do Evangelho.
• Reconhecer as responsabilidades individuais diante dos problemas decorrentes da vida econômica, em vista da própria conversão.

- Para atingir os objetivos da CFE 2010 são adotadas as seguintes estratégias:
• Denunciar a perversidade de todo modelo econômico que vise em primeiro lugar o lucro, sem se importar com a desigualdade, miséria, fome e morte.
• Educar para a prática de uma economia de solidariedade, de cuidado com a criação e valorização da vida como bem mais precioso.
• Conclamar as Igrejas, as religiões e toda a sociedade para ações sociais e políticas que levem à implantação de um modelo econômico de solidariedade e justiça para todos.
- Esses objetivos e estratégias devem ser trabalhados em quatro níveis: social, eclesial, comunitário e pessoal.

A VIDA EM PRIMEIRO LUGAR (Introdução)

- Deus nos criou por amor e essa gratuidade deve se refletir no agir humano, como resposta a tal manifestação de amor.
- Devemos ter consciência de que a vida é nosso bem maior, recebida na gratuidade e desenvolvida na gratuidade.
- Há valores que não se podem nem se devem vender ou comprar.
- Na sociedade de mercado paga-se pela troca de bens e serviços. Vende-se e compra-se. Não se doa e não se agradece. Nossa vida não depende dos bens que possuímos.
- Recebemos os bens para a vida e não para a riqueza. Como seguidores de Jesus Cristo e partícipes da vida social, somos chamados a construir uma justiça econômica maior diante da persistência da indigência, da pobreza e das grandes desigualdades sociais.
- A necessidade que nós temos se resolve com o dinheiro, mas a necessidade que nós somos é bem maior e não se paga com dinheiro.
- Nós somos aquilo que cremos, por isso, não se separa fé e vida, não dá para viver sem fé.
- Tem-se que superar primeiro o egoísmo, colocar a pessoa como centro e não como lucro.
- Valor econômico da água: só com o conceito de escassez aparece o “valor econômico” da água. Tendo que pagar, a utilização da água será mais racional e cuidadosa. Quanto mais pesar economicamente, mais racional será seu uso. Cuida-se melhor daquilo que é mais caro. Um boa gestão obrigaria que se cobrasse um preço baixo pela água usada como insumo, e um alto preço sobre o esgoto industrial. Atribuir preços diferenciados conforme o uso da água. Pagamento de um alto preço pela água poluída torna economicamente compensador evitar a poluição.
- Transformação da água em mercadoria: é retirar da água sua dimensão de direito humano, seu caráter vital, sua dimensão sagrada.
- Planeta Terra, casa de todos: o cuidado é uma maneira de viver diferente das relações de domínio e de mercado. O respeito para com a criação é respeito ao Criador. Cuidar do planeta é um dever de nossa fé e um dever com a vida.
- Desafios e esperanças: examinar as muitas injustiças e o desrespeito à vida que derivam de uma economia que idolatra o mercado e não enxerga as pessoas.

A VIDA AMEAÇADA (VER)

- A parábola do homem rico e do pobre Lázaro descreve com perfeição a situação da sociedade brasileira e mundial nos dias de atuais. Um sistema capitalista e individualista que, em nome da liberdade, comete grandes injustiças. Cultura onde o que importa são os bens materiais e não o ser humano.
- A globalização e a liberalização não reduziram as desigualdades e a pobreza. É preciso que a sociedade se organize de outro modo, colocando o ser humano acima dos interesses de mercado.
- É aos pobres que se dirige a atenção da CFE 2010. É importante valorizá-los como pessoas capazes de dar-nos lições de vida, gerando ao invés de preconceito respeito. Não precisam apenas ser socorridos, mas também devem ser ouvidos, levados a sério, valorizados em suas capacidades e potencialidades.
- Valores éticos não são considerados nesta ciência que visa a qualquer preço o lucro.
- Resultados contraditórios de nossa história demonstram que as políticas econômicas visaram proteger o patrimônio e os investimentos dos ricos do que cuidar da vida dos pobres. Libertamos mesmo nossos escravos? Ou simplesmente os abandonamos dentro da sociedade para serem explorados de outra maneira? Quem pode ser livre se não tem meios de viver? Assim, ao invés da escravidão legal, instalou-se a humilhação, o abandono e continua, de outra forma, a exploração de trabalhadores “sobrantes”.
- A cultura do consumismo: a economia é apenas uma parte da cultura, mas influencia decisivamente o modo de vida das pessoas. Vivemos em uma economia de mercado que coloca o aspecto financeiro acima de todos os demais e transforma tudo em mercadoria, que valoriza pessoas pelo seu padrão de consumo, que cria vícios de acúmulo do supérfluo como forma de alguém se sentir importante. Isso ameaça pobres e não-pobres, sacrifica famílias, deforma valores e torna as pessoas vulneráveis a uma propaganda consumista insaciável.
- Precisamos pensar no papel da educação, principalmente a partir da realidade familiar, em vista do exercício da cidadania, levando cada pessoa a assumir a sua responsabilidade social, tornando-se capaz de ações transformadoras da sociedade. Senso crítico diante de falsos valores.
- Na qualidade de Igrejas somos chamados a criar espaços para a transformação e nos tornar agentes de transformação, mesmo se estivermos enredados e mancomunados com o próprio sistema a cuja mudança somos chamados. O lugar das igrejas é onde Deus está atuando, Cristo está sofrendo e o Espírito está cuidando da vida e resistindo aos principados e poderes destrutivos.

ECONOMIA PARA A VIDA (JULGAR)

- A economia existe para a pessoa e para o bem comum da sociedade, não a pessoa para a economia. Tem havido uma inversão de valores. A economia é simplesmente um instrumento que deve estar a serviço das pessoas e não o contrário. O problema não é dinheiro em si, mas o uso que dele se faz. Deve ser usado para servir ao bem comum das pessoas, na partilha e na solidariedade.
- Nossa atitude diante do dinheiro mostra muito o tipo de pessoa que somos. Por isso Jesus diz: “Onde estiver o teu tesouro, ali também estará o teu coração” (Mt 6, 21). Se o enriquecimento e acumulação continuam a ser o sonho de nossa sociedade, os valores se invertem e colocamos em segundo plano a pessoa, sua vida, sua dignidade e seu bem-estar.

- A Palavra de Deus nos convida a avaliar o que fazemos em vários âmbitos:

• Social: Is 3,13-15; Jr 5,27-29; 8,11-12; Ez 34,2-4; Am 3,10
• Comunitário: Ex 19,13; Dt 15,7-11
• Pessoal: Lc 3,10-14
• Eclesial e da prática religiosa: Am 5,24; Tg 2,1-10

- A Bíblia e o bem comum: No contexto de uma sociedade agrícola, a Bíblia regula e limita a compra e venda de bens, o cultivo da terra e a criação de animais, colocando toda atividade econômica no âmbito das relações de Deus com Israel.
- O descanso da Terra: ano sabático e ano do jubileu (Dt 15,1; Lv 25,8-17) incluem a responsabilidade com a Terra de onde os seres humanos colhem os recursos para seu sustento. O destino da Terra está diretamente ligado ao modo de ser e de agir das pessoas. A terra também precisa descansar. As suas riquezas não são ilimitadas nem tudo que nela existe é renovável.
- A criação não é propriedade dos seres humanos, mas os seres humanos pertencem à criação e a criação é de Deus. Sendo de Deus, ela dever servir igualmente a todos os seus filhos e filhas. Que Pai ficaria contente vendo um filho se apropriar de tudo que é da família e deixando os irmãos na miséria?
- A Bíblia quer justiça para os pobres: na história humana, marcada por ambições, explorações, injustiças e ganância, a Bíblia se volta decididamente para a defesa dos pobres. O respeito ao direito do pobre é uma exigência básica da fidelidade a Deus.
- Créditos e juros: todo um sistema bancário toma conta da circulação do dinheiro da nossa sociedade, favorecendo os depósitos volumosos, emprestando com juros altos próximos à usura e negando o acesso aos créditos do pequenos empreendedores.
- Os direitos dos trabalhadores: as relações de trabalho são tratadas com a mesma preocupação de colocar em primeiro lugar, não o lucro do empregador, mas a vida dos trabalhadores. No ambiente onde Deus reina, os trabalhadores não podem ser considerados apenas como força para a produção, mas têm que ser respeitados em sua dignidade de seres humanos.
“Na nossa sociedade, privar um homem de emprego ou meios de vida equivale, psicologicamente, a assassiná-lo. Porque isso é o mesmo que dizer a esse homem que ele não tem direito de existir”. (Martin Luther King)

- No Reino de Deus a lei é a solidariedade: a solidariedade faz da humanidade uma família onde todos se protegem mutuamente. Assim problemas que pareciam insolúveis podem ter soluções surpreendentes. A partilha faz milagres. A pregação de Jesus sobre o juízo final mostra bem que Deus quer ser amado e servido nos pobres (Mt 25, 31-40).
- Nos fundamentos de tudo isso está a ideia de fraternidade. Se realmente nos sentimos irmãos, parte da mesma família humana, certamente viveremos de modo mais solidário. A solidariedade quer promover uma nova cultura política para a construção de uma economia que atenda às necessidades dos cidadãos em todos os níveis e respeite as exigências de conservação da natureza. A solidariedade aumenta nossa sensibilidade aos aspectos específicos da dor e da humilhação de outros seres humanos. Ensina a ver em pessoas estranhas, companheiros de sofrimento e esperança.
- Os discípulos de Jesus e outra economia: o ideal das primeiras comunidades cristãs era a partilha solidária dos bens, de modo que não houvesse ninguém que passasse necessidade (At 2,44-45; 4,32). As pessoas de fé oram a Deus e voltam seu pensamento e sua ação para as condições dos pobres e desprotegidos, daqueles que são negligenciados ou maltratados pelos poderes dominantes na sociedade. “A solidariedade com o pobre é lei de Deus, não mero conselho” (Gregório de Nissa).

PROMOVER A VIDA (AGIR)

- A evangelização e o amor de Deus não se realizam sem o amor ao próximo e o zelo pela justiça social.
- Como viver hoje a mensagem da Boa Nova de Jesus?
• No âmbito social: promoção de políticas que deem a todos o direito de desenvolver seus talentos e viver dignamente; edição de leis que valorizem o ser humano; critério para a escolha de candidatos nas eleições; acompanhamento do exercício do mandato etc.
• No âmbito comunitário: criar instituições, cooperativas, trabalhos que ajudem a respeitar direitos de forma igualitária; trabalho voluntário etc.
• No âmbito Eclesial: bom aproveitamento das forças de trabalho voluntário que cada Igreja dispõe; formação de uma nova mentalidade pela conscientização e educação de crianças, jovens e adultos. A força moral das Igrejas devem estar à serviço de causas sociais importante e condizentes com o projeto de Deus.
• No âmbito pessoal: educar-se e educar para o respeito ao direito de todos, para o cuidado responsável com o planeta, para a resistência às seduções do consumismo, para valorizar cada um pelo o que é e não pelo o que possui.
- Finalidade da CFE 2010: ser instrumento à disposição das comunidades cristãs e de todas as pessoas de boa vontade para enfrentar, com consciência crítica, os temas de desenvolvimento e da justiça, da economia e da vida humana no Brasil e no mundo.
- Educação para a solidariedade: as Igrejas são comunidades excelentes para formar pessoas que promovam uma nova educação; os jovens necessitam de um grupo que os apóie, para que deixem de ser reféns da propaganda consumista e cultivem sua autoestima através de uma identidade fraterna e solidária; as famílias enquanto unidades domésticas solidárias devem educar-se para o consumo responsável e para a solidariedade.
- Economia solidária e compromisso social: economia solidária, a autogestão e a organização de agricultores familiares em cooperativas, redes e sistemas produtivos, moeda comunitária e finanças solidárias para comercialização e consumo; propõem a aprovação de leis gerais de economia solidária para que a nova cultura econômica; um novo conceito de sistema bancário, bancos do povo, de bancos de microcrédito e bancos comunitários. A pobreza também não é só uma questão política, ela é um clamor que mexe com a proposta religiosa.
- Políticas públicas e seguridade social: continuar a exigir a Auditoria da Dívida Pública, lutar em favor de uma tributação justa e progressiva, exigir políticas econômicas redistributivas, promover ações de pressão social para o direito a alimentação e nutrição, Fundo Nacional de Seguridade Social, constituir novamente o Conselho de Seguridade Social.
- Preservação do meio ambiente e Reforma Agrária: impedir a depredação dos recursos naturais, garantir o acesso à água, continuar a luta pela Reforma Agrária.
- Plebiscito de iniciativa popular pelo limite de propriedade da Terra: coleta de assinaturas e participação no plebiscito em setembro de 2010.

EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS

- Economia de Comunhão
- Moeda comunitária
- Programa de Governo de Apoio aos agricultores

Propostas de gesto concreto

- Terço dos Homens (para implantação da Pastoral da Moradia e outras)
- Conscientização nas escolas (pais, alunos e professores), associações de bairro e programas de rádio
- Coleta Seletiva

COLETA DA SOLIDARIEDADE – DOMINGO DE RAMOS, 28 DE MARÇO DE 2010.

60% para Diocese
40% para constituição do Fundo Ecumênico da Solidariedade Nacional
CONCLUSÃO

Que a CFE 2010 nos estimule a compreender e vivenciar os valores do Reino de Deus, a acreditar que uma nova sociedade, mais justa e solidária, é possível, e a construir um modelo econômico em que a vida esteja em primeiro lugar.


- Resumo do Texto-Base da Campanha da Fraternidade 2010 -

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Boletim - III Congresso Vocacional do Brasil



Brasília, 07 de janeiro de 2010.


III CVB – 26/10

Estimados animadores vocacionais,

Nossas comunidades, paróquias, dioceses e regionais estão celebrando o 3º Congresso Vocacional do Brasil com o tema “discípulos missionários a serviço das vocações”, e com o lema “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações” (cf. Mt 28,19).

O 3º Congresso vocacional do Brasil em profunda sintonia com os 2 congressos anteriores quer resgatar e dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos ao longo dos anos na Igreja do Brasil em favor das vocações. A história do serviço às vocações no Brasil ganhou novo impulso com Dom Aloísio Lorscheider, que inspirado pelas mensagens do Papa por ocasião do domingo do Bom Pastor, propôs para sua diocese (Santo Ângelo, RS) que descem maior atenção às vocações.

A experiência nascida em Santo Ângelo aos poucos foi ganhando adesão no Regional Sul 3 e posteriormente em todo o Brasil. Em 1983 celebrou-se no Brasil o primeiro ano vocacional, consolidando um novo trabalho em prol das vocações e abrindo um mês dedicado às vocações no calendário das atividades da Igreja no Brasil.

O ano de 2010 é ano de graça para todos nós, pois temos a oportunidade de celebrar o 3º Congresso Vocacional acolhendo as propostas da Conferência de Aparecida, que indubitavelmente é um grande marco na experiência vocacional, conclamando todos os batizados a assumirem sua vocação missionária inerente ao próprio batismo, afinal o “Batismo é fonte de todas as vocações”.

Temos, ainda, a alegria de celebrá-lo em comunhão com o Ano Sacerdotal, convocado por Bento XVI para celebrar os 150 anos da páscoa de São João Maria Vianney. Durante o Ano Sacerdotal, muitas são as experiências apresentadas que sustenta a resposta generosa de inúmeros presbíteros da Igreja no Brasil, homens que compreenderam profundamente sua vocação e missão, e por essa razão, animaram e possibilitaram que muitos homens e mulheres também descobrissem sua vocação e missão na Igreja, como consagrados e pais de famílias colaborando em diversas atividades eclesiais.

O Papa Bento XVI em sua mensagem para o domingo do Pastor deste ano nos convida a refletir que o “testemunho suscita vocações”. Assim, somos comprometidos com o evangelho, que é convocação, a darmos testemunho, pois todos têm o direito de conhecer a Cristo, por meio do testemunho, de amá-lo e de segui-lo, ao sentirem que aqueles que com ele se encontraram e ouviram seu apelo, fizeram a opção de unir-se a ele, dando maior sentido à própria vida.

O grande desafio vocacional é sempre o de fazer opções. Grande parte da humanidade vive entre inúmeras oportunidades e não tem coragem de fazer opções. Bento XVI ao se dirigir aos jovens em Sidney, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, convocava os jovens a terem coragem de fazer opções, lembrando que o jovem que não faz opção permanece uma criança. E dentre as inúmeras possibilidades, salientava que o jovem não deve ter medo de optar por um seguimento mais radical a Cristo por meio dos Ministérios Ordenados e da Vida Consagrada.

Peçamos ao Senhor da Messe que continue suscitando muitas vocações em nossas comunidades, a fim de que, homens e mulheres, crianças, jovens e adultos, sejamos discípulos missionários a serviço das vocações, e que o 3º Congresso Vocacional do Brasil, seja para todos nós ocasião para acolhermos o mandato de Jesus de “fazer discípulos entre todas as nações”, pois o testemunho suscita vocações.

Na alegria do 3º Congresso Vocacional do Brasil,
Pe. Reginaldo de Lima
Assessor da Comissão Episcopal Pastoral para os
Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada

AGENDA DO SAV LESTE II


PASTORAL: VOCACIONAL

ATIVIDADE DO REGIONAL LESTE II
- Reunião da coordenação das províncias

DATA
09 de março
01 de junho
05 de novembro

LOCAL:
CNBB –Av. João Pinheiro, 39 - 2° andar - Belo Horizonte -

CONTATO: Ir. Gervis Monteiro

ATIVIDADE:

1° Congresso Vocacional – Regional Leste II
Centro de Formação Martina Toloni -Vila Velha – ES.
Arquidiocese de Vitória
DATA:
30, 31 de jul a 01° de agosto
CONTATO:
Ir. Gervis Monteiro e Pe. Márcio Ferreira de Sousa
ATIVIDADE:
III Congresso Vocacional do Brasil
Itaici- São Paulo
03 a 07 de setembro de 2010.
CONTATO: Ir. Gervis Monteiro
ATIVIDADE:
Reunião dos coordenadores do SAV em nível nacional
Centro Rogate – São Paulo
DATA:
22 a 23 de março
Reunião Conjunta da CMOVC
DATA: 25 a 28 de outubro
LOCAL: Aparecida-SP
CONTATO:
Pe. Reginaldo
ATIVIDADE:
Celabração do dia do Bom Pastor
Tema: Testemunho suscita vocações
DATA: 4° domingo da Páscoa
CONTATO: Ir. Gervis e coordenadores das províncias eclesiástica
ATIVIDADE:
Celebrar as diversidades das vocações na Igreja.
Em todas as dioceses
DATA:Agosto mês vocacional
Tema: Discípulos Missionários a serviço das vocações’
CONTATO:
Ir. Gervis e coordenadores das províncias eclesiástica
Província de Belo Horizonte
ATIVIDADE:
Reunião da coordenação
DATA:
08 de fevereiro - Casa de Oliveira - BH-8h30min às 13h
03 de maio - Casa de Divinópolis - BH - 8h30min às 13h
04 de outubro - Casa de Sete Lagoas - BH - 8h30min às 13h
Seminário S. José em Belo Horizonte
- III Assembléia do SAV
DATA: 12 a 14 de novembro
LOCAL: Divinópolis

CONTATO:
Pe. Everaldo Quirino
Província de Belo Horizonte Pe. Everaldo Quirino
Província de Diamantina
ATIVIDADE:
Estudo do texto base do III Congresso Vocacional
LOCAl: Diocese de Almenara
data: 31 de abril a 01 de maio
contato: Pe. Aleandro Santos Vieira

Província de Juiz de Fora
ATIVIDADE:
- 1° Sínodo arquidiocesano
LOCAL: Juiz de Fora
13/12/2009 a 21/01/2010
- Estudo do texto base do III Congresso Vocacional
Local a definir
Data a definir
CONTOATO: Ir. Terezinha e Willian

Província de Mariana
ATIVIDADE:
Ceara: grande encontro de juventudes
DATA: 13 a 16 de fevereiro
LOCAL: Viçosa
- Reunião da coordenação
DATA:
20 de março
09 de outubro
- Estudo do documento final do III Congresso vocacional do Brasil
DATA: A definir
Novembro
CONTATO: Ir. Eva
- Encontros vocacionais
LOCAL: Governador Valadares
DATA: Um vez por mês
CONTATO: Padre Anderson José de Paula
- Reunião da coordenação do SAV e GV
Gov. Valadares
Um vez por por mês
CONTATO:
Padre Anderson José de Paula
- Assembléia de Animadores Vocacinais (Mariana)
Data: 15 de maio
Local: Ponte Nova

Província de Pouso Alegre
ATIVIDADE:
Encontro de Acompanhamento Vocacional
LOCAL: Três Corações Dioc. de Campanha
19 a 21 de fevereiro
CONTATO: Reginaldo
- Encontro Diocesano da OVS
LOCAl: Três Corações (Dia Mundial de Oração pelas Vocações)
25 de abril
- Congresso/Assembléia Vocacional
Diocese da Campanha
Data a definir
- Reunião da coordenação das dioceses do SAV
Diocese de Campanha
DATA: maio
- Encaminhamento para o I Congresso Regional
Local a definir
DATA: Junho e setembro
- Congresso Vocacional
Três Corações diocese de Campanha
DATA: 12 a 14 de novembro
Província de Montes Claros
ATIVIDADE: Reunião da coordenação
LOCAL: Paracatu
DATA: 02 de março
CONTATO: Pe. Antonio Eduardo