SAV-Diocese de Campanha Provincia de Pouso Alegre-MG

CELEBRANDO O

47° DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES
25 DE ABRIL DE 2010

HORA SANTA VOCACIONAL

“O testemunho suscita vocações”

1. Exposição do Santíssimo Sacramento (Canto, jaculatórias...)

2. Canto:

1) Quando chamaste os doze primeiros pra Te seguir, sei que chamavas todos os que haviam de vir.

Ref.: Tua voz me fez refletir, deixei tudo pra Te seguir, nos Teus mares, eu quero navegar!

2) Quando pediste aos doze primeiros ‘ide e ensinai’, sei que pedias a todos nós: ‘evangelizai’.

3) Quando enviaste os doze primeiros de dois em dois, sei que enviavas todos os que viessem depois.

3. Vocação: convite ao serviço, por amor a Cristo e aos irmãos!

Dirigente: Vocação é desafio e incerteza, é entregar-se, sem medo, ao amor de Deus. Por isso, ser discípulo de Cristo deve ser um convite a percebermos no irmão o grande sinal de nossa missão, pois é no seu sofrimento que encontramos Jesus Cristo e a alegria de nos doarmos por amor ao Reino.

T: Cristo, ensinai-nos a servir-vos em nossos irmãos e irmãs.

D: Senhor, nós vos agradecemos por nos ter chamado nos primeiros discípulos, mostrando-nos que a missão de quem vos segue é doar-se por amor ao irmão.

T: Bendito seja Deus, que nos chama a viver no amor de Cristo.

D: Que grande amor Cristo tem pelos seus, pois escolheu pessoas muito diferentes para segui-lo e fez delas, nas suas fragilidades, seres humanos capazes de continuar sua missão.

T: Senhor, que chamastes os primeiros discípulos, tornando-os capazes para a missão, fazei de nós verdadeiros discípulos do vosso amor.

- Silêncio para oração pessoal -

D: Senhor, que nos convidai a seguir-vos a todo instante, a vós oferecemos esta Hora Santa.

T: Senhor, ensinai-nos a servir-vos no amor.

D: Ó Deus, que a nossa comunidade possa ser o berço de discípulos ardorosos para o serviço do Reino.

T: Senhor, ensinai-nos a servir-vos no amor.

D: Senhor, que a nossa vida seja de doação e encontro convosco, no irmão.

T: Senhor, ensinai-nos a servir-vos no amor.

D: Ó Deus, Pai Todo-Poderoso, que a vossa Igreja seja missionária e verdadeira fonte de discípulos ardorosos pela causa do Reino.

T: Acolhei, Senhor, os pedidos de vossa Igreja aqui reunida, e concedei que todos possamos compreender a nossa missão. Amém.

D: Meditemos através do Salmo 99

Leitor 1: Aclamai o Senhor, ó terra inteira, servi ao Senhor com alegria, ide a ele cantando jubilosos.

Leitor 2: Sabei que o Senhor, só ele é Deus, ele mesmo nos fez, e somos seus, nós somos o seu povo e seu rebanho.

L. 1: Entrai por suas portas dando graças, e em seus átrios com hinos de louvor, dai-lhe graças seu nome bendizei.

L. 2: Sim é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor é fiel eternamente.

D: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.

T: Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

4. Escuta do Evangelho

Canto: Tua Palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor, lâmpada para os meus pés e luz, luz para o meu caminho, lâmpada para os meus pés e luz, luz para o meu caminho. (2x)

Evangelho: Jo 1,35-51

Alguém proclama esse texto e depois faz-se um momento de silêncio para meditação pessoal

5. Reflexão

D: O papa Bento XVI, em sua Mensagem para o 47° Dia Mundial de Oração pelas Vocações, assim reflete sobre esse evangelho:

L. 3: Na plenitude dos tempos, será Jesus, o enviado do Pai (cf. Jo 5,36), a testemunhar com sua missão o amor de Deus à humanidade, sem distinção, com especial atenção aos últimos, aos pecadores, aos marginalizados, aos pobres. Ele é o supremo Testemunho de Deus e de seu desejo de salvação. Na aurora dos novos tempos, João Batista, com uma vida inteiramente dedicada a preparar o caminho de Cristo, testemunha que no Filho de Maria de Nazaré cumprem-se as promessas de Deus. Quando vê Jesus vindo ao rio Jordão, onde estava batizando, indica-o aos seus discípulos como “o cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29). O seu testemunho é tão fecundo que dois de seus discípulos, ouvindo falar assim, “passaram a seguir Jesus” (Jo 1,37).

L. 4: Também a vocação de Pedro, como escreve o evangelista João, passa pelo testemunho do irmão, André, o qual, após ter encontrado o Mestre e ter respondido ao seu convite de permanecer com Ele, sente a necessidade de logo lhe dizer aquilo que descobriu no seu “habitar” com o Senhor: “Encontramos o Cristo! – que quer dizer Messias. Então, conduziu-o até Jesus” (Jo 1,41-42). Assim aconteceu com Natanael – Bartolomeu –, graças ao testemunho de um outro discípulo, Filipe, que o comunica com alegria sua grande descoberta: “Encontramos Jesus, o filho de José, de Nazaré, aquele sobre quem escreveram Moisés, na Lei, bem como os Profetas” (Jo 1,45). A iniciativa livre e gratuita de Deus encontra e interpela a responsabilidade humana de quantos acolhem o seu convite a se tornarem instrumentos, com o próprio testemunho, do chamado divino. Isto acontece ainda hoje na Igreja: Deus usa o testemunho dos sacerdotes, fiéis à sua missão, para suscitar novas vocações.

6. Louvores

D: Elevemos ao Senhor nossas orações, nosso louvor e ação de graças.

Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou, fortificando-nos para a missão.

T: Escolhendo-nos nele, enviou-nos para o mundo, para semearmos o seu amor infinito pelo ser humano.

D: Derramou sobre nós o seu amor e nos fortaleceu no serviço e no cumprimento do projeto de Cristo.

T: Bendito seja Deus!

D: Porque nos chamou para segui-lo no amor e no serviço.

T: Ó Jesus, nós vos louvamos! Foi por nos amar que nos escolhestes e nos enviastes para anunciar a “Boa Nova” do Reino.

D: Ès o modelo de servo fiel a Deus.

T: Jesus eucarístico, nós vos louvamos, pois és o sustento e o modelo para todos os seus discípulos.

D: Ó Deus Pai Todo-Poderoso, que nos destes vosso Filho como “Servo Sofredor” e convidais a todos a segui-lo, concedei que, imitando-o, consigamos responder ao nosso chamado. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Amém!

Canto: Pelos prados e campinas...

7. Bênção do Santíssimo (caso não seja possível a bênção, reza-se um Pai Nosso e três Ave Marias e se recolhe o Santíssimo Sacramento).

TERÇO VOCACIONAL

Ambientação: Canto Vocacional

Dirigente: Neste Ano Sacerdotal, rezemos confiantes, pela perseverança de todos que buscam felicidade em sua vocação, sobretudo os que intentam ou já vivam o Ministério Presbiteral, como realização de fé e amor. Iniciemos, lembrando a Trindade que nos une, cantando: Em nome do Pai...

Oferecimento: Divino Jesus, nós Vos oferecemos o Terço Vocacional que vamos rezar, refletindo com o Santo Padre sobre a vocação. Concedei-nos, também pela intercesão de Maria, Vossa Mãe Santíssima, alcançar as virtudes que são necessárias para bem rezá-lo e ganhar as indulgências anexas a esta santa devoção. Com a certeza de que Jesus está vivo e presente, professemos a nossa fé: Creio em Deus Pai...


Dir.: Pedindo a Deus Pai a virtude da perseverança para todos os vocacionados: Ave Maria...

Dir.: Pedindo a Deus Filho a virtude da caridade: Ave Maria.....

Dir.: Pedindo a Deus Espírito Santo as virtudes de obediência e humildade: Ave Maria...

Dir.: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo! Como era no princípio...

PRIMEIRO MISTÉRIO

L.1: “A fecundidade da proposta Vocacional depende, em primeiro lugar, da ação gratuita de Deus”.

Todos: Que é “favorecida tambem pela qualidade e riqueza do testemunho pessoal e comunitário de todos quantos já responderam ao chamado do Senhor no ministério sacerdotal e na vida consagrada.”

L.2: Que os 150 anos de falecimento de São João Maria Vianey, o Cura D’Ars, sejam marcados por maior motivação dos jovens ao ministério sacerdotal, seguindo o exemplo desse humilde e iluminado Presbítero e Pároco.

T: Neste 1º Mistério, peçamos ao Divino Espírito Santo que fortaleça a fé, a coragem e a determinação dos vocacionados, para vencer as possíveis dificuldades que surgirem no caminho de preparação para realizar a vocação sacerdotal.

PAI NOSSO QUE ESTAIS NO CÉU... 10 AVE MARIAS e o GLÓRIA


SEGUNDO MISTÉRIO

L. 3: “Jesus é o enviado do Pai, a testemunhar com sua missão o amor de Deus à Humanidade, sem distinção, com especial atenção aos últimos, aos pecadores, aos marginalizados, aos pobres. Ele é o supremo Testemunho de Deus e de seu desejo de salvação.

T: As palavras de Jesus aos seus discípulos são palavras de esperança, de salvação: “palavras de Vida Eterna”!

L.4: “João Batista, com uma vida inteiramente dedicada a preparar o caminho de Cristo, testemunha que no filho de Maria de Nazaré, cumprem-se as promessas de Deus”.

T: Neste 2º Mistério, peçamos a luz renovadora do Divino Espírito Santo para os Jovens Sacerdotes, em inicio de seus Ministérios, neste Ano Vocacional.

PAI NOSSO... 10 AVE MARIAS e o GLÓRIA

TERCEIRO MISTÉRIO

L.5: “A iniciativa livre e gratuita de Deus, encontra e interpreta a responsabilidade Humana de quantos acolham o seu convite a se tornarem instrumentos, com o próprio testemunho, do chamado Divino”.

T: “Isto acontece ainda hoje na Igreja: Deus usa o testemunho dos Sacerdotes, fiéis à sua missão, para suscitar novas vocações sacerdotais e religiosas a serviço de seu povo”.

L.6: O Ministério Sacerdotal é pontilhado de dificuldades e angústias que, no entanto não são maiores que a certeza de que o olhar de Jesus sempre ilumina e os envolve como um “fogo ardente” no coração, que não se pode resistir.

T: Neste 3º Mistério, peçamos a Deus que nossos Sacerdotes, como Pedro, João, como os discípulos de Jesus, sejam testemunhas dessa imensa alegria de encontrar Jesus e, diante do altar, celebrar a vida, o amor e a doação de Cristo à humanidade.

PAI NOSSO... 10 AVE MARIAS e o GLÓRIA
QUARTO MISTÉRIO

L.7 : “Jesus vivia em constante união com o Pai e é isto que suscitava nos discípulos o desejo de viver a mesma experiência, aprendendo com Ele a comunhão e o diálogo incessante com Deus”

T:“Quem deseja ser discípulo e testemunha de Cristo, deve te-lo“visto” pessoalmente, deve tê-lo conhe cido, deve ter aprendido a amá-lo e estar com Ele”.

L.8: Entre a missão de Maria e a missão do Sacerdote, a identificação é perfeita: obediência, dedicação e amor, pelo AMOR!

T: Peçamos à Maria, nossa Mãe, que a sua predileção especial pelos Sacerdotes seja sempre correspondida por eles, com a disponibilidade de servir e conduzir os fiéis para a sintonia diária e santificadora, com o próprio Deus.
PAI NOSSO... 10 AVE MARIAS e o GLÓRIA


QUINTO MISTÉRIO

L. 9: “A imagem de Jesus, que na Última Ceia levanta-se da mesa, retira o manto, pega uma toalha, amarra-a na cintura e se inclina para lavar os pés dos Apóstolos exprime o sentido do serviço e do dom manifestados em sua vida, obediente à vontade do Pai”.

T: “ Jesus indicou como sinal, distintivo de quem deseja ser seu discípulo, a profunda comunhão do amor. O Sacerdote deve ser um homem de comunhão, aberto a todos, capaz de fazer caminhar unido o rebanho que a bondade do Senhor lhe confiou, ajudando a superar as divisões, a enxugar lágrimas, a resolver divergências e incompreensões, a perdoar ofensas”.

L. 10: “O próprio existir dos religiosos e das religiosas fala do amor de Cristo, quando esses o seguem em plena fidelidade ao Evangelho e com alegria assumem os critérios de valor e comportamento. Tornam-se “sinais de contradição” para o mundo, cuja lógica, muitas vezes, é inspirada no materialismo, no egoísmo e no individualismo.

T: Neste 5º Mistério, roguemos ao bom Deus que fortaleça a vontade e a fidelidade de nossos Sacerdotes com o exemplo de vida e o desprendimento nas ações, despertando e incentivando sempre as reflexões e decisões dos jovens para abraçar a missão fraterna e eterna do Sacerdócio.


AGRADECIMENTO

Dir.: Infinitas graças vos damos, Soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de vossas mãos liberais. Dignai-vos agora e para sempre tomar-nos debaixo sob o vosso poderoso amparo e, para melhor expressarmos nosso agradecimento, vos saudamos com a SALVE RAINHA.


ENCERRANDO

Dir.: Somos gratos pela proteção de nosso Bom Pastor a nós e a todas as vocações, como também pela intercessão da Virgem Mãe, cuidadora de todos os vocacionados. Que bom termos celebrado este momento em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!


SUGESTÕES LITÚRGICAS PARA O DOMINGO DO BOM PASTOR E DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES



Primeiro olhar: No Mistério da Ressurreição, Cristo Bom Pastor nos atrai para sua Cruz e, depois de nos introduzir em seu Coração, fecunda-nos com a coragem de não temer as tribulações. Se a fecundação da vida divina se tornar vida em nossa vida, ele qualificará nossas escolhas, animará nossos encontros e nossos relacionamentos pessoais como testemunho autêntico da presença do Senhor ressuscitado em nosso meio.


ILUMINADOS PELA PALAVRA

O texto do Bom Pastor, tão cantado em poesia e sugerindo imagens de tranqüilidade e de paz, não corresponde ao contexto original do discurso de Jesus. Aquele foi um contexto polêmico, relacionado à festa litúrgica judaica da Dedicação do Templo, na qual se lia a Profecia de Ezequiel sobre os maus pastores que ludibriavam o povo (Ez 34). O discurso de Jesus, apresentando-se como Bom Pastor (Evangelho), ao contrário de poesia, é uma dura profecia criticando o modo como o poder religioso tratava e manipulava o povo. O esclarecimento disto está no final da perícope (não lida na Liturgia), onde João assinala que o discurso do Bom Pastor provocou divisão no meio do povo, a ponto de acusarem Jesus como possuído pelo demônio, o que merecia a condenação com pena de lapidação (Jo 10, 19-20). O texto do Bom Pastor, portanto, em vez de poético é provocador, polêmico e corajoso da parte de Jesus.

Jesus é o Bom Pastor! Um pastor diferente daqueles que conduzem as ovelhas com segundas intenções, com interesses pessoais. Jesus é o Bom Pastor que reúne seu rebanho e faz dos discípulos aqueles que ouvem e conhecem a Palavra de Deus (Evangelho). Somente Jesus é capaz de reunir o seu povo e conduzi-lo a locais onde a vida é abundante, porque ele e o Pai vivem a mesma vida, na unidade: “eu e o Pai somos um”, diz Jesus (Evangelho). Não se pode compreender o Evangelho sem esta afirmação, sem este fundamento, para entender que aquilo que Jesus faz é divino, que a Palavra de Jesus é a Palavra de Deus e que seguir Jesus nos faz divinizados, participantes do seu povo, do seu rebanho (salmo responsorial). No contexto da ressurreição de Jesus, vale dizer que a mão que conduz o rebanho de Deus é a mão do transpassado, do Pastor que deu a vida para que seu rebanho pudesse participar da vida plena, iniciada aqui na terra e festejada na eternidade (Evangelho), vestidos de brancos e tendo nas mãos a palma da vitória (2ª leitura).

Depois da ressurreição de Jesus, o interesse pela Palavra de Deus, o desejo de ouvir a voz do Bom do Pastor (Evangelho) crescia sempre mais: “toda a cidade” se reunia para ouvir a Palavra de Deus (1ª leitura). Ouvir, em sentido bíblico, significa acolher, deixar a Palavra ecoar no coração, na vida interior, onde é possível entrar em diálogo sincero; ouvir a Palavra de Deus é acolher a graça divina. A discussão de Paulo e Barnabé com os judeus enfatiza que a graça da Palavra de Deus foi recusada aos judeus e foi “ouvida”, acolhida pelos gentios (1ª leitura), quer dizer, deram ouvidos a voz do Bom Pastor (Evangelho), acolheram a graça divina e se dispuseram a fazer parte do rebanho do Senhor, daqueles que ouvem a voz do Bom Pastor (Evangelho).

Ouvir a voz do Bom Pastor, em muitas circunstâncias da vida, é expor-se à tribulação que pode ser física, com perseguições e assassinatos de cristãos (ontem e em nossos dias) e pode ser psicológica, tornando-se alvo de brincadeiras e provocações. João reforça o incentivo a continuar ouvindo a voz do Bom Pastor mesmo na tribulação, descrevendo no Apocalipse como os vencedores estão diante do Ressuscitado (2ª leitura). Não são somente os mártires que vestem esta roupa, mas todos que combatem a boa batalha da fé por terem acolhido a Palavra de Deus (1ª leitura) e se disporem a viver seguindo a voz do Bom Pastor (Evangelho).



CONTEXTO CELEBRATIVO

Os celebrantes são incentivados a ouvir a voz do Bom Pastor, valorizando a Palavra de Deus em suas vidas. O contexto celebrativo pretende destacar a importância do “ouvir”, ou seja, a capacidade de se deixar penetrar pela Palavra de Deus para que ela seja acolhida e, pouco a pouco, divinize a totalidade da vida de cada pessoa.

Oração

Senhor, Bom Pastor, a quem desejamos seguir para descobrir o caminho da nossa felicidade. De ti esperamos a auxílio, para que se abra o coração, e tantos jovens escutam o teu convite. Lançai na seara da juventude o desafio para seguir-te com fidelidade, tornando-os desprendidos e disponíveis para caminhar nas tuas sendas e para te responder: “Eis-me aqui!”. Ajudai todos os sacerdotes e religiosos a serem testemunhas e a testemunhar a alegria de responder com generosidade ao vosso chamado. Amém!

O QUE VALORIZAR NA CELEBRAÇÃO

Dois espaços se fazem presentes nesta celebração. O primeiro contempla o seguimento de Jesus Bom Pastor, que alimenta o seu povo com sua Palavra e com a segurança. Outro espaço é ocupado por aqueles que foram fiéis ao Bom Pastor e, por isso, trazem nas mãos as palmas da vitória.

Espaço simbólico: além da simbologia pascal, que ainda continua presente em nossas comunidades, esta poder ser enriquecida destacando a Palavra de Deus com um simbolismo do pastoreio de Jesus e as palmas da vitória. Uma palma, por exemplo, poderia ser colocada no pedestal do Círio Pascal, oferecendo aos celebrantes a facilidade de compreender o simbolismo.

Uma vez que haverá aspersão com a água batismal, nos ritos iniciais, será preciso preparar também um espaço onde colocar a água batismal, abençoada na Vigília Pascal.

Ambientação: depois de acolher os celebrantes, o ambientador poderá apresentar o contexto celebrativo através da canção “O Senhor é meu Pastor”, interpretado pelos “Cantores de Deus”. Se a melodia ainda não é conhecida, poderá ser aprendida do CD “Em Verso e em Canção”, dos “Cantores de Deus”. Outra canção tematizada no Bom Pastor também poderá ser escolhida para introduzir os celebrantes no contexto celebrativo deste Domingo. O ambientador deverá lembrar que neste Domingo celebra-se a Jornada Mundial de Orações pelas Vocações.

Outra possibilidade é transformar o ensaio do refrão proposto para a Oração dos Fiéis em oração, intercedendo operários para a messe.

Ritos iniciais: Com a mesma alegria de quem está revestido com as vestes brancas da vitória, recebida no dia do Batismo, os celebrantes se dispõem a ouvir e acolher a Palavra de Deus, que alimenta e faz com que a voz do Bom Pastor seja ouvida em nossos dias.

Procissão de entrada: a Cruz Processional é o cajado do Bom Pastor, que conduz sua Igreja ao encontro do alimento que dá vida plena.

Anotações práticas

Entrar com a Cruz processional, ladeada por dois ministros que, em vez de velas trazem nas mãos as palmas da vitória. Significado: quem caminha ouvindo a voz do Bom Pastor é conduzido pelo cajado do Bom Pastor, que é sua Cruz e é destinado a receber do mesmo Pastor Bom as palmas do vencedor.



Acolhida presidencial: desejar que a voz do Bom Pastor fale silenciosamente no coração de cada celebrante deste Domingo.

Modelo para acolhida presidencial

Irmãos e irmãs, a voz do Bom Pastor, que nos conhece pelo nome e nos conduz às fontes da vida eterna, esteja convosco. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Monição inicial: fazer memória da assembléia celeste e lembrar que todos somos chamados a participar desta mesma assembléia, desde o nosso Batismo.

Modelo de monição inicial

Ouviremos na 2ª leitura que a assembléia celeste é formada por aqueles que lavaram suas vestes no Sangue do Cordeiro. Eles seguiram a voz do Bom Pastor e, por isso estão vestidos de branco, de pé e com a palma da vitória na mão. No dia do Batismo recebemos uma veste branca e agora estamos de pé, diante do Cordeiro, porque participamos da ressurreição do Senhor. Iniciemos, pois, a celebração renovando nosso Batismo com o rito da aspersão da água batismal, abençoada na Vigília Pascal para que, ouvindo e seguindo o Bom Pastor, possamos participar da assembléia celeste e receber a palma da vitória de Jesus, o Ressuscitado. (O padre toma a água batismal e a distribui aos ministros que irão auxiliá-lo na aspersão, enquanto isso, o ministério da música canta uma canção).


Aspersão da água batismal: a renovação das promessas batismais acontece num clima de alegria e de confiança, pois o Bom Pastor nos conduz e protege nossas vidas.

Anotações práticas

O rito da aspersão poderá ser iniciado com a entrada da água batismal, levado ao altar por pessoas vestidas com vestes brancas, acompanhadas de outras com as palmas nas mãos.

Assim que terminar a aspersão, o padre convida os celebrantes a cantar o Glória.

Rito de glorificação inicial: glorificar Deus porque na vitória da vida, através da Ressurreição de Jesus, somos vitoriosos no Senhor, o Bom Pastor.

Modelo de motivação para o rito do glória

Participantes da vitória da vida sobre a morte, glorifiquemos Deus pela Ressurreição de Jesus, nosso Bom Pastor.


Oração do dia: além de suplicar a graça de participar da plenitude da vida, interceder também a graça de vocações sacerdotais e religiosas.

Anotações práticas

Depois do convite para a oração, o padre lembrará que a intenção principal desta celebração eucarística é pelas Vocações Sacerdotais, como sempre acontece no IV Domingo da Páscoa.


Oremos

Deus eterno e todo-poderoso, conduzi-nos à comunhão das alegrias celestes, e enviai à vossa Igreja vocações sacerdotais e religiosas, para que o rebanho possa atingir, apesar de sua fraqueza, a fortaleza do Pastor. PNSJC. Amém!


Liturgia da Palavra

Ouvir a voz do Bom Pastor, que continua falando na Palavra proclamada na assembléia, especialmente no Evangelho, torna-se um momento de intimidade com Cristo, que alimenta e encoraja os celebrantes a não temer as tribulações deste mundo.

Proposta para a homilia

Objetivo: encorajar os celebrantes a não temer as dificuldades (as tribulações, como diz a 2L) mas seguir em frente, ouvindo a voz do Bom Pastor e testemunhando a alegria de crer e viver de acordo com o Evangelho. Dinâmica: a dinâmica da proposta de homilia considera a realidade das tribulações e as dificuldades de ouvir a voz do Bom Pastor. Nas comunidades que usam datashow, a homilia poderá ser enriquecida com 2 ou 3 gravuras ou imagens do Bom Pastor e com imagens que incentivam a coragem de não temer as tribulações do mundo.


Oração dos fiéis: no Domingo que celebra a Jornada Mundial de Orações pelas Vocações, as preces intercedem a graça de novas e santas vocações para a Igreja.

Pres.: Elevemos nossa oração ao Pai e peçamos, nesse Dia Mundial de Orações pelas Vocações Sacerdotais e Religiosas, que envie operários para sua messe.

1.Pela Igreja, Povo de Deus que caminha nas estrada do mundo, para que seja fiel no seguimento da voz do Bom Pastor Jesus Cristo, rezemos ao Senhor.

T: (cantado) Envia, envia, Senhor, operários para a messe! escuta, escuta, esta prece, multidões te esperam, Senhor!

2.Pelos jovens, rapazes e moças, para que ouçam com clareza a voz de Jesus Bom Pastor, e se disponham a segui-lo no serviço ao povo de Deus, rezemos ao Senhor.

3.Para que a Palavra de Deus não encontre fronteiras nem limites, e para que o Senhor suscite vocações evangelizadoras em nossa comunidade, rezemos ao Senhor

4.Por todos aqueles que se consagraram ao serviço do Senhor, de modo particular por aqueles que passam dificuldades e crises vocacionais, para que encontrem na oração o caminho do discernimento, rezemos ao Senhor.

Pres.: Atendei nossos pedidos, Pai de bondade e Pastor supremo de vosso Povo. Olhai para vossa messe tão carente de operários, e despertai em nossos jovens muitas e santas vocações para o bem da vossa Igreja e da sociedade. PCNS. Amém!



Liturgia Sacramental: É com o coração fortalecido pela voz do Bom Pastor, ouvida no Evangelho, que os celebrantes se aproximam do trono do Cordeiro, o altar do Senhor, para ali depositar suas oferendas e deixar que suas vidas se tornem divinizadas.

Procissão das ofertas: aqueles que estão vestidos com a veste branca da vitória e se encontram diante do trono do Cordeiro Vitorioso, fizeram a mesma procissão que os celebrantes realizam nesta celebração e em todas as celebrações ofertoriais. Todos colocaram suas vidas no pão e no vinho e as apresentaram ao Senhor com a confiança de quem ouve e segue a voz do Bom Pastor.

Anotações práticas

A procissão das oferendas poderá ser ritualizada com jovens vestidos com túnicas brancas, levando as oferendas para o altar. Uma breve monição do padre ou do ambientador ajudará a entender o significado do gesto.


Ritos finais

O testemunho de vida, de quem ouve e se deixa conduzir pelo Bom Pastor, é conseqüência direta da participação desta celebração. Isto é motivo de alegria, porque mesmo nas tribulações deste mundo, o Senhor está sempre ao nosso lado.


Compromisso concreto: o compromisso concreto poderá ser um incentivo para que as famílias não deixem de rezar pelas vocações sacerdotais e religiosas e incentivem seus filhos e filhas à generosidade do seguimento radical do Evangelho. Considerando o Ano Sacerdotal, pode-se convidar um seminarista para testemunhar sua opção vocacional nos caminhos do Senhor. A conclusão do testemunho pode ser feita com alguns elementos da mensagem do Papa para o DMOV

Modelo de bênção final

Pres.: Deus Pai que hoje vos envia como “luz das nações para levar a salvação até os confins da terra”, vos conceda a graça da serenidade em todos os momentos de vossas vidas.

T: Amém!

P.: Jesus Cristo, o Bom Pastor que conduz suas ovelhas “ás fontes da água viva” e lhes concede a vida eterna, vos torne dóceis às suas Palavras.

T: Amém!

Pres.: O Espírito Santo, que une a Igreja na unidade de um só rebanho e um só pastor, conduza todas as vossas atividades em favor da unidade e da concórdia.

T: Amém!

Pres.: A bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo desça sobre vós e convosco permaneça para sempre.

T: Amém!

Para o envio dos celebrantes, pode-se dizer:

Pres.: Anunciem com palavras e com atos o evangelho de Cristo.

Ide em paz e testemunhai o evangelho com vossas vidas.

T: Graças a Deus!