SAV-Leste 2 - Minas Gerais e Espírito Santo

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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Na Mensagem para a Quaresma 2010, Bento XVI reflete sobre a justiça e insiste na necessidade de uma conversão interior que conduza a acolher e viver "a justiça de Deus"

Na costumada Mensagem do Papa para a Quaresma deste ano, Bento XVI propõe algumas reflexões sobre o tema da justiça, partindo da afirmação paulina: “A justiça de Deus manifestou-se por meio da fé em Cristo”.
Recordando o significado habitual da palavra “justiça” – “dar a cada um o que lhe é devido”, o Papa logo adverte que “aquilo de que o homem tem necessidade não lhe pode ser garantido por lei”, pois “precisa de algo mais íntimo que só gratuitamente lhe pode ser concedido”. Por outras palavras: “o homem vive daquele amor que só Deus lhe pode comunicar”.
Obviamente, reconhece a Mensagem, “os bens materiais são úteis e necessários – aliás o próprio Jesus se preocupou em curar os doentes e matar a fome às multidões que o seguiam”. Condenada assim “a indiferença que ainda hoje constringe centenas de milhões de seres humanos à morte por falta de alimento, de água e de medicamentos”. O facto é que, a justiça “distributiva” não consegue dar ao ser humano todo aquele “seu” que lhe é devido. Tanto como o pão, e ainda mais, o homem tem necessidade de Deus” – insiste a mensagem.
Comentando a afirmação de Jesus que “é de dentro, do coração dos homens, que provêm os propósitos de mal”, a Mensagem quaresmal deste ano denuncia “a tentação permanente do homem de identificar numa causa externa a origem do mal”. Trata-se, na verdade, de um pressuposto de muitas das ideologias modernas: dado que a injustiça vem “de fora”, para fazer reinar a justiça bastaria remover as causas externas que impedem que esta venha ao de cima. Este modo de pensar é ingénuo, míope. De facto, a injustiça, fruto do mal, tem origem no coração humano. Ali se encontram os germens de uma misteriosa conivência com o mal. Aberto por natureza ao livre influxo da partilha, o homem adverte dentro de si uma estranha força da gravidade que o leva a dobrar-se sobre si mesmo, a afirmar-se acima dos outros, contra eles: é o egoísmo, consequência da culpa original. Daqui a questão: Como libertar-se deste impulso egoísta, como abrir-se ao amor?
Procurando uma resposta, a mensagem do Papa para a Quaresma deste ano sublinha que “no coração da sapiência de Israel encontramos um profundo elo entre a fé no Deus que ‘levanta do pó o indigente’ e a justiça para com o próximo”. Deus está atento ao grito do mísero e, como resposta, pede para ser escutado: pede justiça para o pobre, o forasteiro, o escravo. “É necessário, portanto, sair da ilusão da auto-suficiência, daquele profundo estar fechado sobre si mesmo, que está na origem da própria injustiça”.
Na Carta aos Romanos, Paulo fala da “justiça de Deus”, manifestada por meio da fé em Cristo. Esta “justiça de Cristo” – observa Bento XVI – é antes de mais a justiça que vem da graça. Não é o homem que assegura a reparação, que se cura a si mesmo e aos outros. A “expiação” tem lugar através do “sangue” de Jesus. Não são os sacrifícios do homem a libertá-lo do peso das culpas, mas o gesto de amor de Deus que se abre até ao extremo de assumir “a maldição” que toca ao homem, para lhe transmitir “a bênção” que toca a Deus.
Fica claro que a justiça divina é profundamente diversa da justiça humana. Deus pagou por nós um preço exorbitante. A justiça da Cruz põe em evidência que o homem tem necessidade de Outro para ser plenamente ele próprio. Em última análise, “converter-se a Cristo, crer no Evangelho, significa sair da ilusão da auto-suficiência para descobrir e aceitar a própria indigência – indigência dos outros e de Deus, exigência do seu perdão e da sua amizade”.
A fé requer, portanto, humildade para aceitar ter necessidade de que um Outro mi liberte do “meu”, para dar-me gratuitamente “o seu”. O que acontece especialmente nos sacramentos da Penitência e da Eucaristia. Graças à acção de Cristo, podemos entrar na justiça “maior” – a do amor. “É com a força desta experiência que o cristão é levado a contribuir para formar sociedades justas, onde todos recebam o necessário para viver segundo a própria dignidade de homens e onde a justiça seja vivificado pelo amor”.

( texto integral da mensagem em "Documentos do Vaticano")

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Melhor pastoral vocacional: exemplo dos sacerdotes, afirma Papa

Melhor pastoral vocacional: exemplo dos sacerdotes, afirma Papa


Em sua mensagem para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações deste ano

 Não existe melhor pastoral vocacional que o exemplo positivo daqueles que já deram seu “sim” a Deus. Esta é a mensagem que o Papa Bento XVI propõe para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será comemorado no próximo dia 25 de abril.

No texto, que foi divulgado  pela Santa Sé, o pontífice afirma que “cada presbítero, cada consagrado e cada consagrada transmitem a alegria de servir Cristo, e convidam todos os cristãos a responderem à vocação universal à santidade”.

Portanto, acrescenta, “para se promover as vocações específicas ao ministério sacerdotal e à vida consagrada, para se tornar mais forte e incisivo o anúncio vocacional, é indispensável o exemplo daqueles que já disseram o próprio «sim» a Deus e ao projeto de vida que Ele tem para cada um”.

Em especial, o Papa dedica a mensagem aos sacerdotes, dentro do Ano Sacerdotal convocado pelo 150º aniversário da morte de São João Maria Vianney, afirmando a importância do seu testemunho dentro da comunidade cristã.

Ainda que a vocação seja um dom de Deus, explica o Papa, “Deus serve-se do testemunho de sacerdotes fiéis à sua missão, para suscitar novas vocações sacerdotais e religiosas para o serviço do seu povo”.

Neste sentido, destaca três elementos da vida sacerdotal que fazem parte deste testemunho: a amizade com Cristo, o dom de si mesmo e a comunhão.
Quanto à amizade com Cristo, Bento XVI afirmou que é o “elemento fundamental e comprovado de toda a vocação ao sacerdócio e à vida consagrada”.

“Se o sacerdote é o ‘homem de Deus’, que pertence a Deus e ajuda a conhecê-lo e a amá-lo, não pode deixar de cultivar uma profunda intimidade com Ele e permanecer no seu amor, reservando tempo para a escuta da sua Palavra.”

O segundo aspecto é o “dom total de si mesmo a Deus”, do qual “brota a capacidade para se dar depois àqueles que a Providência lhe confia no ministério pastoral, com dedicação plena, contínua e fiel, e com a alegria de fazer-se companheiro de viagem de muitos irmãos”.
“A história de cada vocação cruza-se quase sempre com o testemunho de um sacerdote que vive jubilosamente a doação de si mesmo aos irmãos por amor do Reino dos Céus. É que a presença e a palavra de um padre são capazes de despertar interrogações e de conduzir mesmo a decisões definitivas”, acrescenta o Papa, citando a Pastores dabo vobis, de João Paulo II.
Em terceiro lugar, trata sobre a importância de que o sacerdote seja “um homem de comunhão, aberto a todos, capaz de fazer caminhar unido todo o rebanho que a bondade do Senhor lhe confiou, ajudando a superar divisões, sanar lacerações, aplanar contrastes e incompreensões, perdoar as ofensas”.

“Os jovens, se virem os sacerdotes isolados e tristes, com certeza não se sentirão encorajados a seguir o seu exemplo. Levados a considerar que tal possa ser o futuro de um padre, vêem aumentar a sua hesitação. Torna-se importante, pois, realizar a comunhão de vida, que lhes mostre a beleza de ser sacerdote”, acrescenta.

Isso, conclui o pontífice, “aplica-se também à vida consagrada. A própria existência dos religiosos e religiosas fala do amor de Cristo, quando O seguem com plena fidelidade ao Evangelho e assumem com alegria os seus critérios de discernimento e conduta”.
Assim, chegam a ser “sinais de contradição para o mundo, cuja lógica frequentemente é inspirada pelo materialismo, egoísmo e individualismo. A sua fidelidade e a força do seu testemunho, porque se deixam conquistar por Deus renunciando a si mesmos, continuam a suscitar no ânimo de muitos jovens o desejo de, por sua vez, seguirem Cristo para sempre, de modo generoso e total”.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

VIGÍLIA VOCACIONAL - 47 DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCACÕES


VIGÍLIA VOCACIONAL


47ª Dia Mundial de Oração Pelas Vocações

Tema: “O Testemunho suscita vocações”

Mensagem do Papa para o 47° dia mundial de oração pelas vocações
Ambiente
* Música de fundo alegre, com baixa intensidade;
* Círio Pascal ao lado do altar junto às flores;
* Candelabros de velas, de cada lado da custódia.

1. Acolhida

Dir.: Irmãos e irmãs: estamos reunidos nesta noite em comunhão com a Igreja no mundo inteiro que reza pelas vocações. Toda celebração é um acontecimento vocacional. Neste tempo, que queremos que seja intenso, cada um de nós não pode deixar de reconhecer a própria vocação pessoal, não pode deixar de ouvir a voz do Pai que, no Filho, pela força do Espírito, o chama a doar-se igualmente pela salvação do mundo. A oração também se torna caminho para o discernimento vocacional, não só porque Jesus mesmo convidou a rogar ao dono da messe, mas porque é somente na escuta de Deus que podemos chegar a descobrir o projeto que Deus mesmo traçou: no mistério contemplado, descobre-se a própria identidade, “escondida com Cristo em Deus”. A nossa atitude orante esta noite suscitará o desejo e a preocupação pelas vocações à vida religiosa, sacerdotal, missionária e laical. Unidos em torno do Círio Pascal, símbolo de Cristo ressuscitado, devemos manifestar a união de corações cujo centro é Jesus Cristo.

2. Canto: a escolha:Navegar
Como membro desta Igreja peregrina
Jesus Cristo me deixou inquieto

3. Exposição do Santíssimo (Glória a Jesus na Hóstia Santa)

4. Introdução

L 1: Jesus Cristo, estou aqui diante de Ti para cumprir o teu mandato: “Rogai ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua messe” (Mt 9, 38). Tu és o dono da messe e por isso venho pedir-Te o que Tu me mandaste pedir. Eu o ouvi e o li muitas vezes, mas só agora o tomo a sério, e quero dedicar-Te este momento de oração. Sempre te pedi por mim e pelas minhas coisas; de vez em quando pelos meus, mas poucas vezes te peço por algo, com que, até parece, que não tenho nada a ver. Assim, pensando bem, ao pedir-te que mandes apóstolos para os teus campos, peço indiretamente um dom para mim; esses operários que Tu mandas e que trabalham na tua messe serão para mim os mensageiros da tua palavra e do teu amor. Creio, Senhor, que estás aqui realmente presente neste sacramento admirável em que Tu, Senhor de todas as coisas, vens a mim como Pão que me fortalece no meu caminho.

Todos (cantado): Creio, Senhor, mas aumentai minha fé(bis)!

L 2: Creio Senhor, mas aumenta a minha fé. Creio que estás aqui comigo, que me escutas, que me falas interiormente sem ruído de palavras e que, indefeso desde o altar, és um sinal eloquente de amor, de doação, de entrega sem limites. Não só creio em Ti, como confio em Ti, porque és o amigo que deste a vida por mim; porque és a vida que me permite dar fruto; porque Tu tens palavras de vida eterna; porque és o Bom Pastor que me chama pelo próprio nome.

Todos (cantado): Tu és Senhor o meu pastor, por isso nada em minha vida faltará (bis).

L 3: Creio em Ti. Confio em Ti, e também Te amo porque Tu me amaste primeiro; porque deste a Tua vida para redimir o pecado; porque me abriste as portas do Teu Reino. Amo-Te pelo dom da vida que me deste de forma inesperada. Pelo dom da fé e do batismo; pela família cristã onde quiseste que nascesse e onde respirei essa fé sensível mas capaz de dar sentido a toda uma vida; pela comunidade que me ajuda a crescer nesta fé.

Todos (cantado): Eis me aqui Senhor, eis me aqui Senhor, pra fazer tua vontade pra viver do teu amor (bis)
Dir.: Venho a Ti, Jesus, para pedir trabalhadores para a tua vinha. Que Maria, a mãe dos Sacerdotes, esteja ao meu lado e seja Ela a primeira intercessora, que te peça a graça de enviares ao mundo sacerdotes, homens e mulheres consagrados e consagradas a Ti e ao teu Reino.

5. Oração pessoal (neste momento é importante guardar alguns minutos de silêncio, aproveitar para entregar a vida com todos os dons que Deus nos concedeu)

6. Canto: Tua Palavra é lâmpada para os meus pés Senhor, lâmpada para os meus pés Senhor, luz para o meu caminho (2x).

7. Leitura da Palavra de Deus (Jo 1,29.35-46)

8. Canto: Tua Palavra é lâmpada para os meus pés Senhor, lâmpada para os meus pés Senhor, luz para o meu caminho (2x).

L 1:

O testemunho fecundo de João Batista ...
Na aurora dos novos tempos, João Batista, com uma vida inteiramente dedicada a preparar o caminho de Cristo, testemunha que no Filho de Maria de Nazaré cumprem-se as promessas de Deus. Quando vê Jesus vindo ao rio Jordão, onde estava batizando, indica-o aos seus discípulos como “o cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29). O seu testemunho é tão fecundo que dois de seus discípulos, ouvindo falar assim, “passaram a seguir Jesus” (Jo 1,37).
Todos (cantado): Alguém chama
L 2 :
O testemunho de André ...

Também a vocação de Pedro, como escreve o evangelista João, passa pelo testemunho do irmão, André, o qual, após ter encontrado o Mestre e ter respondido ao seu convite de permanecer com Ele, sente a necessidade de logo lhe dizer aquilo que descobriu no seu “habitar” com o Senhor: “Encontramos o Cristo! – que quer dizer Messias. Então, conduziu-o até Jesus” (Jo 1,41-42).
Todos (cantado): Com amor eterno eu te amei

L 3:

O testemunho de Filipe ...
Assim aconteceu com Natanael – Bartolomeu –, graças ao testemunho de um outro discípulo, Filipe, que o comunica com alegria sua grande descoberta: “Encontramos Jesus, o filho de José, de Nazaré, aquele sobre quem escreveram Moisés, na Lei, bem como os Profetas” (Jo 1,45).

Todos (cantado): Vamos adorar a Deus (280) ou outro

L 4:

O testemunho hoje ...
A iniciativa livre e gratuita de Deus encontra e interpela a responsabilidade humana de quantos acolhem o seu convite a se tornarem instrumentos, com o próprio testemunho, do chamado divino. Isto acontece ainda hoje na Igreja: Deus usa o testemunho dos sacerdotes, fiéis à sua missão, para suscitar novas vocações sacerdotais e religiosas a serviço de Seu Povo.

Há três elementos essenciais para um eficaz testemunho de vida sacerdotal e da vida consagrada religiosa:

• a amizade com Jesus Cristo através da oração
• o dom total de si a Deus
• viver a comunhão

Todos (cantado): Pelo Batismo recebi uma missão ou
Batiza-me Senhor com teu Espírito

9. Oração pelas Vocações Sacerdotais, Consagradas e Missionárias

L 1: Senhor Jesus, prostrados diante de Ti, movidos pelo teu imenso amor, queremos apresentar-te a nossa homenagem de fé e de amor, de gratidão e de adoração, pondo nas tuas mãos tudo o que somos e temos. Tu estás aqui presente entre nós oculto na espécie do pão eucarístico. Em união com a Tua Mãe, vimos aqui para te acompanhar e te encontrar como nosso Amigo e luz das nossas vidas. Vimos pedir-te, pelo mundo, por todos os homens, pelos teus sacerdotes e homens e mulheres de vida consagrada. De forma especial, imploramos-Te, Senhor e dono da messe, que envies muitos e santos operários.

Todos: Pedimos-Te, Senhor.

L 2: Necessitamos de homens que emprestem os seus lábios para nos falarem de Ti, os seus pés para percorrerem o mundo pregando o Evangelho, as suas mãos para nos bendizer, os seus olhos para vermos neles o reflexo do Teu olhar amoroso. Pedimos-Te, Senhor, com humildade, rogamos-Te com ardor, envia-nos sacerdotes, depositários do teu poder salvador; envia-nos missionários, homens e mulheres consagradas que sejam luz nas profundezas do mundo, sal que nos livre da corrupção do mal e do pecado.

Todos: Envia, Senhor, operários à tua messe.

L 3: Os homens e mulheres consagradas deixam tudo para Te seguir na caridade perfeita. Por amor a Ti oferecem a sua liberdade, o melhor do seu afeto e do seu amor. Grande é a sua generosidade e grande é o dom da vida consagrada à Igreja.

Todos: Envia à Tua Igreja, Senhor, vocações à vida consagrada.

L 4: Missionários e missionárias, nos lugares mais remotos da terra, por vezes perseguidos, arriscando as suas vidas, pregam o Teu Evangelho a quem ainda não ouviu falar de Ti. Sofrem saudades, fadigas, incompreensões, e tudo suportam com amor.

Todos: Envia, Senhor, missionários à Tua Igreja.

L 1: Inspira e ajuda, Senhor, os sacerdotes que trabalham nos seminários e nas casas de formação para que deem à Tua Igreja santos, doutores, mártires, apóstolos, novas testemunhas de Cristo, cheias de um ardor missionário para a nova evangelização.

Todos: Envia-nos, Senhor, sacerdotes santos.

L 2: Pedimos-Te, Senhor, por todos aqueles que consagram suas vidas ao Serviço de Animação Vocacional, para que em nome de Cristo não deixem de lançar as redes para dar à Igreja as vocações de que necessita, a fim de cumprirem com a sua missão.

Todos: Envia-nos, Senhor, animadores vocacionais guiados por teu Espírito.

L 3: Pedimos-te, Senhor, por todos aqueles que se consagraram na aliança do Matrimônio; para que sejam cooperadores da graça e testemunhos vivos de fé; possam anunciar com a sua vida a indissolubilidade e santidade do vínculo matrimonial.

Todos: Cuida, Senhor, das nossas famílias.

L 4: Pedimos-te, Senhor, pelos lares cristãos, para que cultivem os valores de um amor generoso, serviçal e gratuito, educando para a disponibilidade e abrindo-se ao dom de uma vida consagrada.

Todos: Cuida, Senhor, dos nossos lares.

Dir.: Senhor Jesus, não deixes de enviar novos sacerdotes, homens e mulheres consagradas à Tua Igreja, pastores segundo o Teu coração. Eles são os instrumentos da Tua graça e do Teu amor, alimentam a nossa esperança, robustecem a nossa fé e fortalecem o nosso amor. Não nos deixes sós, Senhor. Enviai operários para a vossa messe; envia pescadores de homens que nos acompanham com as redes da Tua misericórdia. Envia, te pedimos com humildade e confiança, pastores segundo o teu coração.

Todos: Amém.

9. Canto: Me chamaste para caminhar contigo

10. Bênção com o Santíssimo (onde for possível)

11. Despedida

12. Canto Final (à escolha)

(SAV - Governador Valadares - MG)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Encontro dos Presbiteros - Itaici

O teólogo padre Stefano Raschietti debateu o tema da missão com os padres do 13º Encontro Nacional dos Presbíteros (ENP) na tarde deste domingo, 7, e destacou a importância desta reflexão na vida da Igreja.
“Missão não é, em primeiro lugar, uma atividade, mas é essência”, disse. “A Igreja é por sua natureza missionária. Isso constitui uma revolução no próprio conceito de Igreja, que procede da missio Dei. Não é mais a Igreja que envia missionários em qualidade de ‘missionante’, mas é ela própria enviada como ‘missionária’. Seu envio não é conseqüência: é essência”, acrescentou.

De acordo com o teólogo, a missão vem antes da Igreja. Segundo afirmou, não é a Igreja que tem uma missão, mas na missão de Cristo é que se cria uma Igreja. “A atividade missionária não é tanto uma ação da Igreja, mas é simplesmente a Igreja em ação”, observou. Leia mais:

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

ENP: Comunhão com Cristo leva à fidelidade à vocação, diz dom Esmeraldo

O presidente da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, dom Esmerado Barreto de Farias, destacou a missão como tema de sua homilia na missa que encerrou o primeiro dia de trabalho do 13º Encontro Nacional de Presbíteros, em Itaici, município de Indaiatuba (SP).

“Jesus é o missionário do Pai e experimenta que a fecundidade da missão não vem dos aplausos ou da recusa. A missão nasce da relação profunda de amor de Jesus com o Pai”, disse dom Esmeraldo.

Lembrando que a missão do padre se inspira na missão de Jesus Cristo, dom Esmeraldo apontou o caminho da fidelidade da vocação sacerdotal. É na comunhão com Jesus Cristo que somos chamados a viver a fidelidade de nossa vocação”.

O 13º Encontro Nacional de Presbíteros (ENP) foi aberto na tarde desta quarta-feira, 3, com a presença do secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa; do arcebispo de Campinas, dom Bruno Gamberini; do bispo de Santarém e presidente da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, dom Esmeraldo Barreto de Farias; do presidente da Comissão Nacional de Presbíteros, padre Francisco dos Santos, e do diretor da Casa de Retiro Vila Kostka, padre Giovane.
“Irmãos presbíteros, testemunhemos ao mundo nossa alegria de ser padre, hoje, não obstante as nossas fraquezas e pecados. O Reino é Dele e é para Ele e nele que somos para espalhar a mensagem da Boa Notícia aos pobres, oprimidos, marginalizados, levantar os caídos”, disse o presidente da Comissão Nacional dos Presbíteros, padre Francisco dos Santos.
Os padres comemoram neste encontro os 25 anos de realização dos ENPs. A data coincide com a comemoração do Ano Sacerdotal proclamado pelo papa Bento XVI no ano passado.
O ENP é organizado e coordenado pela Comissão Nacional de Presbíteros (CNP) com apoio da Comissão da CNBB para os Ministérios Ordenados. Sua preparação leva cerca de dois anos e envolve a participação de todos os padres com estudos do tema a ser debatido durante o encontro.
O 13º. ENP reúne 461 padres delegados e mais 45 convidados além de 12 bispos. Durante sete dias, os religiosos vão discutir temas ligados à vida dos padres, da Igreja e da sociedade. Um dos pontos altos da pauta será a Romaria que os padres farão ao Santuário de Aparecida, em Aparecida (SP), no sábado, 6.
No Santuário os padres concelebram uma missa às 9h, presidida pelo presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha. A Romaria faz parte das comemorações do Ano Sacerdotal e, por isso, a expectativa é de que aos 500 padres se somem outros vindos de outras regiões do país. A Rede Vida e a TV Aparecida transmitirão a cerimônia.

Acompanhe o 13o. ENP pelo twitter da CNBB: http://twitter.com/cnbbnacional

QUARESMA: RASGAR O CORAÇÃO A DEUS E AO PRÓXIMO NO AMOR

QUARESMA: RASGAR O CORAÇÃO A DEUS E AO PRÓXIMO NO AMOR


A cada ano, a Igreja cria as melhores disposições para que participemos do mistério pascal de Cristo e, para tanto, nos ajuda a viver esse “tempo favorável” da Quaresma, mediante a assimilação de sua espiritualidade. Cada celebração – Cinzas, Pentecostes, Cristo Rei, Todos os Santos, Finados - e cada tempo litúrgico – Advento, Natal, Quaresma, Páscoa, Tempo comum -, têm sua especificidade na sua relação com o mistério de Cristo, porém no que concerne à espiritualidade, há uma convergência porque todas se nutrem na mesma fonte - a ressurreição. Na realidade, nessas celebrações, a liturgia cristã não se volta para a observância de prescrições rituais, mas procura introduzir os fiéis na vivência do mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus.

O Ciclo Pascal inclui a Quaresma, período de quarenta dias, que vai da “Quarta feira de Cinzas ao início da missa vespertina de Quinta feira Santa na Ceia do Senhor.” Vivido o Tríduo Pascal, começa o tempo da Páscoa, com a celebração do Domingo da Páscoa, que se estende, por cinqüenta dias, até o domingo de Pentecostes.

A espiritualidade quaresmal está marcada por sua linguagem “marcadamente penitencial” e pelo apelo à conversão. A vivência da Palavra de Deus, a prática da oração e o testemunho da caridade são elementos essenciais que fomentam o desenvolvimento da espiritualidade quaresmal, com um chamado insistente à conversão; a razão é simples: não há mudança de vida se não há um consciente seguimento de Jesus Cristo, não há seguimento se não há conversão. Para que essa aconteça, é necessário que o discípulo de Cristo se coloque diante da realidade que vive, onde há valores e contra valores, fazendo-se necessário o estabelecimento de uma escala de prioridades, onde estejam privilegiados aspectos inerentes à vida, à convivência humana, ao trabalho, à espiritualidade.

Dessa maneira, pode-se falar de espiritualidade quaresmal, de uma forma palpável, quando os fiéis se alimentam da Palavra de Deus, quando vivem as celebrações de sua comunidade, quando praticam a caridade, simbolizada pela esmola; entre nós, a esmola assume a forma de participação ativa dos fiéis, através da “Coleta da Campanha da Fraternidade”, cujo significado vai além do simples ato de dar, porque consiste num solidário “gesto concreto” de doar, em face das necessidades da população ou de segmentos seus. A conversão não diz respeito somente à mudança na relação da pessoa com Deus; sem dúvida, aí está o ponto de partida; no entanto, a conversão é um olhar também da pessoa sobre si, não mais se vendo na ótica do individualismo, do egoísmo, mas na perspectiva da convivência, da abertura ao próximo, da solidariedade efetiva e da caridade social.

Jejuar não significa apenas privar-se dos alimentos. É uma experiência muito mais ampla. É abster-se das forças interiores que nos fragmentam. O jejum ajuda a nos libertar de nossos vícios e paixões desmedidas. Abre o nosso ser para a simplicidade. Ensina-nos a permanecer com o essencial. Abre o nosso apetite às coisas de Deus, elimina as impurezas interiores. Predispõe o espírito humano para integrar-se ao Espírito de Deus e questiona a nossa solidariedade com aqueles que nada tem, por causa da fartura de outros. Reafirma nosso itinerário espiritual, libertando-nos do egoísmo e incita a uma busca de vida plena, na vida nova que emanará da Páscoa do Senhor

Orar é colocar-se, numa atitude de fé perante Deus com o coração aberto, num diálogo de profundo amor. Neste tempo quaresmal a oração deve interpelar-nos a uma prática concreta de vida, ao testemunho e a contemplar o rosto das pessoas sofridas, vítimas da exclusão de nosso tempo e a evitar tudo o que é prejudicial à vida pessoal e à do próximo. O exercício da oração pessoal e comunitária deve se tornar nosso alimento diário para nos fortalecer não somente neste período, mas por toda a vida, para que ela seja fundada na vontade de Deus. A oração é uma maneira de ler a ação de Deus na história do mundo e perceber o seu rosto amoroso que acolhe a todos sem usar instrumentos de poder e de opressão.

Na Quaresma percorremos com Jesus Cristo o itinerário da tentação, da provação e da obediência filial ao Pai. transfigurando-nos Nele, cujo brilho cura-nos das cegueiras, renovando nossos olhos para a fé. É tempo de nos convertermos, renovarmos o templo interior, a fidelidade à Aliança com Deus, e crermos de todo o coração, rasgando-o para a vida nova, libertando-nos das amarras interiores para impelir-nos à misericórdia e à reconciliação.

Enfim, a espiritualidade da Quaresma implica penitência e conversão e, conseqüentemente, exige de todos nós uma mudança no modo de ser, de viver e de agir. Nesse sentido, cada um leva em consideração o universo de sua convivência familiar, de sua experiência comunitária e de seu relacionamento social. As marcas do egoísmo se revelam, com muita freqüência, na vida de pessoas e da coletividade, como conseqüência do pecado individual e coletivo. No entanto, também os efeitos da penitência e os frutos da conversão manifestam-se, de uma maneira muito visível, no espírito de desprendimento e serviço que os fiéis demonstram, ao assumirem a causa dos necessitados, em nossas comunidades, na educativa forma de trabalho voluntário. Sem dúvida, essa deve ser pra todos a linguagem, muito antiga e sempre atual, da espiritualidade quaresmal – a consciente busca de Deus, o cuidadoso olhar sobre si e o solidário serviço voluntário aos irmãos e irmãs.

Para refletir:

1. O seu comprometimento pessoal, neste tempo litúrgico, ilumina a sua caminhada espiritual durante todo o ano ou logo cai no esquecimento?

2. O que fazer para que a Quaresma em nossas comunidades seja um tempo de transformação da vida?

3. Diante do convite que Jesus me faz “Vem e segue-me!” Como me sinto após a reflexão deste texto?

AGENDA DO SAV LESTE II


PASTORAL: VOCACIONAL

ATIVIDADE DO REGIONAL LESTE II
- Reunião da coordenação das províncias

DATA
09 de março
01 de junho
05 de novembro

LOCAL:
CNBB –Av. João Pinheiro, 39 - 2° andar - Belo Horizonte -

CONTATO: Ir. Gervis Monteiro

ATIVIDADE:

1° Congresso Vocacional – Regional Leste II
Centro de Formação Martina Toloni -Vila Velha – ES.
Arquidiocese de Vitória
DATA:
30, 31 de jul a 01° de agosto
CONTATO:
Ir. Gervis Monteiro e Pe. Márcio Ferreira de Sousa
ATIVIDADE:
III Congresso Vocacional do Brasil
Itaici- São Paulo
03 a 07 de setembro de 2010.
CONTATO: Ir. Gervis Monteiro
ATIVIDADE:
Reunião dos coordenadores do SAV em nível nacional
Centro Rogate – São Paulo
DATA:
22 a 23 de março
Reunião Conjunta da CMOVC
DATA: 25 a 28 de outubro
LOCAL: Aparecida-SP
CONTATO:
Pe. Reginaldo
ATIVIDADE:
Celabração do dia do Bom Pastor
Tema: Testemunho suscita vocações
DATA: 4° domingo da Páscoa
CONTATO: Ir. Gervis e coordenadores das províncias eclesiástica
ATIVIDADE:
Celebrar as diversidades das vocações na Igreja.
Em todas as dioceses
DATA:Agosto mês vocacional
Tema: Discípulos Missionários a serviço das vocações’
CONTATO:
Ir. Gervis e coordenadores das províncias eclesiástica
Província de Belo Horizonte
ATIVIDADE:
Reunião da coordenação
DATA:
08 de fevereiro - Casa de Oliveira - BH-8h30min às 13h
03 de maio - Casa de Divinópolis - BH - 8h30min às 13h
04 de outubro - Casa de Sete Lagoas - BH - 8h30min às 13h
Seminário S. José em Belo Horizonte
- III Assembléia do SAV
DATA: 12 a 14 de novembro
LOCAL: Divinópolis

CONTATO:
Pe. Everaldo Quirino
Província de Belo Horizonte Pe. Everaldo Quirino
Província de Diamantina
ATIVIDADE:
Estudo do texto base do III Congresso Vocacional
LOCAl: Diocese de Almenara
data: 31 de abril a 01 de maio
contato: Pe. Aleandro Santos Vieira

Província de Juiz de Fora
ATIVIDADE:
- 1° Sínodo arquidiocesano
LOCAL: Juiz de Fora
13/12/2009 a 21/01/2010
- Estudo do texto base do III Congresso Vocacional
Local a definir
Data a definir
CONTOATO: Ir. Terezinha e Willian

Província de Mariana
ATIVIDADE:
Ceara: grande encontro de juventudes
DATA: 13 a 16 de fevereiro
LOCAL: Viçosa
- Reunião da coordenação
DATA:
20 de março
09 de outubro
- Estudo do documento final do III Congresso vocacional do Brasil
DATA: A definir
Novembro
CONTATO: Ir. Eva
- Encontros vocacionais
LOCAL: Governador Valadares
DATA: Um vez por mês
CONTATO: Padre Anderson José de Paula
- Reunião da coordenação do SAV e GV
Gov. Valadares
Um vez por por mês
CONTATO:
Padre Anderson José de Paula
- Assembléia de Animadores Vocacinais (Mariana)
Data: 15 de maio
Local: Ponte Nova

Província de Pouso Alegre
ATIVIDADE:
Encontro de Acompanhamento Vocacional
LOCAL: Três Corações Dioc. de Campanha
19 a 21 de fevereiro
CONTATO: Reginaldo
- Encontro Diocesano da OVS
LOCAl: Três Corações (Dia Mundial de Oração pelas Vocações)
25 de abril
- Congresso/Assembléia Vocacional
Diocese da Campanha
Data a definir
- Reunião da coordenação das dioceses do SAV
Diocese de Campanha
DATA: maio
- Encaminhamento para o I Congresso Regional
Local a definir
DATA: Junho e setembro
- Congresso Vocacional
Três Corações diocese de Campanha
DATA: 12 a 14 de novembro
Província de Montes Claros
ATIVIDADE: Reunião da coordenação
LOCAL: Paracatu
DATA: 02 de março
CONTATO: Pe. Antonio Eduardo